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Isto, porque poderia ser didáctico e útil para perceber a dificuldade que constitui a falta de recursos financeiros para os grupos independentes se aventurarem na política autárquica e as dificuldades e desvantagens que existem em comparação com quem concorre numa lista patrocinada pelos partidos.
Dois pontos.
1. Sei do que estou a falar, pois em 15 de Dezembro 1985 e em 17 de Dezembro de 1989 concorri, como membro de uma Lista de Independentes, à Junta de Freguesia de S. Pedro.
Neste caso fomos nós próprios, os candidatos, que metemos dinheiro do nosso bolso e confeccionamos, colocámos no terreno e distribuímos os materiais de campanha.
2. No caso dos 100% sei que, porventura, para além de alguns mecenas, houve necessidade de recorrer à banca, com o aval de alguns elementos do Movimento, para a obtenção de um empréstimo, que depois foi pago com o retorno que está previsto na lei e que depende do nível de votação obtida.
Neste caso correu bem. Os 100%, na votação para a Câmara Municipal, obtiveram 18,39% (6 168 votos), logo tiveram dinheiro para cobrir o empréstimo. Mas, se tal não tem acontecido?
"2. No caso dos 100% sei que, porventura, para além de alguns mecenas, houve necessidade de recorrer à banca, com o aval de alguns elementos do Movimento, para a obtenção de um empréstimo, que depois foi pago com o retorno que está previsto na lei e que depende do nível de votação obtida.
ResponderEliminarNeste caso correu bem. Os 100%, na votação para a Câmara Municipal, obtiveram 18,39% (6 168 votos), logo tiveram dinheiro para cobrir o empréstimo. Mas, se tal não tem acontecido?".
Provavelmente o ou os mecenas, assegurariam o "défice". Digo eu.
Mas para movimentos independentes, sem recursos próprios ou sponsors, o acto de candidatura equivale a uma aposta na Banca Francesa: ou sai pequeno, ou sai grande, ou saem ases.