Os mais atentos ao desenrolar da vida política na Figueira, devem ter dado conta que, OUTRA MARGEM, já em 24 de Abril passado chamava a atenção para o assunto: "os vereadores da oposição (leia-se PSD) raramente têm posições consonantes sobre os assuntos que vão a votação nas reuniões camarárias.
Carlos Tenreiro e Miguel Babo votam a favor. Ricardo Silva vota contra. Se Ricardo vota a favor, Carlos Tenreiro e Miguel Babo votam contra."
Tal como escrevi na altura: "ou estou muito enganado ou irá acontecer crispação e choque entre os vereadores Tenreiro e Babo com a actual estrutura partidária do PSD local."
Na edição de hoje do jornal DIÁRIO AS BEIRAS, aquilo que OUTRA MARGEM vinha adivinhando que, mais dia menos dia, iria acontecer, está escarrapachado em letra de imprensa: a situação interna do PSD/FIGUEIRA está ao rubro.
"Os vereadores do PSD Carlos Tenreiro e Miguel Babo foram confrontados, por carta registada enviada pela Comissão Política Concelhia do partido, com duas opções: ou renunciam ao mandato ou ser-lhes-á retirada a confiança política. Mas não foi estipulado um prazo para a tomada da decisão. A oferta do “presente” de Natal, ao que o DIÁRIO AS BEIRAS apurou, é partilhada pela direcção distrital social-democrata, que se reuniu este mês, na Figueira da Foz, com a estrutura local. Miguel Babo recebeu a carta no dia 24. A missiva só chegou ontem à caixa de correio de Carlos Tenreiro. Na carta, a Concelhia aguarda a renúncia ao mandato. Caso contrário, será “obrigada a retirar a confiança política” aos dois autarcas. Contactados pelo DIÁRIO AS BEIRAS, Miguel Babo e Carlos Tenreiro não prestaram declarações. Ricardo Silva, por seu lado, optou por declarar que não fala sobre assuntos internos do partido na comunicação social.
A falta de sintonia nas reuniões de câmara, resultando, não raras vezes, em diferentes sentidos de voto, já que o líder da direcção local do partido também integra a vereação, tem sido uma constante. A Concelhia do PSD acusa os dois vereadores de comportamentos políticos desviantes, colocando-os, agora, entre a espada e a parede. Se a opção for a retirada de confiança política, Carlos Tenreiro e Miguel Babo passam a vereadores independentes, reduzindo a vereação do PSD a um elemento. O PS, saliente-se, detém a maioria absoluta, com seis vereadores, no executivo camarário da Figueira da Foz."
Para o presidente da concelhia do PSD e também vereador, “quem define a estratégia do partido é a direcção local”.
Para Ricardo Silva, as coisas são claras como a água cristalina: “Quando alguém se candidata por um partido, sabe que existem regras e estatutos que têm de ser respeitados”.
Portanto, mais claro que isto não se pode ser: “quem manda na vereação é a Concelhia” e, portanto, “não há líder da vereação”.
Carlos Tenreiro e Miguel Babo chegaram ao fim da linha no PSD/FIGUEIRA?
Carlos Tenreiro e Miguel Babo votam a favor. Ricardo Silva vota contra. Se Ricardo vota a favor, Carlos Tenreiro e Miguel Babo votam contra."
Tal como escrevi na altura: "ou estou muito enganado ou irá acontecer crispação e choque entre os vereadores Tenreiro e Babo com a actual estrutura partidária do PSD local."
Na edição de hoje do jornal DIÁRIO AS BEIRAS, aquilo que OUTRA MARGEM vinha adivinhando que, mais dia menos dia, iria acontecer, está escarrapachado em letra de imprensa: a situação interna do PSD/FIGUEIRA está ao rubro.
"Os vereadores do PSD Carlos Tenreiro e Miguel Babo foram confrontados, por carta registada enviada pela Comissão Política Concelhia do partido, com duas opções: ou renunciam ao mandato ou ser-lhes-á retirada a confiança política. Mas não foi estipulado um prazo para a tomada da decisão. A oferta do “presente” de Natal, ao que o DIÁRIO AS BEIRAS apurou, é partilhada pela direcção distrital social-democrata, que se reuniu este mês, na Figueira da Foz, com a estrutura local. Miguel Babo recebeu a carta no dia 24. A missiva só chegou ontem à caixa de correio de Carlos Tenreiro. Na carta, a Concelhia aguarda a renúncia ao mandato. Caso contrário, será “obrigada a retirar a confiança política” aos dois autarcas. Contactados pelo DIÁRIO AS BEIRAS, Miguel Babo e Carlos Tenreiro não prestaram declarações. Ricardo Silva, por seu lado, optou por declarar que não fala sobre assuntos internos do partido na comunicação social.
A falta de sintonia nas reuniões de câmara, resultando, não raras vezes, em diferentes sentidos de voto, já que o líder da direcção local do partido também integra a vereação, tem sido uma constante. A Concelhia do PSD acusa os dois vereadores de comportamentos políticos desviantes, colocando-os, agora, entre a espada e a parede. Se a opção for a retirada de confiança política, Carlos Tenreiro e Miguel Babo passam a vereadores independentes, reduzindo a vereação do PSD a um elemento. O PS, saliente-se, detém a maioria absoluta, com seis vereadores, no executivo camarário da Figueira da Foz."
Para o presidente da concelhia do PSD e também vereador, “quem define a estratégia do partido é a direcção local”.
Para Ricardo Silva, as coisas são claras como a água cristalina: “Quando alguém se candidata por um partido, sabe que existem regras e estatutos que têm de ser respeitados”.
Portanto, mais claro que isto não se pode ser: “quem manda na vereação é a Concelhia” e, portanto, “não há líder da vereação”.
Carlos Tenreiro e Miguel Babo chegaram ao fim da linha no PSD/FIGUEIRA?
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