Em Março de 2016 o Governo pretendia fazer até ao fim desse ano a reavaliação do processo de agregação de freguesias para corrigir eventuais erros, já para as eleições autárquicas de 2017.
Segundo o que foi dito na altura, as conclusões "tinham que ser tiradas no decurso do ano de 2016 de forma a que se pudesse alterar o quadro no ano de 2017, para que nas eleições autárquicas, que que tiveram lugar em outubro de 2017, já houvesse um novo quadro, depois de feita a correção de erros manifestos ocorridos com a agregação de freguesias".
Em Novembro desse mesmo ano de 2016, porém, a posição já era diferente: o processo só seria resolvido depois das autárquicas de Outubro de 2017.
Como sabemos, até agora, nada aconteceu.
Recentemente, o Governo anunciou, mais uma vez, que vai reverter a reforma administrativa que, em 2013, extinguiu freguesias em todo o país.
Na Figueira da Foz, foram extintas quatro. Das 18 então existentes, sobraram 14.
Buarcos e São Julião fundiram-se. Ficou uma freguesia enorme: tem mais de 20 mil habitantes, o que representa cerca de um terço da população do concelho.
Na altua, José Esteves, então presidente de Buarcos foi contra.
Como se pode ler no jornal AS BEIRAS, edição de hoje, o agora presidente da junta da mega autarquia de Buarcos e São Julião, não mudou de opinião em relação ao seu voto contra a união das duas freguesias, quando o PSD e o extinto movimento Figueira 100% tomaram a iniciativa de propor a fusão de quatro freguesias.
Disse. “A minha posição não se alterou em relação ao que votei na Assembleia Municipal”.
Na altura, a Assembleia Municipal aprovou moções a favor da separação da Borda do Campo do Paião e de Santana de Ferreira-a-Nova.
Paulo Pinto, o presidente paionense, em declarações ao mesmo jornal, defende que até a proposta do Governo não for definitiva não se pronunciará sobre o assunto!
Contudo, não deixou de dizer: “Todos sabem que sou a favor da união das freguesias”.
Susana Monteiro, porém, presidente de Ferreira-a-Nova, pensa diferente.
“Sou a favor da separação”. Lembra, também, que aquela é a posição dos santanense e dos ferreirenses.
Nas Alhadas, segundo o presidente da junta está tudo no seu lugar.
“Brenha foi extinta, não houve uma fusão”, recorda Jorge Bugalho. “Sendo presidente da junta desde 2013, nada fiz para que isso acontecesse. Se não fiz nada para que Brenha fosse extinta, também nada vou fazer para que volte a existir enquanto freguesia”.
Contudo, respeitará a decisão que vier a ser tomada.
Vila Verde, é um caso diferente: embora tivesse conservado autonomia administrativa, perdeu território para freguesias vizinhas. A reversão do processo da extinção de freguesias poderá eventualmente ser uma oportunidade para os vilaverdenses recuperarem a área perdida.
Quanto aos partidos e continuando a citar o jornal AS BEIRAS, edição de hoje.
A posição da Concelhia do PS, de harmonia com o que disse o presidente Carlos Monteiro, está espelhada no voto a favor das moções aprovadas na Assembleia Municipal em prol da separação das freguesias.
Entretanto, não deixou de sublinhar. “Vamos esperar pela versão final da proposta do Governo para nos pronunciarmos sobre o assunto”.
Por sua vez, a Concelhia do PSD solicitou reuniões aos executivos das juntas das freguesias fundidas e vai reunir-se com ex-autarcas das freguesias extintas. Vai, também, propor que as assembleias de freguesias se pronunciem sobre o dossiê.
O actual presidente dos socialdemocratas figueirenses, Ricardo Silva, deixou, no entanto, clara a sua “opinião pessoal” sobre a iniciativa do seu partido, no mandato de 2009 – 2013.
“Não compreendi que tenha sido o PSD a acabar com as freguesias que ele próprio criou”!..
O que terá o presidente da câmara da Figueira da Foz a dizer sobre a herança da reforma administrativa feita para troika ver?..
Segundo o que foi dito na altura, as conclusões "tinham que ser tiradas no decurso do ano de 2016 de forma a que se pudesse alterar o quadro no ano de 2017, para que nas eleições autárquicas, que que tiveram lugar em outubro de 2017, já houvesse um novo quadro, depois de feita a correção de erros manifestos ocorridos com a agregação de freguesias".
Em Novembro desse mesmo ano de 2016, porém, a posição já era diferente: o processo só seria resolvido depois das autárquicas de Outubro de 2017.
Como sabemos, até agora, nada aconteceu.
Recentemente, o Governo anunciou, mais uma vez, que vai reverter a reforma administrativa que, em 2013, extinguiu freguesias em todo o país.
Na Figueira da Foz, foram extintas quatro. Das 18 então existentes, sobraram 14.
Buarcos e São Julião fundiram-se. Ficou uma freguesia enorme: tem mais de 20 mil habitantes, o que representa cerca de um terço da população do concelho.
Na altua, José Esteves, então presidente de Buarcos foi contra.
Como se pode ler no jornal AS BEIRAS, edição de hoje, o agora presidente da junta da mega autarquia de Buarcos e São Julião, não mudou de opinião em relação ao seu voto contra a união das duas freguesias, quando o PSD e o extinto movimento Figueira 100% tomaram a iniciativa de propor a fusão de quatro freguesias.
Disse. “A minha posição não se alterou em relação ao que votei na Assembleia Municipal”.
Na altura, a Assembleia Municipal aprovou moções a favor da separação da Borda do Campo do Paião e de Santana de Ferreira-a-Nova.
Paulo Pinto, o presidente paionense, em declarações ao mesmo jornal, defende que até a proposta do Governo não for definitiva não se pronunciará sobre o assunto!
Contudo, não deixou de dizer: “Todos sabem que sou a favor da união das freguesias”.
Susana Monteiro, porém, presidente de Ferreira-a-Nova, pensa diferente.
“Sou a favor da separação”. Lembra, também, que aquela é a posição dos santanense e dos ferreirenses.
Nas Alhadas, segundo o presidente da junta está tudo no seu lugar.
“Brenha foi extinta, não houve uma fusão”, recorda Jorge Bugalho. “Sendo presidente da junta desde 2013, nada fiz para que isso acontecesse. Se não fiz nada para que Brenha fosse extinta, também nada vou fazer para que volte a existir enquanto freguesia”.
Contudo, respeitará a decisão que vier a ser tomada.
Vila Verde, é um caso diferente: embora tivesse conservado autonomia administrativa, perdeu território para freguesias vizinhas. A reversão do processo da extinção de freguesias poderá eventualmente ser uma oportunidade para os vilaverdenses recuperarem a área perdida.
Quanto aos partidos e continuando a citar o jornal AS BEIRAS, edição de hoje.
A posição da Concelhia do PS, de harmonia com o que disse o presidente Carlos Monteiro, está espelhada no voto a favor das moções aprovadas na Assembleia Municipal em prol da separação das freguesias.
Entretanto, não deixou de sublinhar. “Vamos esperar pela versão final da proposta do Governo para nos pronunciarmos sobre o assunto”.
Por sua vez, a Concelhia do PSD solicitou reuniões aos executivos das juntas das freguesias fundidas e vai reunir-se com ex-autarcas das freguesias extintas. Vai, também, propor que as assembleias de freguesias se pronunciem sobre o dossiê.
O actual presidente dos socialdemocratas figueirenses, Ricardo Silva, deixou, no entanto, clara a sua “opinião pessoal” sobre a iniciativa do seu partido, no mandato de 2009 – 2013.
“Não compreendi que tenha sido o PSD a acabar com as freguesias que ele próprio criou”!..
O que terá o presidente da câmara da Figueira da Foz a dizer sobre a herança da reforma administrativa feita para troika ver?..
Sem comentários:
Enviar um comentário
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.