segunda-feira, 13 de agosto de 2018

A Aldeia e a vila que não existe, pois nunca existiu...

Citando Charles Chaplin.
"Na vida há um momento em que se sabe: 
Quem é imprescindível, quem nunca foi, quem não é mais, quem será sempre!"
(A Vila de São Pedro, criada em 5 de Junho de 2009, é a “a povoação de São Pedro (uma coisa que não existe!..), no concelho da Figueira da Foz, distrito de Coimbra, elevada à categoria de Vila”.
Se duvidam disto, leiam o Diário da República nº. 150, 1ª. Série, Lei nº. 58/2009.)
O braço esquerdo do Mondego, é o rio da minha Aldeia...
... o rio da minha Aldeia deveria fazer pensar.
Quem está ao pé dele, não está apenas e só ao pé dele... 
Portanto, não deveria limitar-se a estar apenas e só ao pé dele... 
Antes de desaguar nas águas do oceano Atlântico, junto à Quinta do Canal, defronte a Lares, o Mondego divide-se em dois braços, formando um delta. 
O braço direito banha Vila Verde. O braço esquerdo, é o rio da minha Aldeia.
O  braço sul, o rio da minha Aldeia, deixa o canal principal do Mondego, na zona conhecida como Cinco Irmãos, a cerca de seis quilómetros a montante da Figueira da Foz, e corre entre a ilha da Morraceira e a margem esquerda do estuário. 
Depois de passar frente à minha Aldeia, deixando para trás o Portinho da Gala e a Ponte dos Arcos, o rio da minha Aldeia funde-se no braço norte, em frente à cidade,  junto aos estaleiros e porto de pesca, relativamente perto do local onde até meados do século XIX se situava a barra do porto, quando o braço sul era o canal principal do rio que banha a cidade. 

O rio da minha Aldeia, não sendo o que já foi, continua a ser fonte de vida, de prazer, de divertimento e de lazer. 
Continua a ser de um agrado incontornável olhá-lo, conhecer os seus recantos, as suas correntes e as suas contra-correntes, as suas diferentes tonalidades, o seu murmurar!.. 
Uma coisa é ser. Outra, é gostar de (a)parecer... 
Para quem é, o rio da minha Aldeia continua a provocar emoções... 
Mas, é preciso estar atento!
O rio da minha Aldeia, tem uma particularidade: enche na maré alta e quase seca na baixa-mar...

Sem comentários:

Enviar um comentário

Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.