António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
terça-feira, 31 de outubro de 2017
Amanheceu mais um dia quente com alguma neblina, o que dá um certo ar de difusibilidade ao rio que vejo da minha janela. Confesso que me deixei ficar alguns instantes a seguir o romper do sol. Que agradável que é poder perder-me assim um pouco!..
- Isabel Maranha Cardoso, via AS BEIRAS
2 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
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O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
É pena que a Isabel Msranha tenha optado por fazer crónicas politicamente correctas, com temas pouco ou nada polémicos e quase cimo o melhoral - nem bem, nem mal. Será o efeito inibidor do peso politico do marido? Quando apareceu como cronista nas Beiras, estávamos à espera de uma Isabel acutilante sobre os assuntos da pobre Figueira. Lamento dizer isto : -Muita parra e pouca uva. A crise desta terra até afecta as e os escrivas. Honra seja feita ao Mestre Agostinho, que foge da trela como o diabo da cruz. Que nunca lhe doa a mão que segura a pena.
ResponderEliminarMestre Agostinho não vai em cantigas o que é para dizer diz-se não importa se ficam ou não com azia.
ResponderEliminarOs interesses da região estão acima de tudo.
Que nunca lhe doam a ponta dos dedos na hora de teclar.