Durante o fim de semana, alguém colocou autocolantes nas ranhuras das moedas dos parquímetros da Figueira Parques com a seguinte informação: "por falta de licenciamento, a Câmara da Figueira da Foz havia desativado os aparelhos".
De harmonia com o que vem hoje a público no jornal AS BEIRAS, "a autarquia e a empresa público-privada vão participar a ocorrência ao Ministério Público".
Entretanto, os funcionários da Figueira Parques, ontem de manhã, retiraram os autocolantes.
Fonte da administração da empresa afirmou ao mesmo jornal, que os autocolantes provocaram prejuízos, já que os automobilistas mais madrugadores, durante as primeiras horas, não pagaram estacionamento.
“O assunto vai ser remetido para o MP, para averiguações”, adiantou o gabinete da presidência da câmara. O que está em causa, explicou aquela fonte, é o “uso abusivo do logotipo da autarquia” e a “mensagem falsa e lesiva”.
Ao que o jornal As Beiras apurou, haverá testemunhas que podem identificar quem colocou os autocolantes.
A Figueira Parques, explora cerca de mil lugares de estacionamento pagos na cidade da Figueira da Foz. Neste momento, a empresa está a construir um parque de estacionamento para viaturas rebocadas nas instalações da PSP. A obra deverá ficar concluída até ao fim de junho próximo. Como contrapartida, a Figueira Parques, que assegura o pessoal de serviço e toda a logística inerente, vai requalificar a zona exterior das instalações da PSP.
Há vários anos que a concecionária não coloca o bloqueador nem reboca dos lugares concessionados os veículos sem o respetivo pagamento ou indevidamente estacionados, por não dispor de um espaço
adequado para o efeito.
Os automobilistas, segundo o jornal AS BEIRAS, edição de hoje, "terão de pagar cerca de 80 euros pelo serviço do reboque, cerca de 70 euros pelo desbloqueio e cerca de 20 euros por cada 24 horas da viatura no parque. Perante aqueles números, mais vale cumprir as regras."
A empresa tem um sócio privado, que cobra 35 por cento das receitas, estrutura societária que o actual executivo camarário herdou do antecessor.
O accionista maioritário, ou seja, a autarquia, quer rever o contrato de concessão, que considera prejudicial para o município...
Estaremos a caminho da privatização da exploração do estacionamento pago na Figueira da Foz?..
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