"Ser historiador significa ser racionalista. Sem milagres. Os Portugueses teriam obrigação de saber isso (pelo menos desde Alexandre Herculano, no século XIX). A posição pessoal deste historiador português — que se define a si próprio como sendo filosoficamente agnóstico (apesar de ter as suas origens familiares, na Beira Alta, monárquicas e católicas) — é a posição de considerar que, hoje em dia, em Portugal, alguém deve ter a coragem e a lucidez de, longe da multidão, ser capaz de falar e de escrever, para recusar a ignorância, a idolatria, a superstição e o fatalismo; a hipocrisia e o obscurantismo; o oportunismo político e comercialismo despudorado; tudo isso que, na verdade, está patente no fenómeno social e mediático de "Fátima", nacional e internacionalmente. Tudo isso que, infelizmente, se constata que até vai sendo aumentado (!), e glorificado… e assim vai sendo transformado em sinónimo do que significa este país, Portugal. Um país falido, subdesenvolvido, e insustentável. Medieval, em plenos séculos XX e XXI."
Para ver o vídeo com as declarações de Alfredo Pinheiros Marques, sobre Portugal e as "Aparições de Fátima" (1917), basta clicar aqui.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.