"Grupo francês prepara-se para criar 400 empregos em Guimarães"...
Em tempo.
Ampliação do Foz Plaza para o horto municipal da Figueira da Foz pode gerar dois mil postos de trabalho.
quarta-feira, 31 de maio de 2017
Vala de Buarcos
Desde segunda-feira que anda uma empresa a limpar a vala de Buarcos....
Esta obra, registe-se, a obra da engenharia camarária do séc XXI, até ao momento, obriga a manutenção permanente!..
PS.
Descobrimos (leia-se a ANC - Agência Caralhete News) a finalidade do passeio em betão..
É para permitir o acesso ao camião para limpeza da vala...
Esta obra, registe-se, a obra da engenharia camarária do séc XXI, até ao momento, obriga a manutenção permanente!..
PS.
Descobrimos (leia-se a ANC - Agência Caralhete News) a finalidade do passeio em betão..
É para permitir o acesso ao camião para limpeza da vala...
SETE ANOS DEPOIS A LIMPEZA DO AREAL!..
Desde há 7 anos, que o extenso areal, junto à torre do relógio não era alvo de uma operação de limpeza.
O que terá levado as mentes brilhantes da arquitetura municipal da era João Ataíde a arrepiar caminho?..
A forte contestação popular?..
Ou o facto de estarmos em 2017, ano de eleições autárquicas?
Fica registada a coerência desta gestão municipal.
Como diria Woody Allen, "coerência é o fantasma das mentes pequenas".
A política na Figueira, neste momento, é um jogo complexo que testa os limites da estratégia, a habilidade de cada um e a articulação do conjunto... (II)
Se há coisa que sempre gostei de fazer na vida, é passear pela praia fora de época.
Ao longo dos anos, tive vários momentos surpreendentes, semelhantes a este que a foto documenta!
Perguntar-me-ão: mas, isso tem algum préstimo?..
No mínimo, captou a atenção do fotógrafo...
Lembrei-me disto a propósito deste comunicado do MPT FIGUEIRA DA FOZ, que, ao que me contaram, tanta polémica levantou nas redes sociais!..
Ontem, o Carlos Romeira deve ter ganho o dia...
Ao longo dos anos, tive vários momentos surpreendentes, semelhantes a este que a foto documenta!
Perguntar-me-ão: mas, isso tem algum préstimo?..
No mínimo, captou a atenção do fotógrafo...
Lembrei-me disto a propósito deste comunicado do MPT FIGUEIRA DA FOZ, que, ao que me contaram, tanta polémica levantou nas redes sociais!..
Ontem, o Carlos Romeira deve ter ganho o dia...
terça-feira, 30 de maio de 2017
A política na Figueira, neste momento, é um jogo complexo que testa os limites da estratégia, a habilidade de cada um e a articulação do conjunto...
MPT JÁ ESCOLHEU O SEU CANDIDATO PARA S. JULIÃO E BUARCOS
Nota.
Por razões que só o Carlos Romeira saberá, entretanto, o título do comunicado passou a ter a seguinte redacção: MPT JÁ ESCOLHEU O CANDIDATO QUE APOIA PARA BUARCOS E S. JULIÃO.
Nota.
Por razões que só o Carlos Romeira saberá, entretanto, o título do comunicado passou a ter a seguinte redacção: MPT JÁ ESCOLHEU O CANDIDATO QUE APOIA PARA BUARCOS E S. JULIÃO.
Sempre me repugnou a sobranceria, o elitismo e a presunção oficial, da mesma forma que detesto o primarismo e a boçalidade. A Figueira é para ser pensada, sonhada e promovida, senhores "quens" de direito...
Isabel João Brites |
Por vezes estas coisas acontecem.
De harmonia com o que li na edição de hoje do jornal AS BEIRAS, a terceira Feira de Sabores Terra e Mar “ficou aquém” dos números alcançados na edição do ano passado, reconheceu a presidente da Associação Figueira com Sabor a Mar, Isabel João Brites.
“Houve pouca gente, para aquilo que se esperava”, admitiu a dirigente. O certame de 2016, de acordo com aquela responsável, foi frequentado por duas mil pessoas.
A mudança de local, do pavilhão do Parque das Gaivotas para a o complexo da piscina-mar, conjeturou a dirigente, “também poderá ter influenciado os resultados”. Por outro lado, a meteorologia não convidava a sair de casa.
A presidente da Figueira com Sabor a Mar, porém, aponta mais um motivo.
“O presidente da Câmara da Figueira da Foz, nas suas deslocações, sendo também presidente da Comunidade Intermunicipal Região de Coimbra, devia promover os eventos que se realizam na cidade. Ou então que nos disponibilize os contactos, para sermos nós a fazer a promoção, apesar de não termos a mesma infl uência que ele tem”, sustentou Isabel João Brites.
“Compete à câmara colaborar e proporcionar condições para que os privados possam realizar iniciativas. Foi o que aconteceu neste caso. Uma vez mais, tudo foi feito para que o evento pudesse ter condições para se realizar”, reagiu o gabinete da presidência da câmara!..
Autárquicas 2017 na Figueira....
Até ao momento, os candidatos têm-se limitado a dar alguns (poucos) sinais de vida, em partidos que parecem mortos!
(Pela amostra que já é possível ter das campanhas que já arrancaram, em 2017, na nossa cidade, dá para ver que é mais do mesmo: zero em originalidade, zero em conteúdo, zero em ideias.
Usam as mesmas palavras e os mesmos slogans.
Até ao momento, tem sido um vazio impressionante.)
Nota de rodapé.
«As eleições autárquicas são um momento fundamental da nossa democracia. Num certo sentido são as mais democráticas das eleições: milhares de portugueses nelas participam, a abertura a listas independentes contrasta com as limitações nas eleições legislativas, e percorrem toda a cadeia hierárquica da administração local, da freguesia ao município. São também a eleição com maior proximidade entre eleitos e eleitores, a elas concorrendo pessoas que são localmente conhecidas e reconhecidas (ou não), com forte personalização. Embora a partidarização seja muito forte, como em toda a vida pública portuguesa, a presença dos partidos é menor e muitas vezes diferente, visto que alguns autarcas têm muito mais independência das direcções partidárias do que os deputados, e não se coíbem de exprimir opiniões críticas, principalmente quando tem legitimidade eleitoral própria. (…)
Claro que nem tudo está bem nas eleições autárquicas, porque normalmente as belas tem sempre senãos. Existem fenómenos de caciquismo, e uma tendência para a promessa eleitoral insensata, que não dura mais do que o tempo da campanha. Infelizmente a tradição em candidaturas de vários partidos, com relevo para o PSD, CDS e PS, é o modelo das “vinte estações de metro” que o CDS quer fazer em Lisboa. Já nas candidaturas deste ano vi as mais fabulosas das promessas, incluindo um “precisamos de uma rotunda neste espaço”. No entanto, começa a haver uma crescente utilização nas campanhas eleitorais de listagens das promessas feitas na campanha anterior e do seu não cumprimento. É igualmente um passo em frente no escrutínio dos mandatos que talvez possa colocar alguma moderação. (…)
Mas o problema com as campanhas autárquicas, no exacto mimetismo com as nacionais nos dias de hoje, não é tanto o ridículo que muitas vezes era mais original do que o gozo que se lhe fazia, mas a insuportável cinzentismo dos dias de hoje. Ora esse cinzentismo é revelador, por um lado, da apropriação da política por agências de publicidade, marketing e comunicação, que pululam à volta dos partidos e que gostam imenso de campanhas eleitorais onde ganham bom dinheiro. Essas campanhas profissionalizadas caracterizam-se por incorporar a cultura do “não te mexas”, de falta de risco, de querer falar sempre de dentro de um enorme vazio. E essa é em grande parte a política dos partidos de governação, que como não tem nada a dizer refugiam-se nos estereótipos que são o molde da vida política dos dias de hoje. Não há nada para dizer, porque o que há para dizer não se pode dizer.
A amostra que já é possível ter das campanhas que já arrancaram em 2017, é disso um exemplo, sem originalidade, sem conteúdo, usando as mesmas palavras, os mesmos slogans, dum vazio impressionante. Os exemplos que refiro a seguir são todos de 2017, na sua maioria do PSD, CDS e PS, algumas do BE. O PCP tem mantido alguma prudência com um slogan único até agora: “trabalho, honestidade e competência”. (…) Temos as campanhas do “mais” e do “melhor” (…), depois há as campanhas da “mudança” (…), há as declarações de amor às terras. (…)
E isto é só o princípio, uma amostra de cerca de setenta campanhas concelhias já na rua. Duvido que para a frente vá ser muito melhor. O problema já não é das eleições autárquicas, é da esterilidade crescente da vida política nacional.»
"Eleições que estão vivas em partidos que estão mortos."
- José Pacheco Pereira, ontem no jornal Público.
(Pela amostra que já é possível ter das campanhas que já arrancaram, em 2017, na nossa cidade, dá para ver que é mais do mesmo: zero em originalidade, zero em conteúdo, zero em ideias.
Usam as mesmas palavras e os mesmos slogans.
Até ao momento, tem sido um vazio impressionante.)
Nota de rodapé.
«As eleições autárquicas são um momento fundamental da nossa democracia. Num certo sentido são as mais democráticas das eleições: milhares de portugueses nelas participam, a abertura a listas independentes contrasta com as limitações nas eleições legislativas, e percorrem toda a cadeia hierárquica da administração local, da freguesia ao município. São também a eleição com maior proximidade entre eleitos e eleitores, a elas concorrendo pessoas que são localmente conhecidas e reconhecidas (ou não), com forte personalização. Embora a partidarização seja muito forte, como em toda a vida pública portuguesa, a presença dos partidos é menor e muitas vezes diferente, visto que alguns autarcas têm muito mais independência das direcções partidárias do que os deputados, e não se coíbem de exprimir opiniões críticas, principalmente quando tem legitimidade eleitoral própria. (…)
Claro que nem tudo está bem nas eleições autárquicas, porque normalmente as belas tem sempre senãos. Existem fenómenos de caciquismo, e uma tendência para a promessa eleitoral insensata, que não dura mais do que o tempo da campanha. Infelizmente a tradição em candidaturas de vários partidos, com relevo para o PSD, CDS e PS, é o modelo das “vinte estações de metro” que o CDS quer fazer em Lisboa. Já nas candidaturas deste ano vi as mais fabulosas das promessas, incluindo um “precisamos de uma rotunda neste espaço”. No entanto, começa a haver uma crescente utilização nas campanhas eleitorais de listagens das promessas feitas na campanha anterior e do seu não cumprimento. É igualmente um passo em frente no escrutínio dos mandatos que talvez possa colocar alguma moderação. (…)
Mas o problema com as campanhas autárquicas, no exacto mimetismo com as nacionais nos dias de hoje, não é tanto o ridículo que muitas vezes era mais original do que o gozo que se lhe fazia, mas a insuportável cinzentismo dos dias de hoje. Ora esse cinzentismo é revelador, por um lado, da apropriação da política por agências de publicidade, marketing e comunicação, que pululam à volta dos partidos e que gostam imenso de campanhas eleitorais onde ganham bom dinheiro. Essas campanhas profissionalizadas caracterizam-se por incorporar a cultura do “não te mexas”, de falta de risco, de querer falar sempre de dentro de um enorme vazio. E essa é em grande parte a política dos partidos de governação, que como não tem nada a dizer refugiam-se nos estereótipos que são o molde da vida política dos dias de hoje. Não há nada para dizer, porque o que há para dizer não se pode dizer.
A amostra que já é possível ter das campanhas que já arrancaram em 2017, é disso um exemplo, sem originalidade, sem conteúdo, usando as mesmas palavras, os mesmos slogans, dum vazio impressionante. Os exemplos que refiro a seguir são todos de 2017, na sua maioria do PSD, CDS e PS, algumas do BE. O PCP tem mantido alguma prudência com um slogan único até agora: “trabalho, honestidade e competência”. (…) Temos as campanhas do “mais” e do “melhor” (…), depois há as campanhas da “mudança” (…), há as declarações de amor às terras. (…)
E isto é só o princípio, uma amostra de cerca de setenta campanhas concelhias já na rua. Duvido que para a frente vá ser muito melhor. O problema já não é das eleições autárquicas, é da esterilidade crescente da vida política nacional.»
"Eleições que estão vivas em partidos que estão mortos."
- José Pacheco Pereira, ontem no jornal Público.
Para que Joaquim Namorado venha, em breve, a ter o seu nome na toponímia figueirense...
Exmº. Senhor Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz
os peticionários abaixo identificados e assinados, pela presente, ousam solicitar a Sua melhor compreensão e atenção para o que passam a expor e solicitar:
1. Em 1983 Joaquim Namorado foi homenageado na Figueira, por iniciativa do jornal Barca Nova. 2 . Entre as diversas iniciativas, duas das quais promovidas pela Câmara Municipal da Figueira da Foz e aprovadas por unanimidade:
- a criação do Prémio Literário Joaquim Namorado e
- a integração na toponímia figueirense do nome do Poeta , tendo entãol sido aprovada a atribuição do seu nome a uma praceta que hoje tem o nome de Madalena Perdigão.
3. Muitos anos depois, no passado dia 30 de junho de 2014, na Biblioteca Municipal da Figueira da Foz, na inauguração de uma mostra bibliográfica comemorativa do centenário de nascimento de poeta, escritor e professor Joaquim Namorado, o vereador da Cultura, dr. António Tavares, verificando a injustiça que estava a ser cometida, prometeu vir a dar finalmente o nome de Joaquim Namorado à toponímia figueirense ;
4. o que até hoje não se concretizou!
5. A Biblioteca Municipal da Figueira da Foz, acabou por perder o espólio de Joaquim Namorado .
6. A cultura na Figueira merecia mais !
7. Perderam-se oportunidades em junho de 2014.
Nesta perspectiva os peticionários solicitam os bons ofícios de V. Exª. para que Joaquim Namorado, venha, em breve, a ter os seu nome na toponímia figueirense, uma cidade que ele escolheu para viver e morrer e a quem deu tudo.
Nota.
Para assinar esta petição, clicar aqui.
os peticionários abaixo identificados e assinados, pela presente, ousam solicitar a Sua melhor compreensão e atenção para o que passam a expor e solicitar:
1. Em 1983 Joaquim Namorado foi homenageado na Figueira, por iniciativa do jornal Barca Nova. 2 . Entre as diversas iniciativas, duas das quais promovidas pela Câmara Municipal da Figueira da Foz e aprovadas por unanimidade:
- a criação do Prémio Literário Joaquim Namorado e
- a integração na toponímia figueirense do nome do Poeta , tendo entãol sido aprovada a atribuição do seu nome a uma praceta que hoje tem o nome de Madalena Perdigão.
3. Muitos anos depois, no passado dia 30 de junho de 2014, na Biblioteca Municipal da Figueira da Foz, na inauguração de uma mostra bibliográfica comemorativa do centenário de nascimento de poeta, escritor e professor Joaquim Namorado, o vereador da Cultura, dr. António Tavares, verificando a injustiça que estava a ser cometida, prometeu vir a dar finalmente o nome de Joaquim Namorado à toponímia figueirense ;
4. o que até hoje não se concretizou!
5. A Biblioteca Municipal da Figueira da Foz, acabou por perder o espólio de Joaquim Namorado .
6. A cultura na Figueira merecia mais !
7. Perderam-se oportunidades em junho de 2014.
Nesta perspectiva os peticionários solicitam os bons ofícios de V. Exª. para que Joaquim Namorado, venha, em breve, a ter os seu nome na toponímia figueirense, uma cidade que ele escolheu para viver e morrer e a quem deu tudo.
Nota.
Para assinar esta petição, clicar aqui.
segunda-feira, 29 de maio de 2017
Cidadania é isto. Eles estão lá, porque os elegemos...
No passado sábado, a empresária e pioneira do Bodyboard Rita Rocha publicou no seu perfil de Facebook uma carta aberta dirigida ao Presidente da Câmara Municipal de Mafra.
O texto, que consiste numa reflexão crítica sobre o rumo desta vila (nomeadamente em questões fulcrais como a sustentabilidade ambiental e o desenvolvimento económico), já mereceu centenas de gostos e partilhas. E, entre as dezenas de comentários, recebeu resposta de quem de direito. Hélder Sousa Silva (responsável máximo do executivo municipal) deu feedback ao apelo.
Leiam, clicando aqui, o texto integral da carta aberta escrita por Rita Rocha e a resposta do Presidente da Câmara Municipal de Mafra.
O texto, que consiste numa reflexão crítica sobre o rumo desta vila (nomeadamente em questões fulcrais como a sustentabilidade ambiental e o desenvolvimento económico), já mereceu centenas de gostos e partilhas. E, entre as dezenas de comentários, recebeu resposta de quem de direito. Hélder Sousa Silva (responsável máximo do executivo municipal) deu feedback ao apelo.
Leiam, clicando aqui, o texto integral da carta aberta escrita por Rita Rocha e a resposta do Presidente da Câmara Municipal de Mafra.
A caminho da indiferença? (II)
"São muitas as eventuais razões da crescente abstenção dos cidadãos da tomada de posição em relação aos candidatos/aos eleitos/às suas decisões (mesmo quando estas se baseiam em fazer o possível para que nada seja mudado): falta de esclarecimento/informação, não-identidade com qualquer programa/candidato, desinteresse ou desconfiança relativamente à classe política, desagrado pelo modelo de Democracia, apelo à necessidade de “voto útil”, entre outras.
São também muitos os que defendem que a verdadeira cidadania e que a desinteressada participação cívica e política só são possíveis fora do sistema partidário, uma vez que este está irremediavelmente corrompido e sujeito a regras opacas e impossíveis de cumprir por quem se preocupe sobretudo em servir e não em servir-se.
Qualquer exagero (por definição o que ultrapassa o necessário) deve ser combatido pela Razão, através da ação, nunca pela abstenção, e a luta de grupos de cidadãos figueirenses (pela construção do by-pass, que resolva o triplo problema existente, contra a intervenção nas praias, considerando que a obra da APA agrava o problema de erosão, pela preservação do corredor verde, sobretudo para evitar a contínua impermeabilização dos solos) mostra que todos, mais do que envolvidos, devemos estar comprometidos em trabalhar para entregar um futuro aos nossos filhos que honre um tão grande passado. Como nos ovos com presunto: a galinha esteve envolvida, o porco… comprometeu-se!"
Ovos com presunto, uma crónica de Teotónio Cavaco.
Nota de rodapé.
Repito algo que em 22 de fevereiro de 2017, escrevi neste espaço.
É difícil encontrar outro tão forte e evidente sinal de fracasso de um sistema político: mais de metade dos cidadãos do nosso concelho não se interessam e não querem saber da sua vida e da gestão da sua cidade.
A origem do problema - os políticos sabem isso - está no funcionamento deficiente dos partidos. As manobras, as jogadas de bastidores, os truques, os jogos dos aparelhos partidários, foram desgostando e afastando os cidadãos e minimizando o exercício da cidadania. Primeiro, da participação. Depois, também do próprio exercício do direito ao voto.
Cada vez menos pessoas olham para os partidos como expressão das suas preocupações. Cada vez mais pessoas deixaram de ver os deputados e os eleitos locais como representantes do Povo. Entretanto - e isso é o mais grave para a saúde da democracia - o sistema parece estar de pedra e cal.
Porquê?
Simplesmente, porque a reforma necessária, teria de ir no sentido de atrair o envolvimento da cidadania, reforçar o poder de escolha dos eleitores, limitar e diminuir o poder absoluto dos directórios – e os directórios partidários não querem, mandam e não deixam.
O efeito deste estado de coisas é o que sabemos: a deterioração do sistema, a degradação da vida política e o definhamento da democracia.
Mas, isso, interessa pouco aos políticos no poleiro.
O importante, para eles, é garantir o "tacho", nem que para isso se tenham de prestar a todas as "panelinhas".
São também muitos os que defendem que a verdadeira cidadania e que a desinteressada participação cívica e política só são possíveis fora do sistema partidário, uma vez que este está irremediavelmente corrompido e sujeito a regras opacas e impossíveis de cumprir por quem se preocupe sobretudo em servir e não em servir-se.
Qualquer exagero (por definição o que ultrapassa o necessário) deve ser combatido pela Razão, através da ação, nunca pela abstenção, e a luta de grupos de cidadãos figueirenses (pela construção do by-pass, que resolva o triplo problema existente, contra a intervenção nas praias, considerando que a obra da APA agrava o problema de erosão, pela preservação do corredor verde, sobretudo para evitar a contínua impermeabilização dos solos) mostra que todos, mais do que envolvidos, devemos estar comprometidos em trabalhar para entregar um futuro aos nossos filhos que honre um tão grande passado. Como nos ovos com presunto: a galinha esteve envolvida, o porco… comprometeu-se!"
Ovos com presunto, uma crónica de Teotónio Cavaco.
Nota de rodapé.
Uma imagem das eleições que se realizaram em 1975 |
Repito algo que em 22 de fevereiro de 2017, escrevi neste espaço.
É difícil encontrar outro tão forte e evidente sinal de fracasso de um sistema político: mais de metade dos cidadãos do nosso concelho não se interessam e não querem saber da sua vida e da gestão da sua cidade.
A origem do problema - os políticos sabem isso - está no funcionamento deficiente dos partidos. As manobras, as jogadas de bastidores, os truques, os jogos dos aparelhos partidários, foram desgostando e afastando os cidadãos e minimizando o exercício da cidadania. Primeiro, da participação. Depois, também do próprio exercício do direito ao voto.
Cada vez menos pessoas olham para os partidos como expressão das suas preocupações. Cada vez mais pessoas deixaram de ver os deputados e os eleitos locais como representantes do Povo. Entretanto - e isso é o mais grave para a saúde da democracia - o sistema parece estar de pedra e cal.
Porquê?
Simplesmente, porque a reforma necessária, teria de ir no sentido de atrair o envolvimento da cidadania, reforçar o poder de escolha dos eleitores, limitar e diminuir o poder absoluto dos directórios – e os directórios partidários não querem, mandam e não deixam.
O efeito deste estado de coisas é o que sabemos: a deterioração do sistema, a degradação da vida política e o definhamento da democracia.
Mas, isso, interessa pouco aos políticos no poleiro.
O importante, para eles, é garantir o "tacho", nem que para isso se tenham de prestar a todas as "panelinhas".
A propósito de Joaquim Namorado: senhor regedor da cultura figueirinhas, pior que não ter onde cair morto, é não ter onde ficar em pé vivo...
"Porque é que o espólio de Joaquim Namorado abandonou a Biblioteca Pública da Figueira da Foz?
Não sendo nem filiado, apoiante ou simpatizante do PURP, não deixo porém, de partilhar aqui, esta publicação sobre a transferência do espólio de Joaquim Namorado para o Museu Do Neo Realismo em Vila Franca de Xira.
Quais eram as condições necessárias para o espólio deste autarca figueirense se manter na Figueira, e porque é que a edilidade o deixou abandonar o nosso concelho?"
Via Manuel Mesquita, que partilhou a publicação do O PURP - Partido Unido dos Reformados e Pensionistas, na Figueira da Foz.
Para que a memória não seja curta e tudo não acabe por ficar só para o boneco, recordo uma "outra homenagem".
Em 1983 Joaquim Namorado foi homenageado na Figueira, por iniciativa do jornal Barca Nova. Entre as diversas iniciativas, recordo duas promovidas pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, aprovadas por unanimidade: a criação do Prémio Literário Joaquim Namorado (liquidado por Santana Lopes, na sua passagem pela presidência da nossa câmara) e a integração na toponímia figueirense do nome do Poeta (chegou a ser aprovada a atribuição do seu nome a uma praceta, mas hoje o nome que lá está é outro - o de Madalena Perdigão).
Muitos anos depois, no passado dia 30 de junho de 2014, na Biblioteca Municipal da Figueira da Foz, na inauguração de uma mostra bibliográfica comemorativa do centenário de nascimento de poeta, escritor e professor Joaquim Namorado, o vereador da Cultura, dr. António Tavares, verificando a injustiça (mais uma...) que estava a ser cometida, prometeu vir a dar finalmente o nome de Joaquim Namorado à toponímia figueirense - o que até hoje não se concretizou.
A Biblioteca Municipal da Figueira da Foz, acabou por perder o espólio de Joaquim Namorado - os familiares do poeta fartaram-se de ver o nome e o legado deste continuamente enxovalhados pela câmara municipal de uma cidade que ele escolheu para viver e morrer e a quem deu tudo.
A cultura na Figueira merecia mais; muito mais. Não devia esgotar-se nas opções ideológicas do seu regedor actual. Leia-se António Tavares.
Perdeu-se essa oportunidade em junho de 2014.
Fica o registo e os votos de que Joaquim Namorado, em breve, venha a ter os seu nome na toponímia figueirense.
Senhor vereador da cultura, dr. Tavares: esta história da integração do nome de Joaquim Namorado na toponímia figueirense não é tão antiga como a Sé de Braga, mas já vem do tempo em que as coisas em Portugal ainda custavam em escudos!..
Não sendo nem filiado, apoiante ou simpatizante do PURP, não deixo porém, de partilhar aqui, esta publicação sobre a transferência do espólio de Joaquim Namorado para o Museu Do Neo Realismo em Vila Franca de Xira.
Quais eram as condições necessárias para o espólio deste autarca figueirense se manter na Figueira, e porque é que a edilidade o deixou abandonar o nosso concelho?"
Via Manuel Mesquita, que partilhou a publicação do O PURP - Partido Unido dos Reformados e Pensionistas, na Figueira da Foz.
Nesta fotografia, de 29 de janeiro de 1983, da esquerda para direita, estou eu, o Dr. Joaquim Namorado, o Pedro Biscaia, o Alexandre Campos e a minha filha Joana. |
Para que a memória não seja curta e tudo não acabe por ficar só para o boneco, recordo uma "outra homenagem".
Em 1983 Joaquim Namorado foi homenageado na Figueira, por iniciativa do jornal Barca Nova. Entre as diversas iniciativas, recordo duas promovidas pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, aprovadas por unanimidade: a criação do Prémio Literário Joaquim Namorado (liquidado por Santana Lopes, na sua passagem pela presidência da nossa câmara) e a integração na toponímia figueirense do nome do Poeta (chegou a ser aprovada a atribuição do seu nome a uma praceta, mas hoje o nome que lá está é outro - o de Madalena Perdigão).
Muitos anos depois, no passado dia 30 de junho de 2014, na Biblioteca Municipal da Figueira da Foz, na inauguração de uma mostra bibliográfica comemorativa do centenário de nascimento de poeta, escritor e professor Joaquim Namorado, o vereador da Cultura, dr. António Tavares, verificando a injustiça (mais uma...) que estava a ser cometida, prometeu vir a dar finalmente o nome de Joaquim Namorado à toponímia figueirense - o que até hoje não se concretizou.
A Biblioteca Municipal da Figueira da Foz, acabou por perder o espólio de Joaquim Namorado - os familiares do poeta fartaram-se de ver o nome e o legado deste continuamente enxovalhados pela câmara municipal de uma cidade que ele escolheu para viver e morrer e a quem deu tudo.
A cultura na Figueira merecia mais; muito mais. Não devia esgotar-se nas opções ideológicas do seu regedor actual. Leia-se António Tavares.
Perdeu-se essa oportunidade em junho de 2014.
Fica o registo e os votos de que Joaquim Namorado, em breve, venha a ter os seu nome na toponímia figueirense.
Senhor vereador da cultura, dr. Tavares: esta história da integração do nome de Joaquim Namorado na toponímia figueirense não é tão antiga como a Sé de Braga, mas já vem do tempo em que as coisas em Portugal ainda custavam em escudos!..
CDS/PP vai apresentar publicamente os candidatos à Câmara e Assembleia Municipal
Notas de rodapé.
1. A conferência de imprensa para apresentação dos candidatos do CDS/PP, realiza-se na próxima terça-feira pelas 15h3Om, na sede do partido, sita na Rua Bernardo Lopes.
Além do "cabeça de lista" à Câmara Municipal, na oportunidade será também apresentada a presidente do CDS/PP-Figueira, Marta Carvalho, como "cabeça de lista" à Assembleia Municipal.
2. COMUNICADO de Miguel Mattos Chaves
Com surpresa deparei-me com um post em que o Jornal das Beiras anuncia a minha Candidatura a Presidente da Câmara da Figueira da Foz. Notícia esta que é incorrecta em vários termos, a saber:
...
(1ª) Resido em Lisboa e não no Ribatejo;
(2ª) Tenho 64 anos, e não a idade que me é atribuída;
...
(3ª) Só Amanhã, Terça-feira Dia 30 de Maio, na minha deslocação à Figueira da Foz, em reunião que irei ter às 15h00m, com a Comissão Política Concelhia do CDS-PP da Figueira da Foz e sua Presidente, é que será tomada a decisão final;
...
Confirmo, no entanto, o Convite que me foi feito pela Senhora Presidente e a minha anuência, em princípio, mas que só será confirmada depois de eu ter a conversa de amanhã com as pessoas da Figueira da Foz;
....
(4ª) Sou Militante do CDS-PP e seu ex-dirigente nacional;
(5ª) Pertenci às direcções do Dr Manuel Monteiro, do Dr Ribeiro e Castro e do Dr Paulo Portas, como dirigente nacional;
...
(6,ª) Não obstante, o meu Partido Principal, como sempre o afirmei é Portugal e os seus interesses permanentes;
...
(7ª) Se me quiserem classificar no xadrez político/ideológico sou então um Conservador, Soberanista, e defensor de uma atitude de defesa dos Valores e Princípios do Personalismo-Cristão.
...
(8º) Tenho simpatia pelo modelo do Regime (questão acima dos Partidos) Monárquico.
...
(9ª) O meu Avô, Dr. José Mattos Chaves, viveu e trabalhou na Figueira da Foz como Jurista e Conservador do Registo Predial, até aos princípios da década de 1960;
...
(10ª) O meu Pai, nasceu na Freguesia de São Julião, estudou e viveu na Figueira da Foz onde completou o Liceu e foi depois para Universidade de Coimbra onde frequentou os 4 primeiros anos da Licenciatura, indo depois para Lisboa onde fez o 5º ano de Direito e se licenciou;
...
(11ª) A minha família teve casa na Figueira até ao final da década de 1960;
...
Reposta a questão, quero dizer que tenho passado férias nessa Cidade, onde me desloco com alguma frequência e onde irei amanhã.
...
Por agora é tudo.
Melhores cumprimentos e um abraço com estima pessoal a todos os Figueirenses que leram esta nota.
...
Miguel Mattos Chaves
Doutorado em Estudos Europeus pela Universidade Católica
Auditor de Defesa Nacional pelo Inst da Defesa Nacional
Gestor de Empresas
Docente Universitário
1. A conferência de imprensa para apresentação dos candidatos do CDS/PP, realiza-se na próxima terça-feira pelas 15h3Om, na sede do partido, sita na Rua Bernardo Lopes.
Além do "cabeça de lista" à Câmara Municipal, na oportunidade será também apresentada a presidente do CDS/PP-Figueira, Marta Carvalho, como "cabeça de lista" à Assembleia Municipal.
2. COMUNICADO de Miguel Mattos Chaves
Com surpresa deparei-me com um post em que o Jornal das Beiras anuncia a minha Candidatura a Presidente da Câmara da Figueira da Foz. Notícia esta que é incorrecta em vários termos, a saber:
...
(1ª) Resido em Lisboa e não no Ribatejo;
(2ª) Tenho 64 anos, e não a idade que me é atribuída;
...
(3ª) Só Amanhã, Terça-feira Dia 30 de Maio, na minha deslocação à Figueira da Foz, em reunião que irei ter às 15h00m, com a Comissão Política Concelhia do CDS-PP da Figueira da Foz e sua Presidente, é que será tomada a decisão final;
...
Confirmo, no entanto, o Convite que me foi feito pela Senhora Presidente e a minha anuência, em princípio, mas que só será confirmada depois de eu ter a conversa de amanhã com as pessoas da Figueira da Foz;
....
(4ª) Sou Militante do CDS-PP e seu ex-dirigente nacional;
(5ª) Pertenci às direcções do Dr Manuel Monteiro, do Dr Ribeiro e Castro e do Dr Paulo Portas, como dirigente nacional;
...
(6,ª) Não obstante, o meu Partido Principal, como sempre o afirmei é Portugal e os seus interesses permanentes;
...
(7ª) Se me quiserem classificar no xadrez político/ideológico sou então um Conservador, Soberanista, e defensor de uma atitude de defesa dos Valores e Princípios do Personalismo-Cristão.
...
(8º) Tenho simpatia pelo modelo do Regime (questão acima dos Partidos) Monárquico.
...
(9ª) O meu Avô, Dr. José Mattos Chaves, viveu e trabalhou na Figueira da Foz como Jurista e Conservador do Registo Predial, até aos princípios da década de 1960;
...
(10ª) O meu Pai, nasceu na Freguesia de São Julião, estudou e viveu na Figueira da Foz onde completou o Liceu e foi depois para Universidade de Coimbra onde frequentou os 4 primeiros anos da Licenciatura, indo depois para Lisboa onde fez o 5º ano de Direito e se licenciou;
...
(11ª) A minha família teve casa na Figueira até ao final da década de 1960;
...
Reposta a questão, quero dizer que tenho passado férias nessa Cidade, onde me desloco com alguma frequência e onde irei amanhã.
...
Por agora é tudo.
Melhores cumprimentos e um abraço com estima pessoal a todos os Figueirenses que leram esta nota.
...
Miguel Mattos Chaves
Doutorado em Estudos Europeus pela Universidade Católica
Auditor de Defesa Nacional pelo Inst da Defesa Nacional
Gestor de Empresas
Docente Universitário
domingo, 28 de maio de 2017
Sobre o "poder" figueirinhas...
Mas, tive esta semana a garantia, de quem esteve por lá várias vezes presente no sítio, que, nesta figueirinha, estou queimado.
Nada que não soubesse - há muito.
Soube-me bem saber que estou queimado pela frontalidade.
Sobretudo, por ser pela frontalidade educada.
Frontalidade educada, essa, que, parece, faz sombra e mossa.
Habituado a lidar com paradoxos: este, agradou-me sobremaneira.
Já agora fiquem a saber, pois não sabiam...
Estão a combater-me da forma mais fácil e mais dócil de lidar comigo...
Olhem para a minha cara de preocupado!..
Não têm nada que agradecer...
SOS Cabedelo quer travar intervenção em praias da Figueira da Foz. Movimento cívico apresentou queixa à Comissão Europeia e critica projecto da Agência Portuguesa do Ambiente
"O movimento cívico SOS Cabedelo quer que a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) reformule o projecto de intervenção nas praias a sul da foz do rio Mondego, na Figueira da Foz. Os activistas já tinham contestado o tipo de intervenção projectada, alegando que esta apenas iria agudizar o problema de falta de sedimentos na zona.
Na quarta-feira, o SOS Cabedelo endereçou uma queixa a Bruxelas, aos comissários da Política Regional, Corina Cretu, e do Ambiente, Assuntos Marítimos e Pescas, Karmenu Vella. Em questão, entendem os membros do movimento, está o “entrave à participação da cidadania e direito à informação”, a “contradição evidente entre o projecto e as recomendações do Grupo de Trabalho do Litoral” e erros de concepção que consideram que consideram “grosseiros”.
Depois de consultarem o projecto de “Reconstituição do Cordão Dunar do Cabedelo, a Norte da Praia da Leirosa e a Norte da Praia da Vagueira” na íntegra pela primeira vez, os membros do SOS Cabedelo dizem que avançaram com a queixa antes de analisarem o documento porque as máquinas começaram a “fazer trabalhos de ripagem de areias” na “zona de rebentação” da Praia da Leirosa. O movimento publicou na semana passada um vídeo em que se pode observar uma escavadora a operar à beira-mar.
Esta actividade, denuncia Miguel Figueira, membro do movimento, é contraditória com a informação prestada pela APA ao PÚBLICO no passado dia 21 de Abril. A agência referia que o reforço dunar seria feito com recurso a areia “localizada num depósito a uma distância média de transporte de 300 metros desde a praia do Cabedelinho”.
Os membros do SOS Cabedelo dizem que essa referência não estava no projecto, sendo que a ripagem de areias naquele local implica a destruição da duna hidráulica, “com a retirada de sedimentos ao mar” para fazer o reforço da primeira duna.
Contactada pelo PÚBLICO, a Agência Portuguesa do Ambiente remete um esclarecimento para o início da próxima semana. No final de Abril, a APA referia que “a não realização desta intervenção terá implicações graves de erosão no cordão dunar, com a fragilização ou mesmo destruição do sistema dunar”.
No sentido inverso, Miguel Figueira sustenta que “estas obras vão agravar o déficesedimentar”, com implicações ao longo de cerca de 50 quilómetros de costa para Sul, até ao Canhão da Nazaré. Com um valor de 483 mil euros, o contrato para a execução da obra foi assinado a 7 de Março e tem um prazo de 6 meses. O movimento defende que esse dinheiro deve ser aplicado na reposição sedimentar."
Via Público
Na quarta-feira, o SOS Cabedelo endereçou uma queixa a Bruxelas, aos comissários da Política Regional, Corina Cretu, e do Ambiente, Assuntos Marítimos e Pescas, Karmenu Vella. Em questão, entendem os membros do movimento, está o “entrave à participação da cidadania e direito à informação”, a “contradição evidente entre o projecto e as recomendações do Grupo de Trabalho do Litoral” e erros de concepção que consideram que consideram “grosseiros”.
Depois de consultarem o projecto de “Reconstituição do Cordão Dunar do Cabedelo, a Norte da Praia da Leirosa e a Norte da Praia da Vagueira” na íntegra pela primeira vez, os membros do SOS Cabedelo dizem que avançaram com a queixa antes de analisarem o documento porque as máquinas começaram a “fazer trabalhos de ripagem de areias” na “zona de rebentação” da Praia da Leirosa. O movimento publicou na semana passada um vídeo em que se pode observar uma escavadora a operar à beira-mar.
Esta actividade, denuncia Miguel Figueira, membro do movimento, é contraditória com a informação prestada pela APA ao PÚBLICO no passado dia 21 de Abril. A agência referia que o reforço dunar seria feito com recurso a areia “localizada num depósito a uma distância média de transporte de 300 metros desde a praia do Cabedelinho”.
Os membros do SOS Cabedelo dizem que essa referência não estava no projecto, sendo que a ripagem de areias naquele local implica a destruição da duna hidráulica, “com a retirada de sedimentos ao mar” para fazer o reforço da primeira duna.
Contactada pelo PÚBLICO, a Agência Portuguesa do Ambiente remete um esclarecimento para o início da próxima semana. No final de Abril, a APA referia que “a não realização desta intervenção terá implicações graves de erosão no cordão dunar, com a fragilização ou mesmo destruição do sistema dunar”.
No sentido inverso, Miguel Figueira sustenta que “estas obras vão agravar o déficesedimentar”, com implicações ao longo de cerca de 50 quilómetros de costa para Sul, até ao Canhão da Nazaré. Com um valor de 483 mil euros, o contrato para a execução da obra foi assinado a 7 de Março e tem um prazo de 6 meses. O movimento defende que esse dinheiro deve ser aplicado na reposição sedimentar."
Via Público
O Milagre das Rosas sempre se deu?..
"Dois mil postos de trabalho, um milhão e meio de encaixe, cinco mil participantes na discussão do PDM. Para conhecer o processo a fundo sobre os legítimos proprietários dos terrenos do Cabo Mondego, tive que estudar até ao Marquês de Pombal. Sou independente, mas mais socialista que alguns militantes. Espero que não mintam sobre aquilo que eu digo!"
"MILAGRE DAS ROSAS", via João Paredes
"MILAGRE DAS ROSAS", via João Paredes
sábado, 27 de maio de 2017
Recordando, Santos Silva, recentemente falecido. "Para além de engenheiro também foi homem de letras".
Imagem via Isabel Maria Coimbra |
A obra de Santos Silva tem tudo a ver com o tempo, a sua matriz. Trata da vida, da sua, família, dos seus amigos, das suas vivências, As suas personagens convivem connosco, os seus poemas falam-nos à emoção. O obreiro, enquanto director dos Serviços Municipalizados, do fornecimento de água a quase todo o concelho, o amante de Beethoven, o “discípulo” de S. Francisco, o devoto de Santo António.
O homem bom terminou a sua viagem sempre preocupado com os outros. O crente que nos revelava um conflito entre o modelo e o código, a experiência e a rotina, morreu serenamente. Diria solitariamente. Talvez meditando entre os acasos e as mais profundas certezas."
"Na morte de António dos Santos Silva", uma crónica de António Augusto Menano
O PS Figueira tem de ser muito mais do que este grupo de rapazes municipais, que não honram os valores nem a história do partido.
A Democracia, por aqui, nunca foi chá para todas as mesas.
Qualquer um que contribua com coerência e alguma tenacidade para que a liberdade seja real, passa a ser mal visto e, a seguir, malquisto. E, se estiver por dentro, será convidado a sair.
Qualquer um que contribua com coerência e alguma tenacidade para que a liberdade seja real, passa a ser mal visto e, a seguir, malquisto. E, se estiver por dentro, será convidado a sair.
Em África, quando os ditadores perdem o tino, até mandam incendiar o colmo que os protege...
O que vale, é que a escrita acaba por ser o pelouro escondido de muita gente.
Apesar de, no imediato, nada agradar mais aos políticos do que a memória curta dos eleitores, os políticos acabam por viver o drama da falta de memória dos que os rodeiam: todos nós, um dia, seremos apenas e essencialmente memória, que "é a consciência inserida no tempo", como escreveu um dia Frenando Pessoa.
O que vale, é que a escrita acaba por ser o pelouro escondido de muita gente.
Apesar de, no imediato, nada agradar mais aos políticos do que a memória curta dos eleitores, os políticos acabam por viver o drama da falta de memória dos que os rodeiam: todos nós, um dia, seremos apenas e essencialmente memória, que "é a consciência inserida no tempo", como escreveu um dia Frenando Pessoa.
Mas, o que é que é isto, óh meus?...
Na Figueira, somos ansiosos por natureza.
Procuramos o novo, a novidade, o diferente...
O que não se tem.
Vive-se na sofreguidão da inonavação permanente, em vez de se gozar aquilo que se conquistou.
Olhem para esta pérola, a que consegui chegar via Manuel Mesquita!..
"Que havia corridas de touros no Touril sabe-se há muito tempo, mas largadas de... hóspedes, é uma novidade recente na Avenida 25 de Abril, na Figueira da Foz!"
Procuramos o novo, a novidade, o diferente...
O que não se tem.
Vive-se na sofreguidão da inonavação permanente, em vez de se gozar aquilo que se conquistou.
Olhem para esta pérola, a que consegui chegar via Manuel Mesquita!..
"Que havia corridas de touros no Touril sabe-se há muito tempo, mas largadas de... hóspedes, é uma novidade recente na Avenida 25 de Abril, na Figueira da Foz!"
Com a ausência da Câmara Municipal e do governo português, 15 anos depois a Figueira assistiu ao "bota abaixo" de um navio que pode relançar a indústria naval no nosso concelho
Há cerca de 15 anos que não acontecia um “bota abaixo” na Figueira da Foz, de uma embarcação com as dimensões do "ferryboat" "Haksolok", navio com capacidade para transportar 377 pessoas e 25 automóveis, que vai ligar Díli, a ilha de Ataúro e o enclave de Oé-Cusse Ambeno, em Timor-Leste.
A embarcação, com cinco andares, tem capacidade para realizar viagens de longo curso.
Foi ontem lançado à água, nos estaleiros da Atlanticeagle Shipbuilding (antigos Estaleiros Navais do Mondego), onde foi construído.
O seu custo ascendeu a 13,3 milhões de euros.
A construção deste barco, é um contributo importante para relançar a indústria naval figueirenses.
Joaquim Peres, administrador da Atlanticeagle Shipbuilding, em declarações aos jornalistas, disse que a conclusão do "ferryboat" é "um cartão-de-visita fantástico, um excelente investimento e uma excelente aposta" feita pela concessionária.
"Tivemos vários potenciais clientes e estamos, neste momento, em fase de fazer alguns contratos novos, exatamente porque viram a qualidade com que construímos esta embarcação", sublinhou ainda no decorrer da cerimónia.
Segundo o administrador da Atlanticeagle Shipbuilding, há perspectiva de mais parcerias com Timor-Leste, sendo que estão a participar num concurso "para um segundo "ferry" para Timor".
"Há perspetivas de crescimento, sem dúvida", afirmou, dizendo ainda que a concessionária vai apostar também "na fibra de carbono" e noutro tipo de construções.
A cerimónia de lançamento à água do "ferryboat" "Haksolok" contou com a presença do bispo timorense Ximenes Belo e do antigo primeiro-ministro e actual presidente da Autoridade da Região Administrativa Especial de Oé-Cusse Ambeno, Mari Alkatiri. Participou, ainda, na cerimónia do batismo do barco o vice-ministro dos transportes e comunicações timorense, Inácio Moreira.
O Governo português não se fez representar, invocando incompatibilidade de agendas.
A Câmara da Figueira da Foz também esteve ausente.
A vereadora Ana Carvalho, em declarações ao jornal AS BEIRAS disse que não se apercebeu da chegada do convite, enviado, esta quarta-feira, por correio electrónico, afiançando que, se o tivesse visto, “teria muito gosto em estar presente”.
Entretanto, a Atlanticeagle tem vários contratos para assinar, ao mesmo tempo que se prepara para lançar um novo material, produzido à base de fibra de carbono, que poderá surpreender a indústria naval.
Neste momento, os estaleiros têm cerca de 200 postos de trabalho e deverão chegar aos 30 milhões de facturação em 2018.
A embarcação, com cinco andares, tem capacidade para realizar viagens de longo curso.
Foi ontem lançado à água, nos estaleiros da Atlanticeagle Shipbuilding (antigos Estaleiros Navais do Mondego), onde foi construído.
O seu custo ascendeu a 13,3 milhões de euros.
A construção deste barco, é um contributo importante para relançar a indústria naval figueirenses.
Joaquim Peres, administrador da Atlanticeagle Shipbuilding, em declarações aos jornalistas, disse que a conclusão do "ferryboat" é "um cartão-de-visita fantástico, um excelente investimento e uma excelente aposta" feita pela concessionária.
"Tivemos vários potenciais clientes e estamos, neste momento, em fase de fazer alguns contratos novos, exatamente porque viram a qualidade com que construímos esta embarcação", sublinhou ainda no decorrer da cerimónia.
Segundo o administrador da Atlanticeagle Shipbuilding, há perspectiva de mais parcerias com Timor-Leste, sendo que estão a participar num concurso "para um segundo "ferry" para Timor".
"Há perspetivas de crescimento, sem dúvida", afirmou, dizendo ainda que a concessionária vai apostar também "na fibra de carbono" e noutro tipo de construções.
A cerimónia de lançamento à água do "ferryboat" "Haksolok" contou com a presença do bispo timorense Ximenes Belo e do antigo primeiro-ministro e actual presidente da Autoridade da Região Administrativa Especial de Oé-Cusse Ambeno, Mari Alkatiri. Participou, ainda, na cerimónia do batismo do barco o vice-ministro dos transportes e comunicações timorense, Inácio Moreira.
O Governo português não se fez representar, invocando incompatibilidade de agendas.
A Câmara da Figueira da Foz também esteve ausente.
A vereadora Ana Carvalho, em declarações ao jornal AS BEIRAS disse que não se apercebeu da chegada do convite, enviado, esta quarta-feira, por correio electrónico, afiançando que, se o tivesse visto, “teria muito gosto em estar presente”.
Entretanto, a Atlanticeagle tem vários contratos para assinar, ao mesmo tempo que se prepara para lançar um novo material, produzido à base de fibra de carbono, que poderá surpreender a indústria naval.
Neste momento, os estaleiros têm cerca de 200 postos de trabalho e deverão chegar aos 30 milhões de facturação em 2018.
sexta-feira, 26 de maio de 2017
Comunicado da Comissão Política de Secção do PSD/Figueira da Foz em resposta ao comunicado do PS
Desorientação gera Pânico na Concelhia do PS
A Concelhia do PS, emitiu um comunicado, a propósito da venda do Horto ao privado F. Plaza, que confirma aos Figueirenses, que está divorciada da realidade e recorre ao embuste para encobrir a sua fragilidade e desorientação.
O Presidente Ataíde e a concelhia do PS ( que está desorientada face à contestação interna publicamente manifestada) assumiram que querem vender o terreno do Horto Municipal a um privado, no caso, o Centro Comercial F. Plaza.
Agora, face à generalizada contestação popular, vêm tentar sacudir responsabilidades usando a velha tática de "matar o mensageiro", já que não podem "matar" o autor, o Presidente Ataíde .
(já os ditadores romanos o faziam...).
Se de facto querem preservar o corredor verde das Abadias , então porque não o propuseram na alteração do PDM?
As intervenções do Presidente Ataíde e da concelhia do PS na AM foram de defesa da venda do horto ao F. Plaza.
As declarações em jornais do Presidente Ataíde e Vereadora foram claras quanto à intenção de atender à pretensão particular do F. Plaza para lhes vender o terreno e até anunciaram o preço.
Que a concelhia do PS está com receio da reação dos Figueirenses isso é notório.
A concelhia do PS, MENTE quando diz que a proposta do Presidente Ataíde não altera a finalidade do terreno, ALTERA PARA USO COMERCIAL ( senão já o tinha vendido ao F. Plaza).
A concelhia do PS MENTE, quando diz que o PSD está de acordo com o resto.
O PSD comunicou em tempo oportuno que ia ouvir os Figueirenses, que esperava explicações do autor da proposta, o Presidente Ataíde (que se recusou a ir às freguesias explicar aos figueirenses...), para emitir a sua opinião, o que fará oportunamente!
A Concelhia PS está em PÂNICO com a reação dos Figueirenses à sua intenção de vender o Horto ao particular F. Plaza ( vamos lá saber que interesses os movem...). O PSD não confunde os socialistas e muito menos os Figueirenses com a concelhia do PS.
A questão é simples, o Presidente Ataíde quis aprovar a alteração ao PDM sorrateiramente! Assumiu publicamente a venda do Horto ao F. Plaza, os Figueirenses e muitos militantes Socialistas fizeram ouvir o seu desacordo e agora quer recuar culpando os que contestam a venda?
Táticas antigas, da velha política , que os figueirenses em geral estão fartos. "O Rei vai nu" ... mas o Povo já reparou, só a concelhia do PS não quer ver.
O PSD voltará a apresentar a proposta de qualificar o terreno do horto como zona verde que deverá ser integrada na área do Parque de Campismo Municipal.
O PSD, a seu tempo, tornará pública a sua posição sobre esta proposta de revisão do PDM, que desde já continua a afirmar ser uma oportunidade perdida, porque sem estratégia, sem objetivos, sem a participação dos Munícipes e das forças vivas da sociedade não é possível discutir os legítimos interesses de todos os Figueirenses.
A Comissão Politica de Secção do PSD/Figueira da Foz
A Concelhia do PS, emitiu um comunicado, a propósito da venda do Horto ao privado F. Plaza, que confirma aos Figueirenses, que está divorciada da realidade e recorre ao embuste para encobrir a sua fragilidade e desorientação.
O Presidente Ataíde e a concelhia do PS ( que está desorientada face à contestação interna publicamente manifestada) assumiram que querem vender o terreno do Horto Municipal a um privado, no caso, o Centro Comercial F. Plaza.
Agora, face à generalizada contestação popular, vêm tentar sacudir responsabilidades usando a velha tática de "matar o mensageiro", já que não podem "matar" o autor, o Presidente Ataíde .
(já os ditadores romanos o faziam...).
Se de facto querem preservar o corredor verde das Abadias , então porque não o propuseram na alteração do PDM?
As intervenções do Presidente Ataíde e da concelhia do PS na AM foram de defesa da venda do horto ao F. Plaza.
As declarações em jornais do Presidente Ataíde e Vereadora foram claras quanto à intenção de atender à pretensão particular do F. Plaza para lhes vender o terreno e até anunciaram o preço.
Que a concelhia do PS está com receio da reação dos Figueirenses isso é notório.
A concelhia do PS, MENTE quando diz que a proposta do Presidente Ataíde não altera a finalidade do terreno, ALTERA PARA USO COMERCIAL ( senão já o tinha vendido ao F. Plaza).
A concelhia do PS MENTE, quando diz que o PSD está de acordo com o resto.
O PSD comunicou em tempo oportuno que ia ouvir os Figueirenses, que esperava explicações do autor da proposta, o Presidente Ataíde (que se recusou a ir às freguesias explicar aos figueirenses...), para emitir a sua opinião, o que fará oportunamente!
A Concelhia PS está em PÂNICO com a reação dos Figueirenses à sua intenção de vender o Horto ao particular F. Plaza ( vamos lá saber que interesses os movem...). O PSD não confunde os socialistas e muito menos os Figueirenses com a concelhia do PS.
A questão é simples, o Presidente Ataíde quis aprovar a alteração ao PDM sorrateiramente! Assumiu publicamente a venda do Horto ao F. Plaza, os Figueirenses e muitos militantes Socialistas fizeram ouvir o seu desacordo e agora quer recuar culpando os que contestam a venda?
Táticas antigas, da velha política , que os figueirenses em geral estão fartos. "O Rei vai nu" ... mas o Povo já reparou, só a concelhia do PS não quer ver.
O PSD voltará a apresentar a proposta de qualificar o terreno do horto como zona verde que deverá ser integrada na área do Parque de Campismo Municipal.
O PSD, a seu tempo, tornará pública a sua posição sobre esta proposta de revisão do PDM, que desde já continua a afirmar ser uma oportunidade perdida, porque sem estratégia, sem objetivos, sem a participação dos Munícipes e das forças vivas da sociedade não é possível discutir os legítimos interesses de todos os Figueirenses.
A Comissão Politica de Secção do PSD/Figueira da Foz
Milagre?..
Foto Pedro Agostinho Cruz |
O mestre da embarcação fala em “milagre”.
“Conseguimos resgatar logo um colega, mas o outro deixámos de vê-lo durante uns 10 minutos”, declarou ao Diário As Beiras o mestre da “Princesa de Peniche”, Tiago Pereira.
Ricardo Borges, da mesma tripulação, com curso de socorrista, foi o herói que “ressuscitou” o pescador figueirense.
Tudo na vida tem uma explicação... O que não tem, é milagre!..
Os membros da comissão política do PS/Figueira têm de ouvir as gravações das reuniões da Câmara Municipal!..
Foz Plazza quer crescer para o horto municipal...
Foi João Ataíde que fez o preço...
Para a maioria socilalista, o relevante é a hasta pública do terreno, que poderá representar um encaixe de, no mínimo, de 1,5 milhões de euros, que, garantiu João Ataíde, "serão aplicados na várzea de Tavarede, para onde a autarquia quer transferir os serviços do horto e criar novas áreas de usufruto público".
Foi João Ataíde que fez o preço...
Para a maioria socilalista, o relevante é a hasta pública do terreno, que poderá representar um encaixe de, no mínimo, de 1,5 milhões de euros, que, garantiu João Ataíde, "serão aplicados na várzea de Tavarede, para onde a autarquia quer transferir os serviços do horto e criar novas áreas de usufruto público".
quinta-feira, 25 de maio de 2017
Luz na ponte!
Ao longo de meia dúzia de anos de apagão nas iluminárias, parece que a situação vai mudar na Ponte da Figueira!
Hoje, houve grande aparato no local, conforme as fotos dão conta...
Pena é a autarquia não ter feito o investimento em lâmpadas led para poupar energia!
2017, ano de eleições autárquicas.
Depois de outubro as luzes serão novamente desligadas?..
Ri, Pedrito, ri, que o teu rir tem muita graça...
Esta imagem do Expresso, recorda Pedro Passos Coelho que, segundo o mesmo jornal, "chorou de rir na estreia de Mário Centeno", ao que julgo saber, esse sim, um fulano bem disposto e com imensa graça.
Um ano e meio após o início das profecias catastróficas feitas pela direita, a Geringonça mantém-se de pé. Devolveram-se rendimentos, aumentou-se o salário mínimo, criaram-se postos de trabalho, reduziu-se a carga fiscal, o crescimento económico é uma realidade (o resultado do primeiro trimestre de 2017, face ao período homólogo, é o melhor em 10 anos) e até o défice está hoje controlado, apesar das projecções da deputada Maria Luís Albuquerque, que considerava “aritmeticamente” impossível que o governo conseguisse cumprir as exigências de Bruxelas. Apesar das sanções que nunca vieram, do resgate que se ficou a vestir e do Diabo que continua em parte incerta.
Entretanto, tomei conhecimento das surpreendentes declarações de Wolfgang Schaüble, o poderoso ministro das Finanças alemão, que ontem afirmou que Mário Centeno é o Cristiano Ronaldo do Ecofin!
Vindo de um político que foi umas das vozes mais críticas do caminho escolhido pelo executivo António Costa, nomeadamente no que toca à devolução de rendimentos e ao aumento do salário mínimo, tem um sabor especial.
Alguém se recorda de um elogio destes, endereçado a qualquer membro do anterior governo presidido pelo actual deputado que "chorou de rir na estreia de Mário Centeno", apesar da vassalagem e do beija-mão?
A coisa está a ficar preta para o Pedrito!..
Quando se chega ao ponto em que é o próprio ministro das Finanças alemão a elogiar o trabalho de Mário Centeno, comparando-o ao astro maior do futebol mundial, creio que estamos perante um caso sério de sucesso, que nem os mais radicais adeptos da austeridade conseguem negar!..
Ri-te agora, Passos, ri-te, que o teu rir tem muita graça.
Um ano e meio após o início das profecias catastróficas feitas pela direita, a Geringonça mantém-se de pé. Devolveram-se rendimentos, aumentou-se o salário mínimo, criaram-se postos de trabalho, reduziu-se a carga fiscal, o crescimento económico é uma realidade (o resultado do primeiro trimestre de 2017, face ao período homólogo, é o melhor em 10 anos) e até o défice está hoje controlado, apesar das projecções da deputada Maria Luís Albuquerque, que considerava “aritmeticamente” impossível que o governo conseguisse cumprir as exigências de Bruxelas. Apesar das sanções que nunca vieram, do resgate que se ficou a vestir e do Diabo que continua em parte incerta.
Entretanto, tomei conhecimento das surpreendentes declarações de Wolfgang Schaüble, o poderoso ministro das Finanças alemão, que ontem afirmou que Mário Centeno é o Cristiano Ronaldo do Ecofin!
Vindo de um político que foi umas das vozes mais críticas do caminho escolhido pelo executivo António Costa, nomeadamente no que toca à devolução de rendimentos e ao aumento do salário mínimo, tem um sabor especial.
Alguém se recorda de um elogio destes, endereçado a qualquer membro do anterior governo presidido pelo actual deputado que "chorou de rir na estreia de Mário Centeno", apesar da vassalagem e do beija-mão?
A coisa está a ficar preta para o Pedrito!..
Quando se chega ao ponto em que é o próprio ministro das Finanças alemão a elogiar o trabalho de Mário Centeno, comparando-o ao astro maior do futebol mundial, creio que estamos perante um caso sério de sucesso, que nem os mais radicais adeptos da austeridade conseguem negar!..
Ri-te agora, Passos, ri-te, que o teu rir tem muita graça.
A mercearia e o PDM: negócio é negócio, escusavam é de ser tão descarados!..
"A lei da oferta e da procura justifica a proliferação de grandes superfícies na Figueira?
Não, não justifica.
A facturação das lojas das várias insígnias de dimensão nacional presentes na Figueira é das mais baixas do país. As vendas por metro quadrado são cerca de metade da média nacional. Pior, antes da recente abertura do Lidl, as vendas já estavam em decréscimo.
Se a economia funcionasse racionalmente, o lógico seria parar de construir e não a instalação de novos supermercados.
No entanto, o negócio das cadeias de supermercados que pagam impostos fora do país já não resulta das margens de comercialização dos produtos, mas sim das operações financeiras resultantes da transação de grandes volumes de produtos e do que a indústria paga para continuar a ter os seus produtos nas prateleiras das lojas.
Com o mercado estagnado, a forma mais fácil de obter crescimentos de facturação é aumentando a área de venda. Ao construirem uma nova loja, a maior facturação implica maiores lucros financeiros.
As novas lojas são pagas através de empréstimos bancários. O resultado é uma bolha de supermercados que cresce à custa dos recursos e dos solos que o PDM lhe oferece, causando impactos ambientais irreversíveis e um serviço desajustado às necessidades da população e do mercado.
A pressão do fim de validade de contratos-promessa destas insígnias nalguns locais onde esperam alteração do PDM é autêntica pólvora no meio disto tudo."
A fúria dos supermercados, uma crónica de Rui Curado da Silva, hoje publicada no jornal AS BEIRAS.
Não, não justifica.
A facturação das lojas das várias insígnias de dimensão nacional presentes na Figueira é das mais baixas do país. As vendas por metro quadrado são cerca de metade da média nacional. Pior, antes da recente abertura do Lidl, as vendas já estavam em decréscimo.
Se a economia funcionasse racionalmente, o lógico seria parar de construir e não a instalação de novos supermercados.
No entanto, o negócio das cadeias de supermercados que pagam impostos fora do país já não resulta das margens de comercialização dos produtos, mas sim das operações financeiras resultantes da transação de grandes volumes de produtos e do que a indústria paga para continuar a ter os seus produtos nas prateleiras das lojas.
Com o mercado estagnado, a forma mais fácil de obter crescimentos de facturação é aumentando a área de venda. Ao construirem uma nova loja, a maior facturação implica maiores lucros financeiros.
As novas lojas são pagas através de empréstimos bancários. O resultado é uma bolha de supermercados que cresce à custa dos recursos e dos solos que o PDM lhe oferece, causando impactos ambientais irreversíveis e um serviço desajustado às necessidades da população e do mercado.
A pressão do fim de validade de contratos-promessa destas insígnias nalguns locais onde esperam alteração do PDM é autêntica pólvora no meio disto tudo."
A fúria dos supermercados, uma crónica de Rui Curado da Silva, hoje publicada no jornal AS BEIRAS.
quarta-feira, 24 de maio de 2017
Dizer que a amizade é um dos melhores sentimentos, é dizer uma banalidade...
Amanhã vai ser um dia especial.
Há momentos que são diferentes.
São momentos de alegria...
Amanhã, vai ser inaugurada a melhor esplanada debruçada sobre o mar, do concelho da Figueira da Foz.
Todavia, há momentos de partilha de felicidade, que são absolutamente únicos! Poder partilhar este momento, num fim de tarde calmo, com a minha Amiga Ana Oliveira, no mínimo, é reconfortante.
A vida de todos nós não é fácil e repete-se.
Tem poucos momentos empolgantes. Mas exactamente por serem poucos é que devemos estar preparados para os fruirmos totalmente.
Este, na véspera da inauguração da melhor esplanada debruçada sobre o mar, do concelho da Figueira da Foz, para a Ana e para o Tiago, deve ser um daqueles momentos de felicidade que fazem com que uma vida mereça ser vivida.
Felicidades é o que lhes desejo. A Ana e o Tiago merecem.
A partir de amanhã, a freguesia de S. Pedro fica mais rica: passou a ter a melhor esplanada debruçada sobre o mar no Concelho da Figueira da Foz.
Há momentos que são diferentes.
São momentos de alegria...
Amanhã, vai ser inaugurada a melhor esplanada debruçada sobre o mar, do concelho da Figueira da Foz.
Todavia, há momentos de partilha de felicidade, que são absolutamente únicos! Poder partilhar este momento, num fim de tarde calmo, com a minha Amiga Ana Oliveira, no mínimo, é reconfortante.
A vida de todos nós não é fácil e repete-se.
Tem poucos momentos empolgantes. Mas exactamente por serem poucos é que devemos estar preparados para os fruirmos totalmente.
Este, na véspera da inauguração da melhor esplanada debruçada sobre o mar, do concelho da Figueira da Foz, para a Ana e para o Tiago, deve ser um daqueles momentos de felicidade que fazem com que uma vida mereça ser vivida.
Felicidades é o que lhes desejo. A Ana e o Tiago merecem.
A partir de amanhã, a freguesia de S. Pedro fica mais rica: passou a ter a melhor esplanada debruçada sobre o mar no Concelho da Figueira da Foz.
Piquenique na praia, sim senhor. Mas, sardinhada, não, por favor!.. Bife na pedra com ovo estrelado!
Ontem, por mera brincadeira, publiquei na minha página de facebook a foto acima, tirada pela Clara Gil, minha Amiga de décadas e minha habitual companheira nas passeatas matinais.
A complementar a postagem, publiquei o seguinte texto.
Para quem não consiga perceber a importância de um executivo, de maioria absoluta socialista, quase há oito anos no poder na Figueira da Foz, aqui está um bom exemplo da criação e manutenção de espaços públicos ao serviço das populações. Um parque de merendas, instalado em plena Praia outrora da Claridade, agora transformada em praia da calamidade. Desta vez não vim preparado, mas um dia hei-de trazer uma bucha e um garrafão de 5 litros para fazer aqui um piquenique.
Tal publicação levantou um sururu tremendo. Houve até quem sugerisse uma sardinhada no local. A ideia recolheu diversas adesões. Haja é quem se chegue à frente para organizar...
Para facilitar a lojística, proponho que a sardinhada se trasnforme em carne na pedra com ovo estrelado.
Aquelas mesinhas, estão a mesmo a jeito e com a temperatura ideal para assar a carne no cimento e estrelar os ovos.
Minhas senhoras e meus senhores: temos de saber aproveitar o que a mãe câmara nos dá, antes que o pai presidente se arrependa e o leve...
A complementar a postagem, publiquei o seguinte texto.
Para quem não consiga perceber a importância de um executivo, de maioria absoluta socialista, quase há oito anos no poder na Figueira da Foz, aqui está um bom exemplo da criação e manutenção de espaços públicos ao serviço das populações. Um parque de merendas, instalado em plena Praia outrora da Claridade, agora transformada em praia da calamidade. Desta vez não vim preparado, mas um dia hei-de trazer uma bucha e um garrafão de 5 litros para fazer aqui um piquenique.
Tal publicação levantou um sururu tremendo. Houve até quem sugerisse uma sardinhada no local. A ideia recolheu diversas adesões. Haja é quem se chegue à frente para organizar...
Para facilitar a lojística, proponho que a sardinhada se trasnforme em carne na pedra com ovo estrelado.
Aquelas mesinhas, estão a mesmo a jeito e com a temperatura ideal para assar a carne no cimento e estrelar os ovos.
Minhas senhoras e meus senhores: temos de saber aproveitar o que a mãe câmara nos dá, antes que o pai presidente se arrependa e o leve...
Não é coragem, é amor...
Bom dia.
Levantei-me cedo, como sempre. Está um calor do caraças. Estou a trabalhar de gosto, apesar deste calor do caraças.
Lembrei-me do dia de ontem.
Por vezes, acontecem-me coisas completamente inesperadas.
Um Amigo, ao ouvido, felicitou-me e agradeceu-me por uma coisa que nunca tive - coragem.
Fiquei comovido, embaraçado e sem jeito. Apenas disse: é o que nos resta...
Continua a estar um calor do caraças.
A prosa vai ficando arrumada, linha após linha, assim mesmo, como eu gosto.
Escrevo todos os dias.
Sempre escrevi.
E todos os dias tive medo. Sempre tive medo.
Escrevo para ser lido. E tenho tanto medo de ser lido!
Apesar do medo que sempre tive, vou continuar a ultrapassar o medo que é cada tentativa, feita de susto, para sair do silêncio.
Sou um cidadão. Embora com medo, não desperdiço a possibilidade de ser voz.
Citando Daniel Santos, na sua crónica de hoje publicada no jornal AS BEIRAS.
“Se é verdade que sem partidos e sistemas partidários não há democracia, também é importante relembrar que não é só com partidos e sistemas partidários que há democracia”.
"A intriga, a inveja, a luta desleal e perversa, continuam a fazer o seu caminho através de meios cada vez mais sofisticados. Em 2001, 22 por cento dos portugueses tendiam a confiar nos partidos políticos, valor acima da média europeia. Este indicador caiu para 13 por cento em 2016, sendo o quarto mais baixo da mesma zona, apenas superior à Grécia, Espanha e França."
O amor, sempre foi e vai continuar a ser, maior do que o medo.
E se eu amo a Figueira e a minha Aldeia, todos os dias tenho de conseguir encher-me de coragem.
Mesmo que seja de empréstimo.
Gosto de falar daquilo que, publicamente, amo.
Na minha vida, o amor sempre foi o mais importante. E vai continuar a ser.
Levantei-me cedo, como sempre. Está um calor do caraças. Estou a trabalhar de gosto, apesar deste calor do caraças.
Lembrei-me do dia de ontem.
Por vezes, acontecem-me coisas completamente inesperadas.
Um Amigo, ao ouvido, felicitou-me e agradeceu-me por uma coisa que nunca tive - coragem.
Fiquei comovido, embaraçado e sem jeito. Apenas disse: é o que nos resta...
Continua a estar um calor do caraças.
A prosa vai ficando arrumada, linha após linha, assim mesmo, como eu gosto.
Escrevo todos os dias.
Sempre escrevi.
E todos os dias tive medo. Sempre tive medo.
Escrevo para ser lido. E tenho tanto medo de ser lido!
Apesar do medo que sempre tive, vou continuar a ultrapassar o medo que é cada tentativa, feita de susto, para sair do silêncio.
Sou um cidadão. Embora com medo, não desperdiço a possibilidade de ser voz.
Citando Daniel Santos, na sua crónica de hoje publicada no jornal AS BEIRAS.
“Se é verdade que sem partidos e sistemas partidários não há democracia, também é importante relembrar que não é só com partidos e sistemas partidários que há democracia”.
"A intriga, a inveja, a luta desleal e perversa, continuam a fazer o seu caminho através de meios cada vez mais sofisticados. Em 2001, 22 por cento dos portugueses tendiam a confiar nos partidos políticos, valor acima da média europeia. Este indicador caiu para 13 por cento em 2016, sendo o quarto mais baixo da mesma zona, apenas superior à Grécia, Espanha e França."
O amor, sempre foi e vai continuar a ser, maior do que o medo.
E se eu amo a Figueira e a minha Aldeia, todos os dias tenho de conseguir encher-me de coragem.
Mesmo que seja de empréstimo.
Gosto de falar daquilo que, publicamente, amo.
Na minha vida, o amor sempre foi o mais importante. E vai continuar a ser.
Ora bolas, senhor vereador-historiador: o pior cego é aquele que anda sem bengala...
Fotografia do espólio pessoal de António Cruz. Via António Durão. |