sexta-feira, 21 de abril de 2017

Figueira

Uma ovelha a pastar nos terrenos atrás do parque de campismo. Há uns anitos...
Será possível,
uma cidade estragada elogiar agressores? 
Será possível,
uma cidade desperdiçada celebrar estátuas? 
Contemplamos, desinteressados, a gradual destruição desta terra que amamos?
Desistimos?
Não. 

Não podemos abdicar de opinião.
Não queremos ceder à letargia.
Rejeitamos a “paz podre”.
Recusamos não ver. 
Não tencionamos assistir, imperturbados, a um “amor cego” à cidade…

Tens sofrido crueldades, Figueira.
Tudo o que te fazem é demolidor.
A lágrima teima em cair...
A saudade do teu antigo brilho não pode, nem deve, iluminar a tua morte...  

Será isto nostalgia? Terrível melancolia?
Mas…se tudo isto existe e se tudo isto é triste.
Não é fado.
É apatia!

IMC/AA

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