Leiam a notícia da imagem, sacada da edição de hoje do jornal AS BEIRAS.
Ela contém os pequenos nadas que passam despercebidos, mas que ajudam a compreender o que tem sido a gestão deste excutivo de maioria absoluta, presidido por João Ataíde.
Reparem: "acho que o problema já está resolvido. A expectativa é que tudo vai decorrer dentro da normalidade".
O vereador responsável pelo assunto "acha" que o problema está resolvido e tem a "expectativa" que a coisa vai correr bem!
Vou confessar um segredo: eu também gostaria de ter sido tudo na vida.
Mas, experimentem ouvir-me cantar!..
Pode ser a experiência das vossas vidas. Garanto-vos um trauma indelével....
E, mesmo assim, cheguei a sonhar cantar fado... Contudo, nunca me habilitei a cantar em público...
Mas, isto sou eu, que tenho a noção que tenho um ouvido de Ludwig van Beethoven para a música e uma voz que até faz as formigas fugir de um açucareiro..
Quis ser isso e muito mais. Só há uma coisa que nunca quis ser, mesmo nos meus tempos de punhinho no ar: nunca quis ser “mais um político”.
Gostava de saber escrever. E escrevo todos os dias. Talvez, quem sabe, para ser executivo, isto é, por ainda ter a ilusão, ou achar, que, assim, também vou contribuindo para se irem “fazendo coisas”.
Continuo a acreditar que fazer coisas, é das poucas "coragens" da vida.
Por isso mesmo, depois de experimentar 4 anos, nunca mais quis ser político executivo.
A Figueira precisa de indústria e comércio, de ciência e de tecnologia, precisa de acreditar e de valores, mas para termos mesmo uma nova Figueira - uma Figueira Aleixo, uma Figueira nova a sério – precisamos de políticos com sonhos, tipo Luther King.
A Figueira tem os políticos que conhecemos.
Hoje, a acreditar pelo que anda pelo facebook, não há ninguém que os compre. A ver vamos em Outubro próximo...
Palhaços, são todos uns palhaços, é o que mais corre no despreocupado, alegre e vistoso facebook...
Por tudo o que já vi e passei na vida, a única coisa que vou continuar a aceitar para mim mesmo, é que sem palhaços não há democracia.
E, por mais exangue que a peregrina democracia figueirense pareça estar, por mais estragada que esteja a sua actual e triste face - 25 de Abril - Sempre!
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