«O escritor figueirense António Tavares, Prémio LeYa 2015, vai publicar em abril o seu novo romance, “Todos os dias morrem deuses”.
“Foi escrito há uns anos, mas foi trabalhado de novo”, adiantou o autor ao jornal As Beiras. A obra recebeu uma menção honrosa na edição de 2014 do Prémio Alves Redol, na altura, com o título “O tempo adormeceu sob o sol da tarde”.
“Todos os dias morrem deuses” será o terceiro romance de António Tavares, depois de “As palavras que me deverão guiar um dia” e “Coro dos defuntos”.
Prestes a publicar o seu terceiro romance, António Tavares já tem o quarto escrito, e é sobre o pintor Mário Eloy.
O próximo livro é um romance histórico. “Gosto de ter uma visão de retrovisor, até porque as coisas acabam por repetir-se”, justifica o autor de “Todos os dias morrem deuses”.»
Nota de rodapé.
Para o estado a que isto chegou na Figueira, em 2017, há coisas óbvias e outras menos óbvias.
No geral, porém, já existe explicação para muitas delas.
Para aquelas que ainda não há explicação, ela surgirá um dia.
Não havendo uma razão aparente, há que continuar a procurar.
Remeter tudo, quando se desconhece a causa, para um ser transcendental, seria negar a nossa capacidade de descobrir.
Sejamos claros: o diagnóstico está feito.
Sabemos muito bem aquilo que está mal na Figueira.
Em 2017, se ninguém colocar no topo da agenda política na Figueira os custos do contexto, que são os que correspondem aos privilégios dos interesses instalados, o amiguismo, os que mamam do poder..., vamos continuar mais quatro anos a rastejar na lama.
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