quarta-feira, 22 de março de 2017

A Figueira, o Mondego e o Mar

À beira do Mondego,
penso num segredo,
tomo um café
e, com fé,
deixo soltar um desejo.
Não demores Liberdade!
És uma necessidade.

À beira rio,
passa o frio,
passa o tempo quente,
passa a vida,
passa gente
sofrida,
que não passa da cepa torta,
por viver numa cidade quase morta.

Minha Figueira:
para mim,
é triste viver assim!

Ao  Mondego, porém, ninguém o vai parar!
Sem descanso ruma ao mar.
Esse mar que na alvorada,
pode dar tudo, ou não dar nada.

O Mondego, rumo ao regaço do mar,
vai continuar a passar...
Resta o sonho de ele nos amar.

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