“A recente polémica figueirense a
propósito da falta de rigor quanto à designação “Praia”/“Cais”
da sardinha (ou a inexplicável falta de originalidade da instalação
com que se pretendeu homenagear a comunidade piscatória) é
reveladora do infelizmente tradicional despudor com que se altera e
omite a memória, nossa, coletiva, identitária – Le Goff sugeriu
que as memórias coletivas trazem consigo um espaço comum de
encontro a determinado facto histórico, atribuindo-lhes um carácter simbólico. Ora, sem memória o futuro fica mais pobre.“
- TEOTÓNIO CAVACO, ontem no jornal AS BEIRAS.
Nota de rodapé.
A nostalgia não é boa se não for
acompanhada de lucidez. Sem lucidez a nostalgia é perigosa. A
lucidez é que permite que a memória esteja no sítio que deve
ocupar.
A memória nostálgica é perigosa, porque significa imobilismo, significa amargura, significa sempre dor. Enquanto que a lucidez permite-nos assumir a memória voltando a dar-lhe vida, como período do nosso passado, que é útil e bom recordar.
A memória nostálgica é perigosa, porque significa imobilismo, significa amargura, significa sempre dor. Enquanto que a lucidez permite-nos assumir a memória voltando a dar-lhe vida, como período do nosso passado, que é útil e bom recordar.
A imagem desta foto já desapareceu há
anos.
Pelos vistos, apenas sobrevive na memória de alguns.
O progresso levou este postal da nossa cidade.
Era tão bonita a baixa da Figueira da Foz.
É bom conhecer o passado, ter boa memória e não esquecer...
Pelos vistos, apenas sobrevive na memória de alguns.
O progresso levou este postal da nossa cidade.
Era tão bonita a baixa da Figueira da Foz.
É bom conhecer o passado, ter boa memória e não esquecer...
Felizmente que houve fotógrafos como Afonso Cruz para imortalizarem a minha terra, a dos meus pais e dos meus avós.
ResponderEliminarJM