Diário de Coimbra |
segunda-feira, 31 de outubro de 2016
A minha praia de areias douradas continua a ter um pôr do sol lindo...
Como as praias já não têm vigilância de nadador-salvador, é aconselhado que, em caso de dúvida relativamente ao estado do mar, os banhistas não arrisquem e não vão a banhos.
Portanto, neste verão quase de S. Martinho, aproveitem as praias, mas apenas para uma passeata calma!..
Dizia Claude Chabrol: "a estupidez é infinitamente mais fascinante que a inteligência, pois a inteligência tem os seus limites... Mas a estupidez não!" (II)
"Ana Paula Vitorino anunciou, ontem, um investimento “imediato” de 180 mil euros para uma intervenção na restinga, para melhorar as condições de navegabilidade na barra, tendo em vista o próximo inverno.
Quanto às restantes recomendações do Grupo de Trabalho sobre a Segurança e Navegabilidade da Barra do Porto da Figueira da Foz, cujo relatório considerou “realista” e “exequível”, a ministra do Mar ressalvou que as soluções têm de ser “tecnicamente sólidas”.
A governante não reconheceu uma relação entre o prolongamento do molhe norte, concluído em 2011, e os acidentes com 11 vítimas mortais registados até 2015.
No entanto, admitiu que possam vir a ser realizados estudos “para ver se é ou não necessário fazer uma ou outra correcção”.
Por outro lado, adiantou, o relatório propõe acções de formação para os mestres de embarcações de pesca sobre a abordagem à barra."
- Via AS BEIRAS. Mais ou menos o mesmo pode ser lido no Diário de Coimbra.
As preocupações causadas por esta nossa barra continuam presentes e vão acompanhar-nos em 2017 e anos seguintes...
Na Figueira, há mais de 100 anos que os engenheiros se dedicam a fazer estudos para a construção de uma barra...
Vou recuar até ao já longínquo ano de 1996.
Manuel Luís Pata, no extinto Correio da Figueira, a propósito da obra, entretanto concretizada, do prolongamento do molhe norte da barra da nossa cidade para sul, publicava isto.
“Prolongar em que sentido? Decerto que a ideia seria prolonga-lo em direcção ao sul, para fazer de quebra-mar.
Se fora da barra fosse fundo, que o mar não enrolasse, tudo estaria correcto, mas como o mar rebenta muito fora, nem pensar nisso!..
E porquê?... Porque, com os molhes tal como estão (como estavam em 1996...), os barcos para entrarem na barra vêm com o mar pela popa, ao passo que, com o prolongamento do molhe em direcção ao sul, teriam forçosamente que se atravessar ao mar, o que seria um risco muito grande...
Pergunto-me! Quantos vivem do mar, sem o conhecer?”
A obra do aumento de quatrocentos (400) metros do molhe norte do porto da Figueira da Foz (e com a alteração da sua orientação, de oés-sudoeste [WSW, c.247º] para sudoeste [SW, c.225º]), criou um novo e muito diferente enfiamento da linha de entrada e saída das embarcações, que deixou de ser de oeste [W, 270º], ou oés-sudoeste [WSW, c.247º], e passou a ser de su-sudoeste [SSW, c.202º], e muito mais longa do que era antes… Assim obrigando, portanto, a que as embarcações pequenas fiquem expostas, lateralmente, às vagas da ondulação marítima dominante (que, aqui, na enseada de Buarcos, é de noroeste [NW, c. 315º]… Expostas, de través, numa extensão longuíssima… a sul de uma costa arenosa (areia acumulada…) e com fundos baixos… Expostas, obliquamente, enquanto demandam a barra, não aprofundável, que se situa em cima das lajes de pedra em cujo extremo norte está o Forte de Santa Catarina, na Foz do Mondego.
Uma situação impossível para os barcos pequenos, os de pesca e recreio.
A obra do aumento dos tais 400 metros do prolongamento do molhe norte , foi exigida, anunciada, e aprovada, em 2006, 2007 e 2008; teve início neste último ano; realizou-se ao longo de 2009; e ficou pronta em 2010 — e, por isso, logo a partir desse ano começou a alterar as condições da deriva sedimentar, e com o tempo acumulou as areias, ao longo dos anos (até começarem mesmo a contornar a cabeça do molhe norte…), e esse acrescido assoreamento das areias levou, concomitantemente, ao consequente alteamento das vagas nessa zona.
Um assoreamento que, como era previsível, se avolumou mais e mais, ao longo dos anos. Os terríveis resultados não se fizeram esperar: tenham consciência deles clicando aqui.
A barra da Figueira não pode continuar a ser um cemitério.
Está assim, por vontade dos homens...
Desculpem qualquer coisinha, especialmente este, não ser um espaço estúpido, nem para estúpidos...
A terminar esta postagem, cito Teotónio Cavaco, na sua crónica de hoje no jornal AS BEIRAS.
"Na história da Humanidade, nunca esteve (com tamanha facilidade) ao alcance de tantos tanta informação (a maior parte de qualidade); de acordo com Aristóteles, o Homem é um “animal político”, precisamente porque possui a linguagem (fundamento da comunicação entre os seres humanos e a capacidade de julgamento entre o bem e o mal, o certo e o errado).
Neste sentido, cada um de nós tem a responsabilidade de conhecer, de estudar, de aferir a palavra política, assim contribuindo para o combate aos vícios, tão velhos, afinal…"
Quanto às restantes recomendações do Grupo de Trabalho sobre a Segurança e Navegabilidade da Barra do Porto da Figueira da Foz, cujo relatório considerou “realista” e “exequível”, a ministra do Mar ressalvou que as soluções têm de ser “tecnicamente sólidas”.
A governante não reconheceu uma relação entre o prolongamento do molhe norte, concluído em 2011, e os acidentes com 11 vítimas mortais registados até 2015.
No entanto, admitiu que possam vir a ser realizados estudos “para ver se é ou não necessário fazer uma ou outra correcção”.
Por outro lado, adiantou, o relatório propõe acções de formação para os mestres de embarcações de pesca sobre a abordagem à barra."
- Via AS BEIRAS. Mais ou menos o mesmo pode ser lido no Diário de Coimbra.
As preocupações causadas por esta nossa barra continuam presentes e vão acompanhar-nos em 2017 e anos seguintes...
Na Figueira, há mais de 100 anos que os engenheiros se dedicam a fazer estudos para a construção de uma barra...
Vou recuar até ao já longínquo ano de 1996.
Manuel Luís Pata, no extinto Correio da Figueira, a propósito da obra, entretanto concretizada, do prolongamento do molhe norte da barra da nossa cidade para sul, publicava isto.
“Prolongar em que sentido? Decerto que a ideia seria prolonga-lo em direcção ao sul, para fazer de quebra-mar.
Se fora da barra fosse fundo, que o mar não enrolasse, tudo estaria correcto, mas como o mar rebenta muito fora, nem pensar nisso!..
E porquê?... Porque, com os molhes tal como estão (como estavam em 1996...), os barcos para entrarem na barra vêm com o mar pela popa, ao passo que, com o prolongamento do molhe em direcção ao sul, teriam forçosamente que se atravessar ao mar, o que seria um risco muito grande...
Pergunto-me! Quantos vivem do mar, sem o conhecer?”
A obra do aumento de quatrocentos (400) metros do molhe norte do porto da Figueira da Foz (e com a alteração da sua orientação, de oés-sudoeste [WSW, c.247º] para sudoeste [SW, c.225º]), criou um novo e muito diferente enfiamento da linha de entrada e saída das embarcações, que deixou de ser de oeste [W, 270º], ou oés-sudoeste [WSW, c.247º], e passou a ser de su-sudoeste [SSW, c.202º], e muito mais longa do que era antes… Assim obrigando, portanto, a que as embarcações pequenas fiquem expostas, lateralmente, às vagas da ondulação marítima dominante (que, aqui, na enseada de Buarcos, é de noroeste [NW, c. 315º]… Expostas, de través, numa extensão longuíssima… a sul de uma costa arenosa (areia acumulada…) e com fundos baixos… Expostas, obliquamente, enquanto demandam a barra, não aprofundável, que se situa em cima das lajes de pedra em cujo extremo norte está o Forte de Santa Catarina, na Foz do Mondego.
Uma situação impossível para os barcos pequenos, os de pesca e recreio.
A obra do aumento dos tais 400 metros do prolongamento do molhe norte , foi exigida, anunciada, e aprovada, em 2006, 2007 e 2008; teve início neste último ano; realizou-se ao longo de 2009; e ficou pronta em 2010 — e, por isso, logo a partir desse ano começou a alterar as condições da deriva sedimentar, e com o tempo acumulou as areias, ao longo dos anos (até começarem mesmo a contornar a cabeça do molhe norte…), e esse acrescido assoreamento das areias levou, concomitantemente, ao consequente alteamento das vagas nessa zona.
Um assoreamento que, como era previsível, se avolumou mais e mais, ao longo dos anos. Os terríveis resultados não se fizeram esperar: tenham consciência deles clicando aqui.
A barra da Figueira não pode continuar a ser um cemitério.
Está assim, por vontade dos homens...
Desculpem qualquer coisinha, especialmente este, não ser um espaço estúpido, nem para estúpidos...
A terminar esta postagem, cito Teotónio Cavaco, na sua crónica de hoje no jornal AS BEIRAS.
"Na história da Humanidade, nunca esteve (com tamanha facilidade) ao alcance de tantos tanta informação (a maior parte de qualidade); de acordo com Aristóteles, o Homem é um “animal político”, precisamente porque possui a linguagem (fundamento da comunicação entre os seres humanos e a capacidade de julgamento entre o bem e o mal, o certo e o errado).
Neste sentido, cada um de nós tem a responsabilidade de conhecer, de estudar, de aferir a palavra política, assim contribuindo para o combate aos vícios, tão velhos, afinal…"
Dizia Claude Chabrol: "a estupidez é infinitamente mais fascinante que a inteligência, pois a inteligência tem os seus limites... Mas a estupidez não!"
Este, não é um espaço estúpido, nem para estúpidos...
Este espaço tem muitos defeitos, mas nunca contratou estúpidos, para escreverem coisas estúpidas, para pessoas estúpidas lerem e partilharem, contribuindo assim para que coisas estúpidas tenham muitas visualizações estúpidas, tendo como alvo os estúpidos que compram publicidade em espaços estúpidos, por estes terem visualizações muitas estúpidas, para que o espaço público permaneça estúpido e obtenha dinheiro para pagar ao estúpido, para ele continuar a produzir coisas estúpidas, para o espaço público continuar a ser estúpido - e assim sucessivamente...
Até o Trump foi confirmado candidato do Partido Republicano à presidência dos EUA - portanto, pode ganhar, ou pode perder!..
Perceberam?..
Claro que sim: vocês não são estúpidos.
Este espaço tem muitos defeitos, mas nunca contratou estúpidos, para escreverem coisas estúpidas, para pessoas estúpidas lerem e partilharem, contribuindo assim para que coisas estúpidas tenham muitas visualizações estúpidas, tendo como alvo os estúpidos que compram publicidade em espaços estúpidos, por estes terem visualizações muitas estúpidas, para que o espaço público permaneça estúpido e obtenha dinheiro para pagar ao estúpido, para ele continuar a produzir coisas estúpidas, para o espaço público continuar a ser estúpido - e assim sucessivamente...
Até o Trump foi confirmado candidato do Partido Republicano à presidência dos EUA - portanto, pode ganhar, ou pode perder!..
Perceberam?..
Claro que sim: vocês não são estúpidos.
No espaço de dois quilómetros, percebe-se que algo de errado se passa na administração local...
"A forma como a autarquia encara este espaço urbano continua a ser pouco humana e árida, sem gosto nem funcionalidade. Uma administração local que aqui na Figueira parece degradada por anos de compadrios, sem capacidade para ver o óbvio."
De Tavarede a Caceira – erros, uma crónica de João Vaz, publicada no sábado no jornal AS BEIRAS.
A ler na íntegra. Aqui.
De Tavarede a Caceira – erros, uma crónica de João Vaz, publicada no sábado no jornal AS BEIRAS.
A ler na íntegra. Aqui.
domingo, 30 de outubro de 2016
A propósito da visita da Sagres à Figueira...
No facebook do Pedro Cruz, li esta frase, que só poderia ser proferida pelo olhar de um fotógrafo.
"É impressão minha ou a comunidade virtual está minada de fotos natalícias do navio mais bonito do mundo?!!!.."
A beleza é um conceito composto e profundo, que é capaz de nos surpreender se estivermos atentos.
A simplicidade total, é uma outra forma de ver a beleza.
Ter a capacidade de ver o que é simples. Procurar o belo sem delongas e enfeites.
Porém, não podemos nunca confundir o belo com o bonitinho!
Este último é passageiro... O belo permanece intocável! Como é o caso da foto abaixo, sacada daqui.
Fotografar a Sagres, tornou-se vulgar. Todavia, esta foto do Pedro Agostinho Cruz, deixa ver algo de diferente e especial.
O que não é fácil, pois este é um navio famoso, já fotografado por milhares de pessoas em todo o mundo, que só um fotógrafo talentoso consegue, de um ângulo diferente, olhar para ele e obter uma fotografia especial!
É esta a transformação da realidade que se pede ao fotógrafo: interpretar e tornar o real mais aprazível!
E aqui, na minha opinião, foi plenamente conseguido.
É nisto que está a arte do fotógrafo: na transformação da vulgaridade em algo único, lindo, belo e tocante, porque autêntico.
Isso, penso eu, está patente nesta foto, que é um quadro notável, sobretudo, por uma naturalidade que, parecendo fácil, é difícil de conseguir.
Só um fotógrafo perspicaz e atento conseguiria uma foto como esta que transmite, sobretudo, tranquilidade.
Como escreveu um dia o Fernando Campos, "a fotografia, como a pintura, é “a arte” de - como dizia Brassaï, o grande fotógrafo francês de origem húngara – “dirigir o olhar”.
É mesmo isso que faz o Pedro. Dirige-nos o olhar. Nas suas fotos do quotidiano, ele encaminha-nos sabiamente o olhar para aqueles segmentos da realidade em que nós, distraídos pelo rumor do mundo, nem sequer reparamos.
Uma imagem pode valer pela sua beleza abstractamente considerada, mas vale decisivamente pela mensagem que nos transmite.
A foto que faz a diferença, não é a que mostra o bonitinho, é a que nos faz pensar.
Mas, para isso, é precisa competência, conhecimento, arte, paciência, muito esforço e, sobretudo, é exigido trabalho, muito trabalho ao fotógrafo.
"É impressão minha ou a comunidade virtual está minada de fotos natalícias do navio mais bonito do mundo?!!!.."
A beleza é um conceito composto e profundo, que é capaz de nos surpreender se estivermos atentos.
A simplicidade total, é uma outra forma de ver a beleza.
Ter a capacidade de ver o que é simples. Procurar o belo sem delongas e enfeites.
Porém, não podemos nunca confundir o belo com o bonitinho!
Este último é passageiro... O belo permanece intocável! Como é o caso da foto abaixo, sacada daqui.
Fotografar a Sagres, tornou-se vulgar. Todavia, esta foto do Pedro Agostinho Cruz, deixa ver algo de diferente e especial.
O que não é fácil, pois este é um navio famoso, já fotografado por milhares de pessoas em todo o mundo, que só um fotógrafo talentoso consegue, de um ângulo diferente, olhar para ele e obter uma fotografia especial!
É esta a transformação da realidade que se pede ao fotógrafo: interpretar e tornar o real mais aprazível!
E aqui, na minha opinião, foi plenamente conseguido.
É nisto que está a arte do fotógrafo: na transformação da vulgaridade em algo único, lindo, belo e tocante, porque autêntico.
Isso, penso eu, está patente nesta foto, que é um quadro notável, sobretudo, por uma naturalidade que, parecendo fácil, é difícil de conseguir.
Só um fotógrafo perspicaz e atento conseguiria uma foto como esta que transmite, sobretudo, tranquilidade.
Como escreveu um dia o Fernando Campos, "a fotografia, como a pintura, é “a arte” de - como dizia Brassaï, o grande fotógrafo francês de origem húngara – “dirigir o olhar”.
É mesmo isso que faz o Pedro. Dirige-nos o olhar. Nas suas fotos do quotidiano, ele encaminha-nos sabiamente o olhar para aqueles segmentos da realidade em que nós, distraídos pelo rumor do mundo, nem sequer reparamos.
Uma imagem pode valer pela sua beleza abstractamente considerada, mas vale decisivamente pela mensagem que nos transmite.
A foto que faz a diferença, não é a que mostra o bonitinho, é a que nos faz pensar.
Mas, para isso, é precisa competência, conhecimento, arte, paciência, muito esforço e, sobretudo, é exigido trabalho, muito trabalho ao fotógrafo.
sábado, 29 de outubro de 2016
O estado da minha cultura...
Caso de sucesso em Portugal, onde esgota sempre as salas por onde passa, a Glenn Miller Orchestra, dirigida pelo Maestro Ray McVay, regressa ao nosso país e vai estar esta noite no CAE.
A Glenn Miller Orchestra continua a encantar nos seus espetáculos com a interpretação de grandes sucessos como “Moonlight Serenade”, “In The Mood”, “Tuxedo Junction” ou “Chattanooga Choo Choo”.
Ray McVay dirige cerca de 20 talentosos músicos e cantores nesta big band que, em duas horas de espectáculo, como num estalar de dedos, nos faz recuar até aos anos trinta.
Só que:
Espectáculo com a Glenn Miller Orchestra
Sábado | 29 de outubro | 21h30 | Entrada: 25,00 e 30,00 euros.
Confesso que tenho um fraquinho por eles, sou um admirador furioso deste tipo de música.
Cheguei a estar perto do CAE.
25 ou 30 euros, por um espectáculo desta categoria no CAE, talvez até nem seja caro. Sobretudo, por se tratar de um bom espectáculo, não é caro.
Mas, pensei: este mês já tive de pagar quase 300 euros de uma despesa extraordinária, mais água, mais luz, mais gás, mais telemóvel, mais internt, mais combustível para o carro, mais a comida e um ou outro banho, só de vez em quando.
E voltei a pensar. A Glenn Miller Orchestra ou 300 euros de uma despesa extraordinária, mais água, mais luz, mais gás, mais telemóvel, mais internt, mais combustível para o carro, mais a comida e um ou outro banho, só de vez em quando.
E pensei de novo: a Glenn Miller Orchestra ou 300 euros de uma despesa extraordinária, mais água, mais luz, mais gás, mais telemóvel, mais internt, mais combustível para o carro, mais a comida e um ou outro banho, só de vez em quando.
Em nome da cultura falida, nesta cidade e neste Portugal, a despesa extraordinária, mais água, mais luz, mais gás, mais telemóvel, mais internt, mais combustível para o carro, mais a comida e um ou outro banho, só de vez em quando, venceu...
E só eu sei porque fiquei em casa!
A Glenn Miller Orchestra continua a encantar nos seus espetáculos com a interpretação de grandes sucessos como “Moonlight Serenade”, “In The Mood”, “Tuxedo Junction” ou “Chattanooga Choo Choo”.
Ray McVay dirige cerca de 20 talentosos músicos e cantores nesta big band que, em duas horas de espectáculo, como num estalar de dedos, nos faz recuar até aos anos trinta.
Só que:
Espectáculo com a Glenn Miller Orchestra
Sábado | 29 de outubro | 21h30 | Entrada: 25,00 e 30,00 euros.
Confesso que tenho um fraquinho por eles, sou um admirador furioso deste tipo de música.
Cheguei a estar perto do CAE.
25 ou 30 euros, por um espectáculo desta categoria no CAE, talvez até nem seja caro. Sobretudo, por se tratar de um bom espectáculo, não é caro.
Mas, pensei: este mês já tive de pagar quase 300 euros de uma despesa extraordinária, mais água, mais luz, mais gás, mais telemóvel, mais internt, mais combustível para o carro, mais a comida e um ou outro banho, só de vez em quando.
E voltei a pensar. A Glenn Miller Orchestra ou 300 euros de uma despesa extraordinária, mais água, mais luz, mais gás, mais telemóvel, mais internt, mais combustível para o carro, mais a comida e um ou outro banho, só de vez em quando.
E pensei de novo: a Glenn Miller Orchestra ou 300 euros de uma despesa extraordinária, mais água, mais luz, mais gás, mais telemóvel, mais internt, mais combustível para o carro, mais a comida e um ou outro banho, só de vez em quando.
Em nome da cultura falida, nesta cidade e neste Portugal, a despesa extraordinária, mais água, mais luz, mais gás, mais telemóvel, mais internt, mais combustível para o carro, mais a comida e um ou outro banho, só de vez em quando, venceu...
E só eu sei porque fiquei em casa!
Jobs for the boys. Nem nisso são originais!..
Um dos aspectos mais negativos e que em muito tem contribuído para a má imagem dos partidos são os chamados “boys”. A crítica nem sempre é justa, todos os partidos têm milhares de jovens a militar nas suas fileiras, desde o PCP ao CDS , os partidos vivem em grande medida da generosidade destes militantes. Mas a verdade é que tanto nas autarquias como nos gabinetes governamentais, assistimos a uma vaga de oportunismo inaceitável.
Há algumas décadas, os assessores e adjuntos dos governantes eram técnicos seniores da Administração Pública de mérito reconhecido, a esmagadora maioria deles, incluindo chefes de gabinetes, eram escolhidos entre alguns dos melhores quadros dos serviços público. De há alguns anos generalizou-se a pouca vergonha, os gabinetes governamentais estão cheios de inúteis amigos dos membros dos governos, muitos deles sem grandes qualificações, sem experiência e alguns com um QI entre o burro e o idiota.
Em nome da escolha por confiança política os governantes usam os dinheiros públicos para empregar ou dar currículo a amigos. Nesta corrida encontramos de tudo um pouco, desde colegas repetentes das universidades, a filhos de ex-governantes recém-licenciados e em busca de promoção. Na hora de ser necessário produzir a regra é o recurso a escritórios de advogados.
Mas parece que o patamar da decadência continua cada vez mais baixo e agora temos assessores do primeiro-ministro e chefes de gabinete de secretários de Estado tão idiotas que chegam ao ponto de declararem ter cursos que não concluirão, a estupidez é tanta que um destes idiotas chega ao ponto de dizer que tem duas licenciaturas. Isto vai chegar a um ponto em que um qualquer destes palermas ainda vai declarar ter residência habitual na Lua, só para receber ajudas de deslocação.
Não é aceitável que haja tanta gente a dar o seu melhor e depois venham dois imbecis dar força a um Passos Coelho só porque pensaram que ninguém iria reparar nas suas falsas declarações. Ao que parece já se demitiram, esperemos agora que António Costa faça agora o que deve fazer, comunicar as situações ao MP para que sejam acusados dos crimes que cometeram e que os obrigue a indemnizar o Estado pelos vencimentos que andaram a receber de forma indevida. É para que estes e outros aprendam a lição.
Espero igualmente que o Partido Socialista tenha respeito pelos seus simpatizantes, eleitores e militantes e faça o que deve fazer nestas circunstâncias, se estes boys forem seus militantes, devem ser iniciados processos disciplinares com vista à sua expulsão, partidos dignos e com a história do PS não podem ter aldrabões nas suas fileiras.
Boys imbecis...
Há algumas décadas, os assessores e adjuntos dos governantes eram técnicos seniores da Administração Pública de mérito reconhecido, a esmagadora maioria deles, incluindo chefes de gabinetes, eram escolhidos entre alguns dos melhores quadros dos serviços público. De há alguns anos generalizou-se a pouca vergonha, os gabinetes governamentais estão cheios de inúteis amigos dos membros dos governos, muitos deles sem grandes qualificações, sem experiência e alguns com um QI entre o burro e o idiota.
Em nome da escolha por confiança política os governantes usam os dinheiros públicos para empregar ou dar currículo a amigos. Nesta corrida encontramos de tudo um pouco, desde colegas repetentes das universidades, a filhos de ex-governantes recém-licenciados e em busca de promoção. Na hora de ser necessário produzir a regra é o recurso a escritórios de advogados.
Mas parece que o patamar da decadência continua cada vez mais baixo e agora temos assessores do primeiro-ministro e chefes de gabinete de secretários de Estado tão idiotas que chegam ao ponto de declararem ter cursos que não concluirão, a estupidez é tanta que um destes idiotas chega ao ponto de dizer que tem duas licenciaturas. Isto vai chegar a um ponto em que um qualquer destes palermas ainda vai declarar ter residência habitual na Lua, só para receber ajudas de deslocação.
Não é aceitável que haja tanta gente a dar o seu melhor e depois venham dois imbecis dar força a um Passos Coelho só porque pensaram que ninguém iria reparar nas suas falsas declarações. Ao que parece já se demitiram, esperemos agora que António Costa faça agora o que deve fazer, comunicar as situações ao MP para que sejam acusados dos crimes que cometeram e que os obrigue a indemnizar o Estado pelos vencimentos que andaram a receber de forma indevida. É para que estes e outros aprendam a lição.
Espero igualmente que o Partido Socialista tenha respeito pelos seus simpatizantes, eleitores e militantes e faça o que deve fazer nestas circunstâncias, se estes boys forem seus militantes, devem ser iniciados processos disciplinares com vista à sua expulsão, partidos dignos e com a história do PS não podem ter aldrabões nas suas fileiras.
Boys imbecis...
Desfile de "Múmias, Bruxas e outros seres fantasmagóricos" ...
A Figueira não é uma cidade natural - pode ser necessário repeti-lo muitas vezes para que acreditemos nisso, mas é incontornável.
Cada vez tenho mais a certeza disso...
Cada vez tenho mais a certeza disso...
O preocupante não é nem o ruído dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, dos sem caracter, dos sem ética, mas sim o silêncio dos outros!
Mais um "doutor da mula ruça", (vox pop)...
"Chefe de gabinete inventou dois cursos e o ministro da Educação segurou-o".
Em tempo.
Karma is a bitch (do Facebook de Nuno Felix)
"Chefe de gabinete inventou dois cursos e o ministro da Educação segurou-o".
Em tempo.
Karma is a bitch (do Facebook de Nuno Felix)
sexta-feira, 28 de outubro de 2016
Jerónimo de Sousa, hoje na Figueira da Foz...
“O PCP e a Situação Nacional” é o tema da sessão pública promovida pelo PCP que tem lugar esta sexta-feira, 28 de outubro, pelas 21h30 no Auditório Municipal do “Sítio das Artes” (antiga Univ. Internacional).
A sessão contará com a presença do secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa.
Via Figueira TV
50 anos dos Molhes da Figueira da Foz
imagem sacada daqui |
Com efeito, em ambos os casos existe uma barra estabilizada com molhes longos, protuberantes para o mar, os quais interrompem a deriva litoral.
Em ambos os casos verificou-se grande acumulação de areias a barlamar do molhe norte, e intensa erosão costeirana zona a sotamar, que colocou edificações em perigo (tendo, mesmo, destruído algumas) o que levou à implantação de obras pesadas de protecção costeira.
quinta-feira, 27 de outubro de 2016
Perguntou a Ana Machado...
"O que é isto?..
Então uma obra de 2 milhões de euros e que ainda nem foi inaugurada, já está assim?!!!
Tábuas todas tortas e algumas já fora do sitio!!!"
Se fosse eu teria perguntou: preferem o PS ou o PSD à frente dos destinos da Câmara?
O que, para mim, é a mesma coisa que perguntar: em que nádega é que preferem apanhar a injecção?
Então uma obra de 2 milhões de euros e que ainda nem foi inaugurada, já está assim?!!!
Tábuas todas tortas e algumas já fora do sitio!!!"
Se fosse eu teria perguntou: preferem o PS ou o PSD à frente dos destinos da Câmara?
O que, para mim, é a mesma coisa que perguntar: em que nádega é que preferem apanhar a injecção?
Dia de verão, quase em final de outubro!..
foto António Agostinho |
para ler clicar na imagem |
Já hoje percorri, a pé, toda a extensão de areia que a foto abarca.
É uma pequena volta matinal, que sempre que o tempo o permite costumo fazer pela vizinhança da Aldeia.
Tudo se torna diferente...
Saímos daquela habituação sedentária que nos faz parecer ensimesmados.
E até o calor deste estranho sol, como acontece no dia de hoje, parece acolhedor!
Ontem, como se pode ver na edição de hoje do Diário de Coimbra, ainda foi verão fora de época no Cabedelo!
O verniz democrático desta europa estalou de vez?
O "inteligente"!
(nas touradas, detém o poder, controla os tempos e manda substituir "os artistas"...)
|
Mas, onde ficou a dignidade de um país, com quase mil anos de história, para que este (digamos assim...) senhorito, ainda que investido nas funções de ministro das Finanças de um país da União Europeia, tome a liberdade de se pronunciar sobre a orientação política e económica de um Estado soberano, por um Governo legítimo, eleito em eleições livres e democráticas?
quarta-feira, 26 de outubro de 2016
As palavras têm algum significado...
(…) a gente baixa [o povo] era como a sardinha, que farta e sabe bem e custa pouco; e os fidalgos eram como os salmonetes: poucos, e custavam muito (…)
Alfredo Pinheiro Marques
Alfredo Pinheiro Marques
Pela boca (neste caso, facebook...) morre o peixe...
imagem sacada daqui |
Quem tem telhado de vidro precisa de muito mais detergente para lavar as quatro cadeiras ...
O adjunto de António Costa, que foi dado como licenciado, demitiu-se esta terça-feira.
Antes de sair a notícia sobre o curso, Rui Roque apagou dados da conta de Facebook...
Será que vamos conseguir chegar à convalescença, que seria o momento que faria com que a doença que mina a Figueira, há décadas, tivesse valido a pena...
A Figueira está a ficar crispada.
Daqui a um ano teremos eleições autárquicas.
As máquinas partidárias locais, estão a preparar-se para a guerra.
Os beijos e os abraços são raros numa guerra.
Esta, que ainda mal começou, já fez, pelo menos, uma vítima.
Assim acontece nas guerrinhas na baixa política política figueirense, nas manobras dos bastidores dos politiqueiros locais, onde se liquidam homens e mulheres.
Quem o faz, está focado no seu pequeno mundo, nos seus pequenos interesses, na sua sobrevivência política.
Será que, pelo menos uma vez, conseguirá levantar a cabeça em direcção ao céu, como só a espécie humana anatomicamente consegue fazer, para dar conta do que verdadeiramente vale a pena?
Os políticos são sempre confrontados cum um drama pessoal: matam-se todos os dias para existir.
Por aqui vamos continuar iguais.
Não ligamos para ciclos eleitorais.
Somos assim, simplesmente.
Continuamos a não ter má consciência alguma e recusamo-nos a ser a má consciência dos outros.
Somos daqueles que nada têm, a não ser a dignidade, que querem manter e preservar.
Um dia, aqueles que, pensando que têm muito, vão perceber que, afinal, nada têm.
Nem, ao menos, a dignidade para preservar...
Malraux disse que a arte era a única coisa que sobrevivia à morte.
Não quero com isto afirmar, que um acto de resistência é uma obra de arte.
Embora de uma certa maneira, o seja.
Assim como, também, nenhuma obra de arte é um acto de resistência.
Embora, de uma certa maneira, também o seja.
Daqui a um ano teremos eleições autárquicas.
As máquinas partidárias locais, estão a preparar-se para a guerra.
Os beijos e os abraços são raros numa guerra.
Esta, que ainda mal começou, já fez, pelo menos, uma vítima.
Assim acontece nas guerrinhas na baixa política política figueirense, nas manobras dos bastidores dos politiqueiros locais, onde se liquidam homens e mulheres.
Quem o faz, está focado no seu pequeno mundo, nos seus pequenos interesses, na sua sobrevivência política.
Será que, pelo menos uma vez, conseguirá levantar a cabeça em direcção ao céu, como só a espécie humana anatomicamente consegue fazer, para dar conta do que verdadeiramente vale a pena?
Os políticos são sempre confrontados cum um drama pessoal: matam-se todos os dias para existir.
Por aqui vamos continuar iguais.
Não ligamos para ciclos eleitorais.
Somos assim, simplesmente.
Continuamos a não ter má consciência alguma e recusamo-nos a ser a má consciência dos outros.
Somos daqueles que nada têm, a não ser a dignidade, que querem manter e preservar.
Um dia, aqueles que, pensando que têm muito, vão perceber que, afinal, nada têm.
Nem, ao menos, a dignidade para preservar...
Malraux disse que a arte era a única coisa que sobrevivia à morte.
Não quero com isto afirmar, que um acto de resistência é uma obra de arte.
Embora de uma certa maneira, o seja.
Assim como, também, nenhuma obra de arte é um acto de resistência.
Embora, de uma certa maneira, também o seja.
Para já, ainda não são conhecidos nomes do cartaz do evento...
... mas, desde já, o que interessa é o que está garantido e dado como certo.
"O RFM SOMNII 2017 – O Maior Sunset de Sempre realiza-se, no areal urbano da Figueira da Foz, de 7 a 9 de julho de 2017, devendo voltar a registar 100 mil entradas, como na edição deste ano."
Ao contrário do que eu penso - na vida nada está antecipadamente adquirido, nem nunca estará - parece que na Figueira ninguém acredita que podemos ser surpreendidos pela nossa volubilidade ou pela dos outros...
"O RFM SOMNII 2017 – O Maior Sunset de Sempre realiza-se, no areal urbano da Figueira da Foz, de 7 a 9 de julho de 2017, devendo voltar a registar 100 mil entradas, como na edição deste ano."
Ao contrário do que eu penso - na vida nada está antecipadamente adquirido, nem nunca estará - parece que na Figueira ninguém acredita que podemos ser surpreendidos pela nossa volubilidade ou pela dos outros...
terça-feira, 25 de outubro de 2016
MAIS UMA LICENCIATURA RELÂMPAGO...
Demitiu-se adjunto de Costa que tinha falsa licenciatura...
A história foi contada nesta terça-feira pelo Observador, que avança que Rui Roque estudou Engenharia Electrotécnica na Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), mas sem ter completado o curso. Roque, adianta o jornal, entrou na universidade no ano lectivo de 1997/98 para o curso de Engenharia Física e, mais tarde, mudou para Engenharia Electrotécnica, na mesma faculdade. Acabou por fazer apenas quatro cadeiras do curso.
Em Janeiro deste ano, ao ser nomeado adjunto do gabinete de António Costa, Lizardo Roque declara-se como “licenciado em Eng.ª Electrotécnica e de Computadores na FCTUC”, informação que consta da nota curricular anexada ao seu despacho de nomeação n.º 1395/2016, assinado a 4 de Janeiro deste ano, e publicado em Diário da República a 29 desse mês.
Agora, ao ser confrontado com as dúvidas sobre a conclusão da formação em Engenharia Electrotécnica, Roque diz que para se pronunciar tem de esclarecer a situação académica que o próprio declarou nove meses antes. Rui Pedro Lizardo Roque afirmou ao Observador: “Os dados constantes na minha nota curricular de nomeação baseiam-se nas informações prestadas pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra datadas de Outubro de 2009. Quando confrontado pelas vossas questões, eu próprio solicitei mais esclarecimentos da mesma instituição. Como ainda não obtive resposta, nada mais tenho a acrescentar”. Tendo-lhe sido pedido pelo mesmo jornal que mostrasse o documento de 2009, Rui Pedro Lizardo Roque recusou fazê-lo.
Além da licenciatura, a nota curricular publicada em Diário da República refere ainda que o adjunto foi “operador especializado na Sonae Distribuição, sócio-gerente da 3R Roque & Ribeiro, Lda., consultor da DZN RSK, Lda., e sócio-gerente da Rui Roque Unipessoal, Lda.”. O despacho de nomeação, tendo sido assinado a 4 de Janeiro deste ano, tem efeitos desde 1 de Janeiro.
Roque, de 36 anos à data em que António Costa o nomeou seu adjunto, nasceu em Lisboa e cresceu em Coimbra, pertencendo à federação distrital do PS pela concelhia de Soure e à Assembleia de Freguesia de Granja do Ulmeiro, onde é vogal.
A história foi contada nesta terça-feira pelo Observador, que avança que Rui Roque estudou Engenharia Electrotécnica na Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), mas sem ter completado o curso. Roque, adianta o jornal, entrou na universidade no ano lectivo de 1997/98 para o curso de Engenharia Física e, mais tarde, mudou para Engenharia Electrotécnica, na mesma faculdade. Acabou por fazer apenas quatro cadeiras do curso.
Em Janeiro deste ano, ao ser nomeado adjunto do gabinete de António Costa, Lizardo Roque declara-se como “licenciado em Eng.ª Electrotécnica e de Computadores na FCTUC”, informação que consta da nota curricular anexada ao seu despacho de nomeação n.º 1395/2016, assinado a 4 de Janeiro deste ano, e publicado em Diário da República a 29 desse mês.
Agora, ao ser confrontado com as dúvidas sobre a conclusão da formação em Engenharia Electrotécnica, Roque diz que para se pronunciar tem de esclarecer a situação académica que o próprio declarou nove meses antes. Rui Pedro Lizardo Roque afirmou ao Observador: “Os dados constantes na minha nota curricular de nomeação baseiam-se nas informações prestadas pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra datadas de Outubro de 2009. Quando confrontado pelas vossas questões, eu próprio solicitei mais esclarecimentos da mesma instituição. Como ainda não obtive resposta, nada mais tenho a acrescentar”. Tendo-lhe sido pedido pelo mesmo jornal que mostrasse o documento de 2009, Rui Pedro Lizardo Roque recusou fazê-lo.
Além da licenciatura, a nota curricular publicada em Diário da República refere ainda que o adjunto foi “operador especializado na Sonae Distribuição, sócio-gerente da 3R Roque & Ribeiro, Lda., consultor da DZN RSK, Lda., e sócio-gerente da Rui Roque Unipessoal, Lda.”. O despacho de nomeação, tendo sido assinado a 4 de Janeiro deste ano, tem efeitos desde 1 de Janeiro.
Roque, de 36 anos à data em que António Costa o nomeou seu adjunto, nasceu em Lisboa e cresceu em Coimbra, pertencendo à federação distrital do PS pela concelhia de Soure e à Assembleia de Freguesia de Granja do Ulmeiro, onde é vogal.
Há coisas, para as quais, confesso, não percebo a utilidade...
Cerca de um ano depois da última reunião, esteve ontem reunida no Hotel Mercure a Comissão Concelhia da Figueira da Foz do PS!..
Considerando que o candidato a presidente de câmara do PS, para 2017, já estava definido...
E dado que, até ao momento, nada consegui saber do conclave de ontem, pergunto: para que serviu a reunião de ontem à noite no Hotel Mercure?..
Terá sido para tratar da logística?
Por exemplo, alinhavar o concurso público para contratar o pessoal de limpeza da sede?..
Considerando que o candidato a presidente de câmara do PS, para 2017, já estava definido...
E dado que, até ao momento, nada consegui saber do conclave de ontem, pergunto: para que serviu a reunião de ontem à noite no Hotel Mercure?..
Terá sido para tratar da logística?
Por exemplo, alinhavar o concurso público para contratar o pessoal de limpeza da sede?..
A convicção é de Pedro Passos Coelho, certamente o bacano mais simpático do dia de hoje!..
"O PSD apresentaria um Orçamento do Estado melhor para os portugueses"...
Em tempo.
Já sei que muita gente lhe vai chamar palhaço...
Propositadamente evitei isso.
Por uma razão simples.
Quando me lembro dos palhaços, dos quais gosto muito, o "meu" é o palhaço pobre, que é aquele que encarna as dificuldades porque passámos durante os quatro anos de governo de Passos Coelho.
Onde é que tudo isto se perdeu?
Será que não temos memória?..
Rir, é capaz de ser mesmo a melhor solução...
Em tempo.
Já sei que muita gente lhe vai chamar palhaço...
Propositadamente evitei isso.
Por uma razão simples.
Quando me lembro dos palhaços, dos quais gosto muito, o "meu" é o palhaço pobre, que é aquele que encarna as dificuldades porque passámos durante os quatro anos de governo de Passos Coelho.
Onde é que tudo isto se perdeu?
Será que não temos memória?..
Rir, é capaz de ser mesmo a melhor solução...
Pra melhor, tá bem, tá bem!.. Pra pior, já basta assim?..
João Ataíde das Neves, tomou posse, para exercer o primeiro mandato como presidente de câmara da nossa cidade, no dia 30 de outubro de 2009.
Já lá vão quase 7 anos.
Como ele próprio disse, logo após ter conquistado, para o PS, a Câmara Municipal da Figueira da Foz, derrotando o PSD, que a liderava desde 1998, "é um grande desafio".
Quase no final de outubro do ano da graça de 2016, a cerca de 1 ano das próximas eleições autárquicas, pode ser desconcertante viver na Figueira, especialmente se somos dados a pensar.
Uma coisa, é a imagem da Figueira, que continua a convidar a essencialismos míticos, com perigosas conotações políticas.
Outra coisa, seria uma Figueira, que passaria por desconstruir aquela imagem de um passado grandioso, de certos sentimentos a que a maioria dos figueirenses acabou por aderir, por instigação política.
Esse continua a ser o fado tradicional da Figueira, onde a fragilidade e a melancolia estão presentes.
E é nisso, nesse fechamento, que continua a consistir a tragédia da Figueira e a nossa.
Estamos praticamente com 7 anos de Ataíde e prosseguimos dentro da nossa catástrofe recalcada, sem ter conseguido dar o golpe de asa para sair.
É por isso que, por vezes, para alguns, custa tanto respirar na Figueira.
É por isso que, por vezes, para alguns, a melancolia de pequenas vivências de anos atrás, mostra, com tristeza, a falta de brilho e a mediocridade da Figueira de hoje.
Contudo, mesmo assim, baça e embaciada, a Figueira continua a ser nossa.
Há 7 anos, João Ataíde era a novidade.
7 anos depois, desvanecida que está qualquer aparência da novidade trazida por João Ataíde, ainda bem que a Figueira não mudou.
Com João Ataíde, se tivesse mudado alguma coisa na Figueira, teríamos ficado certamente a perder ainda mais com a troca.
Em 2009, não ter passado político e autárquico, foi o único e maior trunfo de João Ataíde.
Mas, ao mesmo tempo também a sua maior responsabilidade.
Na altura, isso basou-lhe para ganhar as eleições, pois os figueirenses estavam fortemente desiludidos com o PSD.
Será que os figueirenses vão perdoar mais um "balde de água fria", este chamado João Ataíde?
Já lá vão quase 7 anos.
Como ele próprio disse, logo após ter conquistado, para o PS, a Câmara Municipal da Figueira da Foz, derrotando o PSD, que a liderava desde 1998, "é um grande desafio".
Quase no final de outubro do ano da graça de 2016, a cerca de 1 ano das próximas eleições autárquicas, pode ser desconcertante viver na Figueira, especialmente se somos dados a pensar.
Uma coisa, é a imagem da Figueira, que continua a convidar a essencialismos míticos, com perigosas conotações políticas.
Outra coisa, seria uma Figueira, que passaria por desconstruir aquela imagem de um passado grandioso, de certos sentimentos a que a maioria dos figueirenses acabou por aderir, por instigação política.
Esse continua a ser o fado tradicional da Figueira, onde a fragilidade e a melancolia estão presentes.
E é nisso, nesse fechamento, que continua a consistir a tragédia da Figueira e a nossa.
Estamos praticamente com 7 anos de Ataíde e prosseguimos dentro da nossa catástrofe recalcada, sem ter conseguido dar o golpe de asa para sair.
É por isso que, por vezes, para alguns, custa tanto respirar na Figueira.
É por isso que, por vezes, para alguns, a melancolia de pequenas vivências de anos atrás, mostra, com tristeza, a falta de brilho e a mediocridade da Figueira de hoje.
Contudo, mesmo assim, baça e embaciada, a Figueira continua a ser nossa.
Há 7 anos, João Ataíde era a novidade.
7 anos depois, desvanecida que está qualquer aparência da novidade trazida por João Ataíde, ainda bem que a Figueira não mudou.
Com João Ataíde, se tivesse mudado alguma coisa na Figueira, teríamos ficado certamente a perder ainda mais com a troca.
Em 2009, não ter passado político e autárquico, foi o único e maior trunfo de João Ataíde.
Mas, ao mesmo tempo também a sua maior responsabilidade.
Na altura, isso basou-lhe para ganhar as eleições, pois os figueirenses estavam fortemente desiludidos com o PSD.
Será que os figueirenses vão perdoar mais um "balde de água fria", este chamado João Ataíde?
Uma sugestão aos autarcas figueirenses...
Em vez de comprarem 3 bicicletas eléctricas, para estarem paradas, poderiam comprar do modelo da foto acima para promover a verdadeira mobilidade, dando seguimento às "preocupações ambientais" que, certamente, continuam a ter...
segunda-feira, 24 de outubro de 2016
Cerca de um ano depois da última reunião, está reunida no Hotel Mercure a Comissão Concelhia da Figueira da Foz do PS!..
A força da natureza é impressionante e não pára de nos surpreender.
É algo de indomável e que surge com toda a sua força quando menos se espera.
E não avisa!..
As eleições autárquicas devem acontecer lá para outubro, do próximo ano...
Mas, atendendo a experiências anteriores, lá para fevereiro deverá estar pronta a ser votada a lista para a Câmara...
É algo de indomável e que surge com toda a sua força quando menos se espera.
E não avisa!..
As eleições autárquicas devem acontecer lá para outubro, do próximo ano...
Mas, atendendo a experiências anteriores, lá para fevereiro deverá estar pronta a ser votada a lista para a Câmara...
Saudemos o novo comentador na imprensa escrita figueirense...
Teotónio Cavaco – Deputado municipal do PSD |
Quanto às palavras, vou ficar atento.
Para já, noto que as folhas secas estão a deixar a cidade...
À homem do catano...
Pelo menos, se isto for verdade, que eu saiba, deve ter sido a única pessoa que, neste país, nos últimos anos, pagou decentemente a quem escreve...
Declaração de interesses.
Estou perfeitamente à vontadinha: há mais de 40 anos que ando escrever de borla.
Declaração de interesses.
Estou perfeitamente à vontadinha: há mais de 40 anos que ando escrever de borla.
Tudo tem uma explicação. Mas, na Figueira, para o que não tem, existe uma palavra: milagre!..
Via AS BEIRAS, fiquei a saber que na primeira edição, a CRIATIVA reuniu cerca de três centenas de criadores. Na segunda, porém, o número desceu para menos de metade. A terceira, por sua vez, deverá juntar duas centenas. Mas esta é diferente das duas anteriores: em vez de se concentrar em três dias seguidos, dispersa-se no tempo e no espaço, para se reinventar e sobreviver.
“A CRIATIVA tem-se vindo a esvaziar”, afirmou o vereador António Tavares, na inauguração da referida mostra, no sábado. O autarca acrescentou que o evento teve de ser repensado, para voltar a atrair os jovens criadores figueirenses. Assim, o encontro prolonga-se até 4 de junho, com exposições temáticas seccionadas. A fotografia mostra-se ainda no Núcleo Museológico do Mar, até 3 de fevereiro, com a exposição “Uma mesa no mar”, de Maria Inês Mendes.
Por sua vez, o fotojornalista Pedro Agostinho Cruz leva a exposição “Olívia Ribau” ao Núcleo Museológico do Mar, de 14 de fevereiro a 2 de junho. O título remete-nos para o naufrágio do pesqueiro que em outubro de 2015 provocou a morte de cinco dos sete pescadores que seguiam a bordo, acidente que aconteceu à entrada da barra da Figueira da Foz.
Ainda segundo o que li no jornal AS BEIRAS o programa é flexível.
Assim, a música tem palco reservado, em fevereiro, no Centro de Artes e Espectáculos, com os ciclos “Café com arte” e “Jardins de inverno”.
O programa ainda não está fechado, o que abre a porta a outros eventos e outros espaços. Também há lugar para a literatura, nos dias 24 e 25 de março, com a Feira do Livro do Autor Figueirense. E para a dança, no dia 29 de abril, na forma de visita guiada dançada ao Museu Municipal Santos Rocha.
Por último, o programa provisório agendou as artes plásticas para o período de 29 de abril a 4 de junho, através de uma exposição colectiva, no citado museu. Poderão ainda ser inseridos o cinema, o teatro e a multimédia. “Este figurino pode ser um incentivo” para que haja mais participantes, defendeu António Tavares. Os artistas e criadores podem ser amadores ou profissionais, desde que sejam jovens e tenham nascido na Figueira da Foz.
“A CRIATIVA tem-se vindo a esvaziar”, afirmou o vereador António Tavares, na inauguração da referida mostra, no sábado. O autarca acrescentou que o evento teve de ser repensado, para voltar a atrair os jovens criadores figueirenses. Assim, o encontro prolonga-se até 4 de junho, com exposições temáticas seccionadas. A fotografia mostra-se ainda no Núcleo Museológico do Mar, até 3 de fevereiro, com a exposição “Uma mesa no mar”, de Maria Inês Mendes.
Por sua vez, o fotojornalista Pedro Agostinho Cruz leva a exposição “Olívia Ribau” ao Núcleo Museológico do Mar, de 14 de fevereiro a 2 de junho. O título remete-nos para o naufrágio do pesqueiro que em outubro de 2015 provocou a morte de cinco dos sete pescadores que seguiam a bordo, acidente que aconteceu à entrada da barra da Figueira da Foz.
Ainda segundo o que li no jornal AS BEIRAS o programa é flexível.
Assim, a música tem palco reservado, em fevereiro, no Centro de Artes e Espectáculos, com os ciclos “Café com arte” e “Jardins de inverno”.
O programa ainda não está fechado, o que abre a porta a outros eventos e outros espaços. Também há lugar para a literatura, nos dias 24 e 25 de março, com a Feira do Livro do Autor Figueirense. E para a dança, no dia 29 de abril, na forma de visita guiada dançada ao Museu Municipal Santos Rocha.
Por último, o programa provisório agendou as artes plásticas para o período de 29 de abril a 4 de junho, através de uma exposição colectiva, no citado museu. Poderão ainda ser inseridos o cinema, o teatro e a multimédia. “Este figurino pode ser um incentivo” para que haja mais participantes, defendeu António Tavares. Os artistas e criadores podem ser amadores ou profissionais, desde que sejam jovens e tenham nascido na Figueira da Foz.
A erosão costeira e o Programa da Orla Costeira (POC)
foto António Agostinho |
- Via SOS CABEDELO
MOVIMENTO SOS CABEDELO DENUNCIA O DEFICIENTE FUNCIONAMENTO DO POC
- Via SURTOTAL
SURFISTAS DENUNCIAM POC NOS AÇORES
- Via BEACHCAM
O pormenor que está a faltar: comprem duas motos de água...
Via António Durão, tomei conhecimento destas imagens.
O conteúdo pode ser lido aqui.
"Está a escapar-me alguma coisa?", perguntou ele no facebook.
Só pode estar mesmo a escapar alguma coisa, não só ao António Durão, como a todos nós...
Acredito que haja ainda inúmeros pormenores a considerar.
Fazer a promoção de um produto como o surf, não é tarefa fácil.
É preciso saber-se.
Muitos dirão: isso é um preciosismo.
Será!..
Mas, as coisas únicas não são exactamente isso: preciosas?
Pelos vistos, a Figueira é um milagre, mas a folha continua em branco…
É preciso estratégia. Por exemplo, "a onda de Buarcos não estava no PENT, foram os cidadãos que a meteram lá e a Câmara nem sequer subscreveu a iniciativa nem nada disse para o PENT", como sublinhou em devido tempo Miguel Figueira.
Na Figueira, "nas comemorações do Dia Mundial do Turismo , a iniciativa na Figueira é andar de bicicleta."
Nada tendo contra as bicicletas, tal como o Miguel Figueira, pergunto: "mas então e as ondas?"..
O que escapou a António Durão talvez possa ser explicado, simplesmente, por a Figueira ser sempre a Figueira.
Quem tem passado pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, privilegiou e espectáculo, em vez do planeamento e do trabalho.
Por exemplo, João Ataíde traz, de vez em quando, o tal de Garrett McNamara, que há alguns anos vive entre o Havai e a Nazaré, à Figueira da Foz para aparecer em fotos...
Ao menos, a Câmara que compre duas motos de água para ajudar o tal de McNamara a surfar a tal onda...
O conteúdo pode ser lido aqui.
"Está a escapar-me alguma coisa?", perguntou ele no facebook.
Só pode estar mesmo a escapar alguma coisa, não só ao António Durão, como a todos nós...
Acredito que haja ainda inúmeros pormenores a considerar.
Fazer a promoção de um produto como o surf, não é tarefa fácil.
É preciso saber-se.
Muitos dirão: isso é um preciosismo.
Será!..
Mas, as coisas únicas não são exactamente isso: preciosas?
Pelos vistos, a Figueira é um milagre, mas a folha continua em branco…
É preciso estratégia. Por exemplo, "a onda de Buarcos não estava no PENT, foram os cidadãos que a meteram lá e a Câmara nem sequer subscreveu a iniciativa nem nada disse para o PENT", como sublinhou em devido tempo Miguel Figueira.
Na Figueira, "nas comemorações do Dia Mundial do Turismo , a iniciativa na Figueira é andar de bicicleta."
Nada tendo contra as bicicletas, tal como o Miguel Figueira, pergunto: "mas então e as ondas?"..
O que escapou a António Durão talvez possa ser explicado, simplesmente, por a Figueira ser sempre a Figueira.
Quem tem passado pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, privilegiou e espectáculo, em vez do planeamento e do trabalho.
Por exemplo, João Ataíde traz, de vez em quando, o tal de Garrett McNamara, que há alguns anos vive entre o Havai e a Nazaré, à Figueira da Foz para aparecer em fotos...
Ao menos, a Câmara que compre duas motos de água para ajudar o tal de McNamara a surfar a tal onda...
domingo, 23 de outubro de 2016
Futebol: isto não será lá grande presságio!..
Antes do jogo: vamos dar-lhes cinco!
Depois do jogo: Ufff... empatámos por um triz!
Os Sportinguistas ainda vão criar Grupo de Lesados, não do Espírito Santo, mas do Jesus...
Bom domingo...
E, chegado aqui, pergunto-me: consegues definir-te partidária e ideologicamente?
Não.
A única bandeira política que acho valer a pena, por ser válida, é o anarquismo.
E nisso tenho grandes companheiros, como Jesus Cristo e Friedrich Nietzsche.
Cada vez mais, acho que é o único sistema político, que seria, civilizado, não violento, feito de e para pessoas responsáveis e que não precisariam de políticos manipuladores, polícias e soldados para nada.
Mas, isto tem dias: talvez tudo dependa da maneira como se ouve Chopin.
Penso que é uma boa ideia acreditar que a arte nos pode salvar, embora não seja certo que isso possa acontecer.
Pelo menos, se a arte não pode salvar uma sociedade, não pode salvar uma política, não pode salvar um sistema social, poderia salvar a ética das pessoas, o que daria esperança e, nesse sentido, poderia salvar o mundo.
A lei, a justiça e o xerife...
foto sacada daqui |
Esquisito e estranho tempo, este, para quem gostava de ver alegria e felicidade à sua volta...
Esquisito e estranho tempo, este, pois a paisagem e o ambiente condiciona a Figueira e os figueirenses, e é determinante para o seu estado de espírito.
O que nos rodeia condiciona-nos. Não lhe somos indiferentes. Há uma interacção e simbiose entre tudo o que nos cerca e o nosso interior profundo. Quer queiramos, quer não, o meio em que vivemos interfere.
Duas perguntas: nunca ouviram falar de liberdade de expressão?
Ou já se esqueceram do que isso quer dizer?
Esquisito e estranho tempo, este, em que numa cidade como a Figueira, maioria absoluta não é sinónimo de respeito pela democracia.
Esquisito e estranho tempo, este, em que na Figueira, a maioria absoluta, que diz "ouvir" outras opiniões, recusa ouvir (e deixar ouvir...) a oposição nas reuniões de Câmara!
Esquisito e estranho tempo, este, em que na Figueira, a maioria absoluta, se desconfia e teme que o fim do filme não é do seu agrado, retira o filme de exibição pública...
Onde ficou o princípio do contraditório?..
Esquisito e estranho tempo, este, em que na Figueira, um juiz desembargador, que suspendeu a magistratura para se candidatar, em 2009, à autarquia figueirense, pelo PS, conquistada que foi, em 2013, uma maioria absoluta, sem ultrapassar a lei (que não é o mesmo que justiça. Temos leis diferentes, aqui e no Brasil, por exemplo... Poderemos concluir, por isso, que um dos sistemas é menos justo que o outro?.. Quando muito, podemos concluir que visam interesses diferentes. Nada mais. A lei emana do legislador, que por sua vez defende interesses, regra geral os interesses do momento desse legislador...) actua como se fosse tudo do xerife...
sábado, 22 de outubro de 2016
Nesta imagem há algo que desconcerta. Nesta imagem há qualquer coisa já de irreal...
Ao ver a primeira página do jornal Público, edição de hoje, interroguei-me sobre o que o autor nos quis transmitir com ela.
A imagem contem sempre uma mensagem.
Esta, confirma-me a ideia que tenho do personagem, que me interessa mais que a sua imagem.
A ideia teima em permanecer. A imagem está a tornar-se mais e mais difusa com o andar dos tempos!..
A ideia exige compreensão. Esta imagem é apenas uma imagem, logo algo irreal...
Olho e vejo decrepitude e decadência. Vejo um político sem ideias e em ruína, já sem serventia, a percorrer um caminho íngreme.
Enfim, um político próximo de ser desactivado, já rodeado apenas de políticos infestantes!
Quem andou a praticar jornalismo na província há 35 anos, sabe que uma das maiores dificuldades com que então se defrontava era a escassez de imagens.
Os jornais eram então, sobretudo, uma enorme mancha de texto.
Quem duvidar disto, compare um jornal de então com os jornais de hoje.
Há 35 anos os jornais pecavam pela quase ausência de fotos.
E agora, não estarão, por vezes, a pecar pelo excesso de apelo à imagem?..
A imagem contem sempre uma mensagem.
Esta, confirma-me a ideia que tenho do personagem, que me interessa mais que a sua imagem.
A ideia teima em permanecer. A imagem está a tornar-se mais e mais difusa com o andar dos tempos!..
A ideia exige compreensão. Esta imagem é apenas uma imagem, logo algo irreal...
Olho e vejo decrepitude e decadência. Vejo um político sem ideias e em ruína, já sem serventia, a percorrer um caminho íngreme.
Enfim, um político próximo de ser desactivado, já rodeado apenas de políticos infestantes!
Quem andou a praticar jornalismo na província há 35 anos, sabe que uma das maiores dificuldades com que então se defrontava era a escassez de imagens.
Os jornais eram então, sobretudo, uma enorme mancha de texto.
Quem duvidar disto, compare um jornal de então com os jornais de hoje.
Há 35 anos os jornais pecavam pela quase ausência de fotos.
E agora, não estarão, por vezes, a pecar pelo excesso de apelo à imagem?..
O voo da gaivota...
foto Cristina Silva. Para ver melhor, clicar na imagem |
Se fosse eu que tivesse tirado esta foto, teria certamente receado que esta gaivota, eventualmente, por ser culta e determinada, pudesse ser capaz de fazer o que os portugueses gostariam de fazer, mas que, nomeadamente, por falta de coragem deixam de fazer: cagar na cabeça de certa espécie de gente...
sexta-feira, 21 de outubro de 2016
Velho Portugal...
Vou citar o meu Amigo Luís Pena.
"Muito antes de Portugal entrar para a CEE já a Figueira tinha um Café EUROPA ..."
E, desde aí, pouco evoluímos: continuamos a fazer contas e contas e mais contas...
Continuamos com preços europeus e os salários mais baixos da Europa, incluindo alguns dos países de leste que entraram...
Portugal, continua onde sempre esteve: um dos países da União Europeia com as mais elevadas taxas de risco de pobreza, mantendo-se na cauda da Europa...
O bom disto é que nada está a piorar!
Estamos na cauda...
Portanto, já não descemos!..
"Muito antes de Portugal entrar para a CEE já a Figueira tinha um Café EUROPA ..."
E, desde aí, pouco evoluímos: continuamos a fazer contas e contas e mais contas...
Continuamos com preços europeus e os salários mais baixos da Europa, incluindo alguns dos países de leste que entraram...
Portugal, continua onde sempre esteve: um dos países da União Europeia com as mais elevadas taxas de risco de pobreza, mantendo-se na cauda da Europa...
O bom disto é que nada está a piorar!
Estamos na cauda...
Portanto, já não descemos!..
A dignidade de um país está no seu âmago. O próprio é que se pode tornar indigno...
Construído nos anos 20 por um emigrante português regressado do Brasil, o 125 da Rua Antero de Quental foi "tomado" pelo governo de António Salazar para ali instalar a PIDE/DGS de Coimbra. Após o 25 de Abril, entre outros serviços do Estado, esteve lá um centro de saúde de Celas. Em 2013, voltou às páginas dos jornais: estava à venda por €1,950 milhões. Houve indignação, ali deveria estar um museu, ou algo do género, em memória do que ali se passou. Alberto Martins, histórico deputado do PS, e António Marinho e Pinto, eurodeputado, foram dois dos estudantes de Coimbra presos no edifício.
Na revista SÁBADO desta semana contam como foram essas noites negras da sua biografia.
Cito Samuel Quedas.
"É assim que um país, um povo e a sua História se tornam irrelevantes no contexto universal. Não pela sua menor dimensão, ou pouca riqueza… mas por se deixarem governar, por demasiado tempo, por gente menor, rasteira, venal e corrupta, que não respeita a sua cultura e a sua História.
Gente sem uma pista que seja sobre o que significa a dignidade colectiva.
Gente que é capaz de, por meia dúzia de euros, vender a mãe ou as filhas no bordel do lucro fácil dos "mercados"… e gabar-se de o ter feito."
Na revista SÁBADO desta semana contam como foram essas noites negras da sua biografia.
Cito Samuel Quedas.
"É assim que um país, um povo e a sua História se tornam irrelevantes no contexto universal. Não pela sua menor dimensão, ou pouca riqueza… mas por se deixarem governar, por demasiado tempo, por gente menor, rasteira, venal e corrupta, que não respeita a sua cultura e a sua História.
Gente sem uma pista que seja sobre o que significa a dignidade colectiva.
Gente que é capaz de, por meia dúzia de euros, vender a mãe ou as filhas no bordel do lucro fácil dos "mercados"… e gabar-se de o ter feito."
Aqui está porque sou um citadino desiludido com a grande cidade e me assumo como Aldeão de corpo e Alma
"Nas ruas de Lisboa, já circula um autocarro movido a electricidade"... |
Mas, o que é isso perante "as preocupações ambientais" da edilidade figueirense?.. |
A oposição a este governo está de parabéns... Graças a Passos... Parabéns Pedro.... E obrigado!
«O PSD exige uma "clarificação" do Governo sobre as declarações do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Fernando Rocha Andrade, numa entrevista ao DN/JN/TSF, em que o governante afirmou que "todos os membros do governo carregam consigo uma lista grande de entidades em relação às quais não devem tomar decisões".
Para o PSD, o Governo deve esclarecer "de quem fala" o secretário de Estado. "Está a falar do primeiro-ministro?", questionou o deputado, exigindo saber se António Costa está inibido de tomar decisões sobre alguma matéria. Se assim fosse, acusou, "seria um governo quase em part-time".»
Via Diário de Notícias
"O deputado Marques Guedes é um rapazola novo nestas coisas, nunca reparou que havia advogados no parlamento ou nos governos, está convencido de que todos os membros do governo são umas virgens profissionais, nunca trabalharam para ninguém, não têm familiares com interesses económicos. Certamente nunca soube que Passos Coelho trabalhou para as empresas de Ângelo Correia, não sabe que a Maria Luís trabalha para a Arrow.
Se o deputado Marques Guedes, que até já foi ministro da presidência, não sabe qe há membros dos governos impedidos de tomar decisões sobre assuntos que envolvem interesses em que estiveram envolvidos, é por que nos seus governos esse princípio ético nunca foi respeitado. Passos decidia sobre dossiers do interesse de Ângelo Correia, Moedas decidia em questões de interesse para a Goldman e por aí adiante.
Marques Guedes é um rapazola ingénuo e não percebeu o alcance das palavras do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais e deverá estar convencido que António Costa trabalhou para o BES como o Durão Barroso ou para alguma empresa de Ângelo Correia como Passos Coelho.
Em vez de andar a fazer estas figuras tristes o deputado Marques Guedes deveria dedicar-se a coisas mais sérias, poderia, por exemplo, ocupar o seu tempo a encontrar uma solução para a liderança do PSD pois já tempo de o país ter uma oposição séria, credível e competente, o que por este tipo de declarações é óbvio que não existe."
Via Jumento
Para o PSD, o Governo deve esclarecer "de quem fala" o secretário de Estado. "Está a falar do primeiro-ministro?", questionou o deputado, exigindo saber se António Costa está inibido de tomar decisões sobre alguma matéria. Se assim fosse, acusou, "seria um governo quase em part-time".»
Via Diário de Notícias
"O deputado Marques Guedes é um rapazola novo nestas coisas, nunca reparou que havia advogados no parlamento ou nos governos, está convencido de que todos os membros do governo são umas virgens profissionais, nunca trabalharam para ninguém, não têm familiares com interesses económicos. Certamente nunca soube que Passos Coelho trabalhou para as empresas de Ângelo Correia, não sabe que a Maria Luís trabalha para a Arrow.
Se o deputado Marques Guedes, que até já foi ministro da presidência, não sabe qe há membros dos governos impedidos de tomar decisões sobre assuntos que envolvem interesses em que estiveram envolvidos, é por que nos seus governos esse princípio ético nunca foi respeitado. Passos decidia sobre dossiers do interesse de Ângelo Correia, Moedas decidia em questões de interesse para a Goldman e por aí adiante.
Marques Guedes é um rapazola ingénuo e não percebeu o alcance das palavras do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais e deverá estar convencido que António Costa trabalhou para o BES como o Durão Barroso ou para alguma empresa de Ângelo Correia como Passos Coelho.
Em vez de andar a fazer estas figuras tristes o deputado Marques Guedes deveria dedicar-se a coisas mais sérias, poderia, por exemplo, ocupar o seu tempo a encontrar uma solução para a liderança do PSD pois já tempo de o país ter uma oposição séria, credível e competente, o que por este tipo de declarações é óbvio que não existe."
Via Jumento