"Antes de tudo, combatei a fealdade pela cultura da saúde. Sede um belo animal, uma bela e boa matéria-prima do Espírito. O sentimento de sacrifício, para ser, exige aquele excesso de vida que nos leva a desprezar a morte e a trabalhar alegremente (...). E assim, o génio de aventura tão animado de liberdade, por virtude da sua própria natureza novamente desperta, seria a própria alma pátria, soma electiva das nossas almas individuais, num constante labor e aspirando a um fim comum (...). Portugal foi livre, enquanto foi português nas sua obras; enquanto soube realizá-las, obedecendo apenas à sua Vontade vitoriosa (...).
O bom português deve cultivar em si o patriota, que abrange o indivíduo, o pai e o munícipe e os excede, criando um novo ser espiritual mais complexo, caracterizado por uma profunda lembrança étnica e histórica e um profundo desejo concordante, que é a repercussão sublimada no Futuro da voz secular daquela herança ou lembrança (...). Por isso, o viver como patriota não é fácil, principalmente num meio em que as almas, incolores, duvidosas da sua existência, materializadas, não atingem a vida da Pátria, rastejando cá em baixo entretidas em mesquinhas questões individuais e partidárias (...)."
De 1915 a 2016 vai uma certa diferença, não acham?
Querem voltar atrás?
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