António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
Salário mínimo
1 comentário:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Ontem, ouvi a CIP dizer que só deveria haver aumento tendo em conta a produtividade, o crescimento económico e a inflação, ou seja, sem afectar o peso actual do factor capital no PIB.
ResponderEliminarHoje, já ouvi a mesma CIP a aceitar o aumento do SMN desde que trocada por menos burocracia e menores custos de produção. De facto, os custos de produção pesam mais que os salários.
Mas se assim é, por que não se discute a fundo essa questão, em vez de evitar uma recuperação do rendimento dos trabalhadores?
Só espero é que não ponham a Segurança Social a pagar o aumento do SMN, como aconteceu em 2015, com Passos Coelho...