“Foi um longo trabalho de parto até Pedro Passos Coelho nascer, no tórrido dia 24 de Julho de 1964, em Coimbra, com cinco quilos certinhos. Loiro, com franjinha e olhos azuis, o último de quatro filhos de Maria e António era uma criança adorada por miúdos e graúdos e um dos favoritos da professora da pré-primária, Branca Antonieta. A criança dócil, porém, já dava mostras de orgulho e de não apreciar mal-entendidos.
Um dia, num restaurante, uma empregada confunde-o com uma menina. Levanta-se da mesa e, com a maior das solenidades, pergunta: "Pai, mostro-lhe a pilinha?", deixando todos boquiabertos com a reacção.”
Em tempo.
Parece um enredo de uma comédia, mas é apenas uma citação de uma parte de um artigo assinado por Helena Cristina Coelho, publicado ontem no jornal Económico.
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