"É importante neste momento que os políticos sejam verdadeiros".
Em tempo.
O programa em curso, há décadas, visando o embrutecimento
dos portugueses, foi transversal a diferentes governos e partidos e parece ser
o único em curso que está a ser bem concretizado.
Curiosamente, porém, foi o único programa nunca anunciado em
campanha eleitoral como capital de esperança para a o país e para os
portugueses.
O actual governo, igualmente bem sucedido na área do
embrutecimento dos portugueses, como temos visto com grande visibilidade nos
últimos dias, continua a ter como prioridade tornar-nos irremediavelmente
broncos.
Enquanto povo, continuamos o que sempre fomos. Imbecis, ladrões e
aldrabões que transformaram meros actos de pilhagem e saque de bens alheios, na
sua maior e única glória, obrigados pela ancestral miséria irmã, a fazermo-nos
ao mar para fugir à fome.
Chamámos a tal tragédia, uma epopeia de glórias e
descobrimentos de novos mundos.
Daí para cá, nada mudámos e não mudaremos.
Continuamos iguais a nós próprios.
Os governantes sabem isso melhor do que ninguém e foram-se aproveitando. Os modelos e programas escolares são bem elucidativos. É verdade que o acesso à escola é hoje universal mas não é menos verdade que as escolas produzem hoje licenciados que mal sabem escrever o próprio nome. O resultado está aí, materializado em tarefeiros licenciados, empregados precários de call centers, a trabalharem à tarefa, e pagos à comissão, auferindo rendimentos mensais entre os 400 e 500 €.
Acham que os políticos são parvos ao ponto de promoverem a
cultura da verdade neste desgraçado país que é Portugal?
Isso, para eles, seria matar a galinha dos ovos de ouro!..
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