As ondas de choque do “chumbo” de Mafalda Azenha para a
lista de candidatos a deputados, pela Distrital de Coimbra, contra a vontade
dos militantes figueirenses, ainda agitam as águas socialistas locais.
Carlos Beja, que se candidatou pelo PS à câmara em 1997,
inspirou-se na temporada tauromáquica para espetar farpas no executivo
camarário do seu partido. O antigo deputado abriu as hostilidades com o
genérico “Sol e sombra da política figueirense”, tendo como alvos os vereadores
Carlos Monteiro e António Tavares e o presidente João Ataíde.
O histórico socialista apodou Carlos Monteiro de “dona
Constança, por não haver festa nem festança” em que não esteja presenta.
Pelo contrário, dá António Tavares como “desaparecido”.
No entender de Carlos Beja, o primeiro está a ter mais
visibilidade para a eventualidade do PS ganhar as eleições legislativas e João
Ataíde ser chamado a ocupar um cargo público de relevo nacional. Saliente-se
que, embora António Tavares seja vice-presidente, é Carlos Monteiro o n.º 2 da
lista. Ou seja, seria chamado a assumir a presidência do município.
Para o presidente, cuja candidatura para o primeiro mandato
apoiou, Carlos Beja deixou críticas relacionadas com o convite que fez a
António Costa para o “Sunset”. Sustentou que o autarca e anfitrião não devia
ter convidado o candidato a primeiro-ministro do PS num evento dedicado à
juventude.
No universo socialista, porém, os reparos sobre o convite ao
líder e candidato socialista não se circunscrevem a Carlos Beja - o único que os assumiu publicamente.
Questionado pelo
DIÁRIO AS BEIRAS sobre o assunto, antes das críticas do comentador socialista
Carlos Beja num programa da Figueira TV, João Ataíde respondeu desta forma:
“Convidei o líder da oposição a visitar a cidade [no fim de semana do “Sunset”]
porque quero que ele ganhe as eleições, porque sou seu amigo e porque queria que ele visitasse o evento”.
Nada de mais, senhor presidente, nada de mais e nada contra: "a coisa até resultou nice, fixe, cool!.. António Costa não foi de andor, mas todos se prestaram a que evitasse a multidão à entrada, furando, assim, tipo, literalmente, as grades de protecção, que, minutos antes, estavam lá bem sossegadinhas, até uns diligentes funcionários as removerem..."
Nada de mais, senhor presidente, nada de mais e nada contra: "a coisa até resultou nice, fixe, cool!.. António Costa não foi de andor, mas todos se prestaram a que evitasse a multidão à entrada, furando, assim, tipo, literalmente, as grades de protecção, que, minutos antes, estavam lá bem sossegadinhas, até uns diligentes funcionários as removerem..."
Carlos Monteiro, por sua vez, reagiu da seguinte maneira.
“Fico satisfeito pelo reconhecimento que Carlos Beja está a
ter pelo empenho que temos ao participarmos nas actividades do concelho”. “Provavelmente”, acrescentou, “poderá
ser também a estima que ele tem por mim”, tendo concluído assim: “é evidente que tento ir aos eventos para que sou convidado, partindo do
pressuposto que quando as pessoas nos convidam é porque querem a nossa
presença…”.
António Tavares não quis prestar declarações.
Tretas....
ResponderEliminarLimpem a cidade,porra!
Isso mesmo, caro leitor: tretas!
ResponderEliminarNão há paciência para estas tiradas.
O representante mais fiel do centrão na Figueira da Foz a criticar o quê?
Continue nos aviões ou similares e tenha a boca calada.
Não há paciência!