Em memória da resistência à ditadura e da liberdade conquistada em 25 de Abril de 1974
"A
palavra vem do árabe
“aljubb” e significa
cárcere, prisão, espaço
sem luz, nem ar. Em Lisboa
havia a prisão do Aljube, entre
1926 e 1965 “adaptada” a
prisão política onde ficavam,
em “curros” ou “gavetas”, os
presos políticos, um espaço de
1,5 por 2 metros, sem luz e que
apenas era arejado quando
era aberto o postigo, ou para
lhes dar pão rijo, café aguado,
ou a água que lhes servia de
alimento, ou o telefone tocava
e era o habitante da cela que
era aberta o escolhido para ir
ser interrogado, torturado, na
sede da pide.
Lá estiveram presos Álvaro
Cunhal, Mário Soares, Domingos Abrantes, Palma Inácio,
entre outros. Alguns por escassos meses, outros em trânsito para Peniche ou Caxias. A
prisão foi encerrada em 1965,
por razões de salubridade, pois
nem aos carrascos já servia.
Presentemente, encontra-se
lá o Museu da Resistência e
da Liberdade, dirigido pelo
professor Luís Farinha, que
tem patente uma exposição
sobre aqueles tempos de
repressão, obscurantismo e
falta de liberdade, cuja visita
aproveitará a todos.
Para que
não nos esqueçamos."
Em tempo.
No passado dia 25 de Abril, uma data apropriada, o presidente da CML, Fernando Medina,
inaugurou o Museu do Aljube — Resistência e Liberdade no edifício da antiga
cadeia de presos políticos, do Aljube, situada ao lado da Sé de Lisboa, a que se refere a crónica de hoje de António Augusto Menano publicada no jornal AS BEIRAS.
Para quem o desejar pode ficar a saber clicando aqui os principais momentos do caminho para o Museu do Aljube.
Essa do Mário Soares é para rir, não?
ResponderEliminarSem memória,não há futuro.
ResponderEliminarFaltou dizer que quem lá esteve no Aljube foi o heroico anti fascista Alex Campos...
ResponderEliminar