António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
quinta-feira, 25 de junho de 2015
O centro político que domina o poder, desde o 25 de Novembro, os negócios cinzentos (ou escuros...), os fretes, a atribuição de lugares e prebendas, além daquilo que a minha imaginação não alcança...
1 comentário:
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3 vezes nego:
ResponderEliminarDa trafulhice, da bandalheira... Enfim, é Portugal, ninguém leva a mal.
Da trafulhice, da bandalheira... Enfim, é Portugal, ninguém leva a mal.
Da trafulhice, da bandalheira... Enfim, é Portugal, ninguém leva a mal.
"Aviso à navegação
Alto lá!
Aviso à navegação!
Eu não morri:
Estou aqui (….)
Não espereis de mim a paz,
aviso à navegação!
Não espereis de mim a paz
que vos não sei perdoar!"
Joaquim Namorado ,1941