“Recentemente, foi atribuída
a nova concessão da piscina
mar, apenas por quatro
meses. As experiências de
concessão recentes oscilaram
entre a megalomania e
a charlatanice. Desde 2010, a
piscina deu cerca de 130 mil
euros de prejuízo à câmara.
Tal como outras instituições
figueirenses, a piscina mar
abandonou a filosofia para
a qual foi pensada e projectada pelo seu arquitecto e
foi lançada à voracidade de
investimentos efémeros que
assombraram a Figueira nos
anos 90, com gestões erráticas,
irresponsáveis e duvidosas.
Dá a sensação que
algumas das gestões destes
espaços até se esforçaram
para os levar à falência. É
o capitalismo dos tempos
modernos, que continua bem
presente na Figueira.”
Rui Curado da Silva, hoje no jornal AS BEIRAS
Em tempo.
Somos cada vez menos a tentar lutar pela sobrevivência moral na
Figueira.
Todos os dias, acordamos rodeados de notícias que falam, de
forma explícita, ou nas entrelinhas, de negócios.
Negócios, bons negócios, dinheiro, muito dinheiro a circular
por aí...
E não digam que a culpa foi toda do Santana Lopes…
Antes de 1998, já era o que sabíamos. Depois de 2004, é o que sabemos.
Interessante e objectivo comentário.
ResponderEliminarEm tempos (jovem) era frequentador desse espaço magnífico.
As suas imponentes pranchas metiam respeito a um pequeno rapaz.
Hoje, quando os rapazes "emigrados à força" (aqueles da zona de conforto, lembram-se?) nos visitam, ainda gosto de lá dar um mergulho.
Pelo que vou observando continua com frequência e nada tenho a apontar à manutenção dos equipamentos.
O autor do texto gostaria que esse espaço tivesse um melhor aproveitamento turístico?
Concordo. A começar pela recuperação da estalagem...