Dentro da minha modéstia e pequenez, limito-me a citar algumas palavras de um homem, que ainda há poucos anos alguns julgavam um fantasma sem rosto, invisível e sem sentimentos, aparentemente frio e objectivo, mas que agora sabemos sensível, também escritor e vereador, que sabe pensar, que é mestre em lisonjear e ser servil ao poder, acima de tudo com o seu silêncio, em especial ao emanado do presidente, que passou a vestir-se como deve ser, que nunca levanta a voz, e que um dia apareceu num cargo de decisão política, onde serve zelosamente...
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
terça-feira, 12 de maio de 2015
Não sei que escrever mais! Talvez falte apenas deixar um obrigado...
Dentro da minha modéstia e pequenez, limito-me a citar algumas palavras de um homem, que ainda há poucos anos alguns julgavam um fantasma sem rosto, invisível e sem sentimentos, aparentemente frio e objectivo, mas que agora sabemos sensível, também escritor e vereador, que sabe pensar, que é mestre em lisonjear e ser servil ao poder, acima de tudo com o seu silêncio, em especial ao emanado do presidente, que passou a vestir-se como deve ser, que nunca levanta a voz, e que um dia apareceu num cargo de decisão política, onde serve zelosamente...
6 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Concordo indubitavelmente com a posição do vereador Tavares.
ResponderEliminarCom tantos grupos no concelho é incompreensível a atuação de um qualquer Ruizinho, numa mostra gastronómica de sabores locais. Sendo a gastronomia também cultura, o referido artista só empobrece o evento, nada acrescentando.
Ainda assim, não sei qual maior pecado, se a atuação do Ruizinho, efémera por natureza, se o espaço onde o evento decorre. O denominado pavilhão multiusos, versão "chique", na gíria um barracão, feio, mais parecido com instalação militar. Maior perda fará na paisagem de uma zona nobre da cidade. Haverá maior miopia?...
E a posição do vereador Tavares sobre o carnaval?
ResponderEliminarAlguém conhece?..
Concordo indubitavelmente com a posição do vereador Tavares.
ResponderEliminarCom tantos grupos de qualidade no concelho, resulta incompreensível a atuação de um qualquer Ruizinho, numa mostra gastronómica de sabores locais.
Sendo a gastronomia também cultura, o Ruizinho só empobrece o evento e nada acrescenta.
Ainda assim, não sei qual o maior pecado, se a performance do Ruizinho, efémera por natureza, se o espaço onde decorre o acontecimento.
O intitulado pavilhão multiusos, versão “chique”, na gíria um barracão, feio, aparentando instalação militar, enorme perda inflinge na imagem cidade.
Haverá maior miopia?...
Ó sr Dr mas e vocês no vosso partido estão todos virados de frente uns para os outros?
ResponderEliminarParece-me Sr.Dr. que o Sr. acabou de dar um tiro no pé.
Só não sei se foi no esquerdo ou no direito.
O vereador Tavates é o Romeiro da peça!
ResponderEliminarVirá o tempo da candidatura. Agora é candura e cultura.
Ó Doutor unir esforços? pois convem que diga isso ao srs do seu partido.
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