António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
terça-feira, 12 de maio de 2015
Não alinho em merdas
Ainda não adoptei, nem vou adoptar, este acordo ortográfico. Prefiro escrever com erros pessoais a fazê-lo com erros oficiais.
Além do mais, este "acordo ortográfico é uma merda".
E vai passar a ser oficial!..
2 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Pois.........não sei quem tem razão, também não aprofundei o motivo da alteração, mas!!!
ResponderEliminarO meu pai escrevia palavras com Z, nós escrevemos com S, ele escrevia BaPPPPtista, nós não colocamos o P, o meu avô escrevia PHarmácia, etc.
Se a linguagem não tivesse tido "progresso" ainda estávamos com os zurridos e sopros dos nossos primos Homo Sapiens. No português se não tivesse existido avanços falaríamos hoje como a maioria dos brasileiros do Centro Oeste.
Ninguém nos obriga a mudar a forma de escrever, o meu pai escreveu até morrer como ele sabia e como lhe ensinaram, (algumas coisas bem diferentes de mim/nós)
Os espanhóis não falam e escrevem 3 ou 4 (ou mais)línguas no mesmo país?
Abraço
Sr Lerias tem razão. O progresso tem dois ss mas eu gosto pouco de andar às ordens dos interesses brasileiros.
ResponderEliminarNão sei como me despedir. Será "seu chapa"?