Neste momento, em Portugal, o medo está a tornar-se em mais do que uma obsessão: reina.
Entre a rotina do dia-a-dia e o medo de viver a Liberdade, na minha vida tem havido a poesia de Alexandre O’Neill.
Perfilados de medo , agradecemos
o medo que nos salva da loucura.
Decisão e coragem valem menos
e a vida sem viver é mais segura.
É isto mesmo que o controlo provocado pelo medo nos oferece: uma vida sem viver.
"Nós estamos num estado comparável somente à Grécia: mesma pobreza, mesma indignidade política, mesma trapalhada económica, mesmo abaixamento dos caracteres, mesma decadência de espírito", escreveu Eça nas "Farpas", em 1872.
ResponderEliminarFora do contexto, até pode parecer que foi pensado para os dias de hoje!!!