António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
quarta-feira, 8 de abril de 2015
O racismo é uma coisa muito feia... Mas, acontece em muitos sítios, em especial onde há pretos e comunistas (mesmo que sejam apenas filhos...) II
Espero, por conseguinte, que não se atrevam a colocar um título, por exemplo, como este:
O filho de fascistas que quer ser Presidente da República.
1 comentário:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Obviamente que esse é um título muito duro e fora da “realidade histórica” do percurso político do patriarca da família.
ResponderEliminarEmbora tenha sido Governador-Geral de Moçambique e Ministro da Saúde e Assistência, das Corporações e Previdência Social e, em 1973, a do Ultramar até 1974, foram cargos de “desprendimento político”, ocupados apenas e só pela “obrigação” de serviço público.
Este esclarecimento falta no site da Wikipedia, que todos sabemos ter falhas e ser pouco fiável.
Seguramente que a TVI, o Sol, o Observador e geneticamente o Correio da Manhã irão tratar de repor a verdade histórica de uma família apenas conservadora e ligada aos bons costumes.
Somos todos pessoas civilizadas, cosmopolitas e essas “coisitas” do passado são isso mesmo, do passado.
Dr Marcelo, já agora: “onde estavas no 25 de Abril”?