Até para a Figueira ter tido uma noite em que acordou...
"Aqui, na Figueira da Foz, ontem,
começou um despertar de consciências. Podemos falar. Devemos falar.
Ninguém é irrelevante. Nenhuma dor é solitária. Nenhuma
humilhação, nenhum abuso de poder, prepotência alguma deva ficar
impune. Foi para isto que "as portas que Abril abriu" se
abriram! Para que cada um de nós assuma, sem medo, as suas ideias,
as críticas, as reivindicações justas e partilhadas com outros
como nós. Ontem, eu senti que a Figueira começou a acordar. Que se
mantenha desperta. Porque gente para fazer futuro, isso tem, e muita."
- Andreia Gouveia
- Andreia Gouveia
Não tenho praticamente nada a
acrescentar a este belo naco de prosa, que é, ao mesmo tempo, uma injecção
de optimismo, para quem anda há décadas a tentar evitar
o desespero que, imagino, deve sentir uma árvore com comichão no
tronco.
Já agora, aproveito para felicitar e
dar um abraço ao Rogério Neves, velho companheiro destas lides.
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