“Aos
poucos, a palavra voltou: “Sistema”.
Dantes,
se por detrás de nomes pomposos de organismos vários se escondiam
entidades abstractas e frias
a palavra que acima cito, supera tudo. Quando nos enredamos em
burocracias inultrapassáveis, é o Sistema ou, se enfrentamos
injustiças clamorosas, é o Sistema.
Vai
um caso. 1,40 euros de portagem; o visado não é notificado durante
anos, mas um dia fica a saber que está a ser executado em 180 euros;
reclama que não foi notificado e prova-o. Não adianta. O visado
sofre uma penhora a dobrar: retiram-lhe dinheiro do reembolso do IRS
e ao mesmo tempo do vencimento.
Vai
às finanças e reclama. Pois, foi o Sistema!
Entretanto,
chegam os custos administrativos no valor de 2,54 euros que, com
juros, se transformaram em 49,66 euros. Ora, um 1,40 euros de uma
portagem numa SCUT transformou-se num
“roubo” de 229,66 cobrados a dobrar. E pergunta, ingenuamente, o
visado: e quando me devolvem o retirado a dobrar? Ah, o Sistema não
sabe! E devolvem com juros? Reclame! Mas já fiz várias
reclamações e não me responderam, suspira o visado. Já viu o que
era o Sistema estar a responder a tudo?
Imaginamos
que o Sistema é uma máquina poderosa ramificada em muitas outras a
arrematar cobranças para impressão, papéis absurdos que seguem
para moradas que não interessa saber se existem
ou não. Na altura da execução, saber-se-á onde está a vítima. O
Sistema não falha!”
Crónica
do vereador António Tavares, no jornal AS BEIRAS.
Em
tempo.
O
elemento primordial do controle social é a estratégia da distracção
que consiste em desviar a atenção do público dos problemas
importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e
económicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de
contínuas distracções e de informações insignificantes. A
estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir
o público de se interessar pelos conhecimentos essenciais na área
da ciência, da economia, da psicologia, da neuro biologia e da
cibernética. Manter a atenção do público distraída, longe dos
verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância
real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem qualquer tempo
para pensar; de volta ao pasto como os outros animais (citação do
texto «Armas silenciosas para guerras tranquila»)".
P.S.:
- é
precisamente para isto que servem os carnavais, as passagens de ano
e outras festas com que enchem as nossas vidas.
Boa tarde, A. Agostinho
ResponderEliminarVolto a utilizar apenas, e só , o espaço para lhe fornecer mais uma útil informação sobre as eleições intercalares da Aldeia/Vila.
Como é sabido decorreu hoje pelas 14h no Tribunal da Comarca o sorteio das listas concorrentes ao acto de 19 de Outubro. Foram aceites 4 listas CDU, MRPP, PSD e PS.
Após o escrutínio o Boletim de voto terá a seguinte composição:
PS
CDU
MRPP
PSD
Seguir-se-á a verificação, e legalidade dos respectivos candidatos e forças politicas para o processo ficar concluído.
Em nota de rodapé duas observações a destacar;
1ª- a novidade da lista do MRPP, nunca concorreu á freguesia de S.Pedro.
2º- o desaparecimento da coligação Somos Figueira.
Evaporou-se mais depressa que o fumo.
Não quero colocar " foice em seara alheia" fica para o amigo interpretar como entender.
Os dados estão lançados, vai caber aos cidadãos de S.Pedro a melhor maneira de interpretar os beligerantes.
Um Abraço
Agostinho Cruz