saio hoje ao mundo,
cordão de sangue à volta do pescoço,
e tão sôfrego e delicado e furioso,
de um lado ou de outro para sempre num sufôco,
iminente para sempre
A poesia de Herberto Hélder, nos dias dilacerados que correm na Aldeia, é das poucas coisas positivas que restam a quem por aqui vive.
Servidões, além de um maravilhoso livro de poemas, é também um extraordinário momento e uma celebração à vida.
Aqui, ditos por Fernando Alves (a voz dos "Sinais" na TSF), ficam alguns poemas.
Não percam.
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