A
propósito da investigação que,
segundo foi noticiado recentemente, o Ministério Público
vai fazer à Junta de São Pedro, tem-se
falado muito,
outra vez, aqui pela Aldeia,
de justiça, da presunção de inocência e de julgamentos justos.
Há por aí, até, quem seja da opinião que, no fundo, no fundo, em Portugal, na
Figueira e na Aldeia, não se passou nada.
É
claro que, em Portugal, na Figueira e na Aldeia não se passa nada...
“Nas
últimas duas décadas assistimos a uma série práticas gravíssimas
que tiveram o seu pináculo durante os mandatos de Duarte Silva. O
à-vontade de certas personagens em casos gravíssimos como o do
Galante mostra que havia muita confiança na impunidade.
Se
algo de positivo se passou nos últimos cinco anos, sobretudo depois
da derrota de Duarte Silva, foi a rejeição clara
de uma certa forma de fazer política. Apesar de tudo ainda estamos
longe do aceitável, ainda temos grandes berbicachos no concelho. Lá
iremos...”
A
parte do texto acima, que está entre aspas e a negro, não é da minha lavra. Foi
sacada de uma crónica do investigador Rui Curado da Silva, publicada
hoje no jornal AS BEIRAS.
A
mim resta-me esperar, sem grandes ilusões,
que as equipas de investigação, em Portugal, na Figueira e na Aldeia, consigam ultrapassar o muro de silêncio
e de interesses...
Eu, não esqueço que estamos num País de senadores. E temos o "arco do poder". E temos o bloco central de interesses...
Querem um exemplo: António Vitorino foi o mandatário do PS às últimas europeias. O seu principal adversário, Paulo Rangel, é seu sócio da sociedade de advogados...
Querem um exemplo: António Vitorino foi o mandatário do PS às últimas europeias. O seu principal adversário, Paulo Rangel, é seu sócio da sociedade de advogados...
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