Avenida 12 de Julho, Gala. Foto de António Agostinho sacada daqui |
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
terça-feira, 25 de março de 2014
Deixemos as flores e voltemos às demolições
3 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
E a Câmara não tem poder para obrigar o proprietário do edifício do "Trabalho" a fazer alguma coisa que modifique esse estado de abandono?
ResponderEliminarAcabe-se com esta demagogia verborreica de uma vez por todas! O meu caro Agostinho conhece o plano de pormenor do Bairro Novo? já ouviu falar? sabe o que são direitos adquiridos? sabe em que situações, de acordo com a lei, é possível dar ordem de demolição de um imóvel? Sabe quanto é que a Câmara teria que indemnizar o privado se quisesse demolir o prédio? Sabe qual o valor do prédio no imobilizado da empresa? Conhece os pareceres jurídicos sobre o assunto? sabe que a Açoreana apresentou um projecto de requalificação do imóvel que foi aprovado e a que não deu seguimento? Sabe que a Açoreana por duas vezes teve que intervencionar o prédio por ordem da Cãmara fazendo aquilo que era possível à edilidade obrigar. Sabe que, de acordo com os juristas, um processo judicial arrastar-se-ia anos e anos e a situação ainda era pior, porque a Câmara perderia de certeza? Sabe de todas as démarches e as entidades contatadas para resolver este problema? Sabe os técnicos e horas que foram investidas na busca de uma solução? Pois é, o problema é falar sem saber. E a sua ignorância nesta matéria é que compara duas situações que, simplesmente, não são comparáveis. Caro Agostinho: escreve do que sabes e o que não souberes pergunta (estou disponível se souber responder)e estuda. Cumprimentos. António Tavares
ResponderEliminarEntão, aproveitando a sua boa vontade, ficam algumas perguntas, creio que do interesse de quase todos os figueirenses:
ResponderEliminarQuanto é que a Câmara, neste caso concreto, teria que indemnizar o privado se quisesse demolir o prédio?
Qual é o impedimento pra o cumprimento da lei, do valor do prédio no imobilizado da empresa?
O que dizem os pareceres jurídicos sobre o assunto?
Porque é que a Açoreana apresentou um projecto de requalificação do imóvel que foi aprovado e não deu seguimento?
Não era obrigação da Câmara zelar pelo cumprimento dos seguimento do projecto?
Porque é as situações não são comparáveis?
A Câmara do Porto tem mais poderes legislativos ou mais competências legais que a Câmara da Figueira?
Porque é que a Câmara perderia de certeza um processo judicial?
Seguindo o seu raciocínio estamos num país sem lei - os tribunais não funcionam?
Sobre a minha ignorância - que é real.
A culpa não será da Câmara que não disponibiliza a informação aos habitantes do concelho?
Será com reuniões à porta fechada - para os munícipes e para os jornalistas - que se incentiva à participação na vida colectiva do nosso concelho?
Cumprimentos