terça-feira, 25 de março de 2014

Das flores

“Obviamente, queriam-me calado. Conheço-lhes os dotes censórios quando tinham poder para tal e deles fui vítima, sem rebuço nem decoro. Incomodam-se com a poesia, com a simples poesia ou com a descrição de factos, de meros factos. Vitupério!
Gritam as bruxas. Preferem o silêncio e a omissão e rejubilam no ruído cáustico das suas macabras danças.”  
(António Tavares, vereador PS, no jornal AS BEIRAS)

Em tempo.
Aos cinquenta e tal anos,  será que o vereador queria, finalmente, ter encontrado alguém carinhoso, atencioso, que lhe faça as vontadinhas todas e que, mesmo passados 5 anos, continue a oferecer-te flores?..
Não será, talvez, ingenuidade a mais?
Como escreveu Mao Tse Tung: “deixai que cem flores desabrochem e que floresçam as discussões”.
Entre as cem flores, algumas sempre resistem ao tempo e à secura. 
Entre as begónias e gladíolos, pode ser que permaneça alguma rara. 
Por exemplo, uma gardénia ou uma centáurea...

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