segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Um golo na própria baliza

Na minha opinião, a  crónica de Miguel Almeida, vereador Somos Figueira,  nas  Beiras de hoje, sobre “a força das convicções”,  é um golo na própria baliza.
Nomeadamente, refere "exemplo que o presidente do PSD e primeiro-ministro de Portugal tem dado ao longo dos últimos três anos", isto é, a implementação das chamadas reformas, que mais não foram que retrocessos civilizacionais, sociais e humanitários.
Essas chamadas reformas nivelaram por baixo, cortando
Quase todos empobrecemos. Mesmo os que ainda trabalham, empobreceram - rapidamente e em força! 
Reformar  é outra coisa -  é criar eficácia e eficiência para criar riqueza.
Mas, isso eles não quiseram - nem saberiam fazer.
Passos limitou-se a realizar o óbvio:  reduzir Portugal ao seu próprio nível.
Recordo ao Miguel e aos leitores, que Portugal teve no  Século XX  outro líder carismático que se manteve fiel às suas convicções, sem transigir, que infundiu respeito e admiração aos seus seguidores, temor aos seus adversários,  sem medo de fazer rupturas, sem bens próprios, sem vida para além da ideologia que aprendeu a amar, sem uma única dúvida visível, que se manteve, até ao fim, fiel a si mesmo e ideais de sempre, um homem cujo traço é o da firme coerência e a determinada fidelidade às suas convicções.
Todos sabemos quem foi e onde conduziu este País...
Fica a citação de parte da crónica do Miguel.
“Cada vez mais as pessoas se afastam da política partidária, muito por culpa de todos nós, actores políticos, já que muitos não resistem à tentação de ceder nas mais fortes convicções, trocando-as pelas modas mais mediáticas, a cada momento. É por isso mesmo muito importante o exemplo que o presidente do PSD e primeiro-ministro de Portugal tem dado ao longo dos últimos três anos.
Pode ou não concordar-se com as políticas do Governo, que, indiscutivelmente, têm sido muito duras para a esmagadora maioria das pessoas, mas é imperioso reconhecer que nunca vacilou, nunca cedeu ao caminho mais fácil e nunca teve medo da afirmação das suas convicções.
Este caminho para retirar o país da banca rota em que estava em 2011 começa agora a ser percecionado como assertivo. Confesso que eu próprio em muitos momentos tive dúvidas de que este seria o único caminho que nos restava, mas os indicadores macro económicos que agora são conhecidos validam as opções de Pedro Passos Coelho.”

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