terça-feira, 19 de novembro de 2013

Venceremos?..

Hoje, o país está vidrado no futebol.
Segundo A Bola, “o dia amanheceu nublado em Estocolmo, com a Seleção Nacional remetida à tranquilidade da unidade hoteleira onde se encontra instalada para o decisivo encontro desta noite frente à Suécia (19.45 horas).
Pronto, podemos estar sossegados e descansados.
Eu, aliás, já estava.
Na minha relação com o futebol,  em  2013,  domina a apatia de quem, nesta altura da vida,  se sente – e se sabe - a salvo de emoções extremas.
Esta selecção de Paulo Bento ainda não me cativou.
Se for ao Brasil, óptimo.
Se não for, a vida continua.
Não vejo em Paulo Bento uma qualquer ideia futebolística e, muito menos, discursiva,  que me empolgue.
Não vejo nesta selecção de futebol, algo que me possa elevar às alturas de uma entrega passional, nenhuma adesão a uma "sensibilidade estético-futebolística", como aconteceu com os “Magriços”,  em 1966.
Agradeço a Paulo Bento e a esta selecção, neste  meu tempo que passa, a serenidade de uma vida destituída de pressões e de paixões futebolísticas.
Não que os possa culpar por tudo. Mas têm ajudado.

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