O mundo que temos é este em que vivemos. Portanto: «não importa para onde tentamos fugir, as injustiças existem em todo o lado, o melhor é encarar essa realidade de frente e tentar mudar alguma coisa.» Por pouco que seja, sempre há-de contribuir para aliviar...
AGOSTINHO SEI QUE NAO VAIS PUBLICAR ISTO MAS PORRA Á MUITO QUE NAO ME RIA TANTO UM ABRAÇO CAMARADA. MAD IN LIMONETE As autárquicas na Figueira há 4 anos Respigando um texto do Limonete
A PARÁBOLA DO BOM JUIZ
Ontem (15 de Outubro de 2009) contaram-me uma história a que hoje dou o título de a parábola do bom juiz. Havia uma vez uma linda terra do litoral que fazia parte de um reino muito antigo à "beira mar plantado". Nessa terra vivia um homem a quem o Senhor do Reino deu alguns talentos para promover o progresso do lugar e o bem estar dos seus habitantes. Mas esse homem escondeu parte desses talentos na areia e outros deixou-os desaparecer nas mãos de alguns "salteadores", pelo que não havia progresso nenhum na terra, deixando os seus habitantes muito infelizes. Sabendo disto e cada vez mais descontentes as gentes da terra organizaram-se em facções, pondo à frente de cada uma delas, alguns homens mais importantes para porem fim ao descalabro que se adivinhava.
Houve um grupo de homens bons que se lembraram de um juiz seu amigo que andava há alguns anos longe da sua própria terra e chamaram-no para defender a sua causa. Depois de muita discusão durante alguns dias, sobre o que fazer ao perdulário dos talentos, decidiram tomar uma decisão, num dia de pleito, previamente combinado, a que chamaram dia de eleições. Assim que estas terminaram saíu vencedor o grupo do juiz, tendo afastado o mau servo e os seus acólitos, sendo substituídos pelo grupo dos homens bons. E ficaram todos muito contentes. Mas, o Senhor do Reino, ao ter conhecimento de tal proeza, mandou chamar à corte o vencedor do pleito. Como havia um súbdito que fazia leis de "olhos fechados", o que permitia abrir as portas da prisão aos ladrões do Reino, nomeou administrador-mor da Justiça o Bom Juiz que acabara de fazer tão bom serviço na sua terra.
E, assim, todos ganharam, porque no Reino começou a haver melhor Justiça; o Juiz foi fazer aquilo que mais gostava de fazer e os habitantes da bela terra do litoral, ficaram com homens bons, capazes de a fazer progredir e com a legítima esperança do seu amigo Juiz interceder, junto do Reino, pelo cantinho aonde viviam.
Eis a parábola do Bom Juiz que poderá ter um final idêntico nos nossos dias.
Pós-texto: Esta parábola teve um epílogo feliz na bela terra do litoral, mas o Senhor do Reino foi-se embora e veio outro pior do que ele que decretou a extinção de lugares e autarquias. Porém, o BOM JUIZ, por amor à sua terra, não desistiu da sua obra, dando o seu melhor e continua a recuperar os talentos que os tais "salteadores" fizeram desaparecer.
Neste blogue todos podem comentar... Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas. O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor. No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM. Obrigado pela sua colaboração.
AGOSTINHO SEI QUE NAO VAIS PUBLICAR ISTO MAS PORRA Á MUITO QUE NAO ME RIA TANTO UM ABRAÇO CAMARADA.
ResponderEliminarMAD IN LIMONETE
As autárquicas na Figueira há 4 anos
Respigando um texto do Limonete
A PARÁBOLA DO BOM JUIZ
Ontem (15 de Outubro de 2009) contaram-me uma história a que hoje dou o título de a parábola do bom juiz.
Havia uma vez uma linda terra do litoral que fazia parte de um reino muito antigo à "beira mar plantado". Nessa terra vivia um homem a quem o Senhor do Reino deu alguns talentos para promover o progresso do lugar e o bem estar dos seus habitantes. Mas esse homem escondeu parte desses talentos na areia e outros deixou-os desaparecer nas mãos de alguns "salteadores", pelo que não havia progresso nenhum na terra, deixando os seus habitantes muito infelizes. Sabendo disto e cada vez mais descontentes as gentes da terra organizaram-se em facções, pondo à frente de cada uma delas, alguns homens mais importantes para porem fim ao descalabro que se adivinhava.
Houve um grupo de homens bons que se lembraram de um juiz seu amigo que andava há alguns anos longe da sua própria terra e chamaram-no para defender a sua causa. Depois de muita discusão durante alguns dias, sobre o que fazer ao perdulário dos talentos, decidiram tomar uma decisão, num dia de pleito, previamente combinado, a que chamaram dia de eleições. Assim que estas terminaram saíu vencedor o grupo do juiz, tendo afastado o mau servo e os seus acólitos, sendo substituídos pelo grupo dos homens bons. E ficaram todos muito contentes. Mas, o Senhor do Reino, ao ter conhecimento de tal proeza, mandou chamar à corte o vencedor do pleito. Como havia um súbdito que fazia leis de "olhos fechados", o que permitia abrir as portas da prisão aos ladrões do Reino, nomeou administrador-mor da Justiça o Bom Juiz que acabara de fazer tão bom serviço na sua terra.
E, assim, todos ganharam, porque no Reino começou a haver melhor Justiça; o Juiz foi fazer aquilo que mais gostava de fazer e os habitantes da bela terra do litoral, ficaram com homens bons, capazes de a fazer progredir e com a legítima esperança do seu amigo Juiz interceder, junto do Reino, pelo cantinho aonde viviam.
Eis a parábola do Bom Juiz que poderá ter um final idêntico nos nossos dias.
Pós-texto:
Esta parábola teve um epílogo feliz na bela terra do litoral, mas o Senhor do Reino foi-se embora e veio outro pior do que ele que decretou a extinção de lugares e autarquias. Porém, o BOM JUIZ, por amor à sua terra, não desistiu da sua obra, dando o seu melhor e continua a recuperar os talentos que os tais "salteadores" fizeram desaparecer.