Um dia destes ouvi isto a um apoiante confesso de Miguel Almeida - Teo Cavaco de seu nome. Há anos, curiosamente, ouvi a mesma frase proferida por António Tavares - neste momento, vereador a tempo inteiro no executivo do dr.
João Ataíde…
Um gajo como eu ouve
estas coisas e percebe que faz bem em não se meter na política...
Nas campanhas
eleitorais diz-se tudo e mais alguma coisa… Às tantas, ainda era acusado por não ter uma carreira…
Atrapalhava qualquer um (Miguel Relvas não conta, é a excepção …), embora, no meu caso, não por ser mentira, mas, antes, porque seria uma certíssima afirmação.
Nem todas as profissões - seguir aquilo em que se acredita - permitem a profissionalização. Às vezes, são
apenas a resposta a uma vocação. A uma vontade. À satisfação de um gosto. Enfim, a uma realização pessoal.
Isso, claro, só tem valor para o próprio. O resto, o tal
viver disso, já exige dos outros validação e reconhecimento traduzido em contratos
e salários.
Seja como for, todas as carreiras profissionais acabam da
mesma maneira: normalmente, acabariam na
reforma - é certo que, algumas delas, doiradas... (Bom, já não é bem assim: nos tempos que correm, podem também desembocar no desemprego…)
Já aquilo que se é, na essência, é-se enquanto a vida dura e a despeito da
actividade pró “money”...
Ele tem uma carreira para além da política?!
ResponderEliminarÉ um brincalhão, o Miguel!