Há 15 anos, Pedro Santana Lopes ganhou a presidência da câmara municipal da Figueira da Foz.
Estou em crer, que esta vitória de Pedro
Santana Lopes, mudou o rumo da sua própria vida, mas mudou de forma ainda mais
marcante, a nossa vida, enquanto figueirenses
e moradores no concelho da Figueira da Foz.
Esteve 4 anos como presidente da
autarquia figueirense e, por aqui, nunca mais nada foi como anteriormente.
15 depois, fruto não só da gestão
autárquica no decorrer desses seus 4 anos de mandato, mas também dos 8
seguintes, da responsabilidade do falecido eng. Duarte Silva, igualmente eleito em
listas do PSD, a Figueira da Foz vive num aflitivo sufoco financeiro, com um
passivo de mais de 90 milhões de euros.
Os seus admiradores dizem que Santana
Lopes, como autarca figueirense, deixou obra feita no concelho. Os mais
entusiastas, consideram-no mesmo o melhor presidente de câmara que passou pela
Figueira.
Claro que seria estultícia negar que, em
4 anos, alguma coisa foi feita e, principalmente, que foi gasto muito dinheiro, mas
daí a que, como alguns proclamam, que tenha desenvolvido a Figueira para lá do
inimaginável constitui, a meu ver, um completo e despropositado exagero, que
até deve ser incomódo para o próprio Pedro Santana Lopes…
O problema dos dias que passam aqui pela Figueira, é que sobrou a dívida
astronómica da autarquia figueirense, para a qual Santana Lopes contribuiu de forma
bastante significativa, cuja factura terá de ser paga ao longo de décadas.
Todos sabemos, porque todos os dias
disso somos lembrados, que o endividamento é um dos principais problemas do
País, em geral. E da Figueira, em particular. E, aqui pela Figueira, Santana é
um dos principais culpados.