domingo, 31 de julho de 2011
Nada que já não soubesse…
Temos de ter sempre muito cuidado a lidar com espinhos…
Mesmo os de uma flor!
Como, por exemplo, a rosa.
Se o ridículo matasse estávamos em auto gestão... Além de mal confeccionada, esta página absolutamente inútil, dá-nos conta do que de pior pode parir a blogosfera figueirense.
Mesmo os de uma flor!
Como, por exemplo, a rosa.
Se o ridículo matasse estávamos em auto gestão... Além de mal confeccionada, esta página absolutamente inútil, dá-nos conta do que de pior pode parir a blogosfera figueirense.
sábado, 30 de julho de 2011
A homenagem ao Maestro António Vitorino d´Almeida
foto de Rogério Neves
Por iniciativa da Câmara Municipal/Divisão de Cultura, a Figueira da Foz prestou homenagem ao Maestro Vitorino d`Almeida, tendo como pretexto a sua ligação de seis décadas à música.
O evento teve lugar no Parque das Abadias. Colaboraram oito bandas filarmónicas do concelho da Figueira da Foz. A saber: Maiorca, Lares, Santana, Paião, Alqueidão, Alhadas, Quiaios e Carvalhais de Lavos, que constituíram como disse na oportunidade o Vereador António Tavares a “maior Orquestra de Portugal”.
Cerca de 350 Músicos interpretaram seis peças musicais de diversos autores com arranjos musicais do Maestro Vitorino d`Almeida.
Estive nas Abadias e gostei.
Gostei especialmente da lição de humildade dada pelo Maestro Vitorino d` Almeida, ao reger com alegria, entusiasmo, entrega, energia e competência a “maior Orquestra de Portugal” constituída por músicos das Bandas Filarmónicas, uma espécie de parente pobre da música erudita em Portugal.
O público, em número razoável para uma cidade sem hábitos culturais, participou com gosto no espectáculo.
Por iniciativa da Câmara Municipal/Divisão de Cultura, a Figueira da Foz prestou homenagem ao Maestro Vitorino d`Almeida, tendo como pretexto a sua ligação de seis décadas à música.
O evento teve lugar no Parque das Abadias. Colaboraram oito bandas filarmónicas do concelho da Figueira da Foz. A saber: Maiorca, Lares, Santana, Paião, Alqueidão, Alhadas, Quiaios e Carvalhais de Lavos, que constituíram como disse na oportunidade o Vereador António Tavares a “maior Orquestra de Portugal”.
Cerca de 350 Músicos interpretaram seis peças musicais de diversos autores com arranjos musicais do Maestro Vitorino d`Almeida.
Estive nas Abadias e gostei.
Gostei especialmente da lição de humildade dada pelo Maestro Vitorino d` Almeida, ao reger com alegria, entusiasmo, entrega, energia e competência a “maior Orquestra de Portugal” constituída por músicos das Bandas Filarmónicas, uma espécie de parente pobre da música erudita em Portugal.
O público, em número razoável para uma cidade sem hábitos culturais, participou com gosto no espectáculo.
sexta-feira, 29 de julho de 2011
MAN...
Não se arme em parvo... OK?..
Sabe muito bem que ficou por publicar um comentário que lhe enviei esta manhã, devidamente assinado...
O papo com o MAN termina aqui, pois não estou para fazer publicidade gratuita.
Sabe muito bem que ficou por publicar um comentário que lhe enviei esta manhã, devidamente assinado...
O papo com o MAN termina aqui, pois não estou para fazer publicidade gratuita.
MAN, tenha tininho… Ok?
É que eu também sei responder a uma generalização imbecil, com outra generalização imbecil.
E se eu lhe chamasse Fascista descarado?
Aguentava-se com a dose?..
E se eu lhe chamasse Fascista descarado?
Aguentava-se com a dose?..
A praia da Figueira...
Manuel Teixeira, presidente da Associação de Concessionários de Praia do Concelho da Figueira da Foz |
O crescimento do areal urbano, acelerado pelo prolongamento do molhe norte, prejudica a actividade?
A resposta de Manuel Teixeira:
Esse é um problema gravíssimo. Este ano, alguns banhistas disseram-me que não voltam à Figueira da Foz por causa disso. Esta é a segunda época balnear que tenho verificado o crescimento do areal: há mais 90 metros de areia.
Não desespere senhor Manuel Teixeira. "O concurso internacional de ideias para o areal Figueira/Buarcos é lançado no início de setembro e tem um prazo de 75 dias. O primeiro classificado recebe 30 mil euros, o segundo 20 mil e o terceiro 10 mil. Ficam ainda reservados seis mil euros para três eventuais menções honrosas." Portanto, há é que ter ideias... Se não surgirem, olhe invente!..
Caridadezinha
Portugal sempre foi um país pobre e periférico.
A epopeia marítima, essa grandiosa glória lusa, aconteceu apenas por ser insustentável e insuportável viver neste rectângulo à beira mar plantado.
Iniciou-se assim a diáspora portuguesa, que ainda hoje leva muitos dos melhores para bem longe.
Portugal padece de uma genética incapacidade nacional: a de conseguir construir uma sociedade evoluída seja a que nível for - cientifico, técnico, cultural, social ou económico.
Por sua vez, os politicos sempre tiveram como meta preservar esta situação: a sociedade de governantes e de governados, mantendo estes com rédea curta por via de favores e esmolas.
Construiu-se - e mantém-se, assim, uma sociedade favorecida, dentro de uma outra, de desfavorecidos. A dos empregos pelo partido e não pela competência, dos negócios pelos interesses e não pela qualidade orçamental, da governação pelos favores e não pela liberdade do voto em consciência.
Enquanto país, somos o que somos, desde 1143. Os governantes, que continuam a conseguir manter os governados em rédea curta, asseguram a estabilidade do sistema.
É assim que se perpetua a pobreza, a caridadezinha e a humilhação de não podermos ser cidadãos de corpo inteiro.
A epopeia marítima, essa grandiosa glória lusa, aconteceu apenas por ser insustentável e insuportável viver neste rectângulo à beira mar plantado.
Iniciou-se assim a diáspora portuguesa, que ainda hoje leva muitos dos melhores para bem longe.
Portugal padece de uma genética incapacidade nacional: a de conseguir construir uma sociedade evoluída seja a que nível for - cientifico, técnico, cultural, social ou económico.
Por sua vez, os politicos sempre tiveram como meta preservar esta situação: a sociedade de governantes e de governados, mantendo estes com rédea curta por via de favores e esmolas.
Construiu-se - e mantém-se, assim, uma sociedade favorecida, dentro de uma outra, de desfavorecidos. A dos empregos pelo partido e não pela competência, dos negócios pelos interesses e não pela qualidade orçamental, da governação pelos favores e não pela liberdade do voto em consciência.
Enquanto país, somos o que somos, desde 1143. Os governantes, que continuam a conseguir manter os governados em rédea curta, asseguram a estabilidade do sistema.
É assim que se perpetua a pobreza, a caridadezinha e a humilhação de não podermos ser cidadãos de corpo inteiro.
Senhores vereadores da Câmara da Figueira isto só pode ser dos nervos!.. Ou estarei enganado?...
Está nas Beiras.
“Os vereadores deixaram em aberto a possibilidade de não voltarem a dar a palavra a Custódio Cruz, que já protagonizou várias altercações nas reuniões de câmara. As intervenções do comerciante, disse João Ataíde, “começam de uma forma relativamente aceitável e acabam sempre mal”.”
Confesso que estou perplexo. Estava convencido que a Câmara da Figueira estava solidária com os seus munícipes!..
Alerto, caso não se lembrem, que se silenciarem o Custódio Cruz estão a silenciar os comerciantes do mercado de cuja associação o Custódio é presidente, eleito democraticamente.
Senhores vereadores da Câmara da Figueira, vejam bem onde se estão a meter.
A democracia, mesmo a nossa, que pouco mais é do que permitir a cada um dizer o que pensa e poder decidir pelo voto quem quer que conduza os nossos destinos, continua a ser um bem inestimável…
Mesmo em dificuldades e em crise, ou com a crise, a Figueira continua a ser a Terra do Patriarca da Liberdade.
Quem é que assume a responsabilidade de suspender a democracia num órgão autárquico eleito democraticamente!..
“Os vereadores deixaram em aberto a possibilidade de não voltarem a dar a palavra a Custódio Cruz, que já protagonizou várias altercações nas reuniões de câmara. As intervenções do comerciante, disse João Ataíde, “começam de uma forma relativamente aceitável e acabam sempre mal”.”
Confesso que estou perplexo. Estava convencido que a Câmara da Figueira estava solidária com os seus munícipes!..
Alerto, caso não se lembrem, que se silenciarem o Custódio Cruz estão a silenciar os comerciantes do mercado de cuja associação o Custódio é presidente, eleito democraticamente.
Senhores vereadores da Câmara da Figueira, vejam bem onde se estão a meter.
A democracia, mesmo a nossa, que pouco mais é do que permitir a cada um dizer o que pensa e poder decidir pelo voto quem quer que conduza os nossos destinos, continua a ser um bem inestimável…
Mesmo em dificuldades e em crise, ou com a crise, a Figueira continua a ser a Terra do Patriarca da Liberdade.
Quem é que assume a responsabilidade de suspender a democracia num órgão autárquico eleito democraticamente!..
quinta-feira, 28 de julho de 2011
A comunicação social
Quase todos sabemos que a comunicação social faz inchar as pessoas…
Algumas, quando as conhecemos ao vivo, tornam-se mesmo insignificantes!
Algumas, quando as conhecemos ao vivo, tornam-se mesmo insignificantes!
Tenho ou não tenho razão?...
Não se protejam não!.. Eu sei que os perfumes estão pela hora da morte, mas esta Figueira tresanda mesmo a merda, por todos os cantos e lados!..
Um país de merceeiros
Nos dias que correm, citando o Notícias d´Aldeia, “temos um país absolutamente desgraçado, onde os poderosos, através de chefias intermédias que o povo pateta julga escolher, saqueiam o trabalho, a dignidade de um povo totalmente imbecilizado por via de políticas apropriadas para o efeito.
os encarregados operacionais do saque, certamente com a justificação da recorrentemente invocada competitividade da economia, preparam-se para liberalizar os despedimentos. como já aqui disse, trabalhadores com vários anos de empresa, podem considerar-se imediatamente despedidos logo que estas leis – se assim se lhes pode chamar – entrem em vigor.
em nome de uma alegada competitividade que paga os mais baixos salários da europa pelo esforço do trabalhador, e os mais altos do mundo aos exploradores. compreende-se assim que as fortunas, numa época de crise mundial, cresçam obscenamente neste chiqueiro.
convém lembrar que aqui o salário médio dos trabalhadores, é metade do que se paga na europa. já o dos ditos gestores destas empresas que não podem pagar 500 € por um mês de trabalho, ganham mais 32% que os homólogos americanos, 22,5% que os franceses, mais 55% que os finlandeses, e mais 56% do que os suecos.”
Enfim, continuamos um país de merceeiros.
O perfume das palavras
Sei que já não sou jornalista, como apropriadamente teve a amabilidade de mo recordar um enorme vulto do jornalismo figueirense e nacional da actualidade, em cordial e amável telefonema, num destes últimos dias…
Contudo, embora não seja jornalista, ficou-me o “bichinho”…
Sei, portanto, da importância apelativa do perfume do título da “peça” para prender a atenção e identificar o leitor com o sujeito da notícia.
Perante este título - “Passos empenhado num "acordo de médio prazo" com parceiros sociais”, fiquei com a sensação que se gastaram palavras a mais.
Teria bastado - “Passos empenhado”, e estaríamos em presença de um primeiro ministro com quem o povo se identificaria na perfeição...
Já perante este título – “Ânimos exaltados de Custódio Cruz levam a suspensão da reunião”, fiquei com a sensação de que se pouparam muitas palavras, que seriam necessárias para o povo se identificar com o sujeito da notícia.
Por exemplo estas do Miguel Costa:
“Meu amigo Custódio, sei que muitas vezes dizes que não é necessário que nos preocupemos contigo, mas todas as pessoas (mesmo tu...), devem receber palavras e actos de amizade sempre que a situação justifique.
Como nunca é a altura errada para fazer a coisa certa, aqui vai este acto de amizade.
Pobre democracia esta que está alicerçada em pessoas que procuram apenas os seus interesses, que baseiam a sua vida em favores e contra favores, e em que o interesse dos outros e da comunidade é apenas usado hipocritamente em qualquer comício ou conferência de imprensa.
O resultado do nosso país é fruto destes "auto-intitulados" políticos ( e também auto doutores...), que de politica apenas fazem a sua e dos seus, e que vão continuando a viver na base da mentira e da incompetência.
Mas como acredito que a felicidade da nossa vida depende da qualidade dos nossos pensamentos e acções, estas personagens lá no fundo não deixam de ser uns tristes e uns frustrados, que quando estiverem para morrer vão de certeza lamentar a forma como viveram a vida.
Tu de certeza que não vais e nem lamentas a forma como vives a vida.
Meu amigo tal como sabes só fracassamos quando desistimos, por isso termino com aquele abraço e uma frase que li algures:
"Um vencedor é apenas uma pessoa que se levantou uma vez mais do que as vezes que caiu".
Numa sociedade como a figueirense, que tresanda a merda, por todos os cantos e lados, vale-me o perfume das palavras!
Contudo, embora não seja jornalista, ficou-me o “bichinho”…
Sei, portanto, da importância apelativa do perfume do título da “peça” para prender a atenção e identificar o leitor com o sujeito da notícia.
Perante este título - “Passos empenhado num "acordo de médio prazo" com parceiros sociais”, fiquei com a sensação que se gastaram palavras a mais.
Teria bastado - “Passos empenhado”, e estaríamos em presença de um primeiro ministro com quem o povo se identificaria na perfeição...
Já perante este título – “Ânimos exaltados de Custódio Cruz levam a suspensão da reunião”, fiquei com a sensação de que se pouparam muitas palavras, que seriam necessárias para o povo se identificar com o sujeito da notícia.
Por exemplo estas do Miguel Costa:
“Meu amigo Custódio, sei que muitas vezes dizes que não é necessário que nos preocupemos contigo, mas todas as pessoas (mesmo tu...), devem receber palavras e actos de amizade sempre que a situação justifique.
Como nunca é a altura errada para fazer a coisa certa, aqui vai este acto de amizade.
Pobre democracia esta que está alicerçada em pessoas que procuram apenas os seus interesses, que baseiam a sua vida em favores e contra favores, e em que o interesse dos outros e da comunidade é apenas usado hipocritamente em qualquer comício ou conferência de imprensa.
O resultado do nosso país é fruto destes "auto-intitulados" políticos ( e também auto doutores...), que de politica apenas fazem a sua e dos seus, e que vão continuando a viver na base da mentira e da incompetência.
Mas como acredito que a felicidade da nossa vida depende da qualidade dos nossos pensamentos e acções, estas personagens lá no fundo não deixam de ser uns tristes e uns frustrados, que quando estiverem para morrer vão de certeza lamentar a forma como viveram a vida.
Tu de certeza que não vais e nem lamentas a forma como vives a vida.
Meu amigo tal como sabes só fracassamos quando desistimos, por isso termino com aquele abraço e uma frase que li algures:
"Um vencedor é apenas uma pessoa que se levantou uma vez mais do que as vezes que caiu".
Numa sociedade como a figueirense, que tresanda a merda, por todos os cantos e lados, vale-me o perfume das palavras!
E nós cada vez mais pobres!..
Américo Amorim continua o homem mais rico de Portugal!..
A revista ‘Exame’ publica na quinta-feira a lista dos 25 mais ricos em Portugal. Américo Amorim mantém a liderança, pelo terceiro ano consecutivo, com um património de 2188,4 milhões de euros. Num ano em que os ricos ficaram menos ricos, com as fortunas a cairem em média seis por cento, Amorim contraria a tendência geral, com uma subida de 9,1 por cento face ao ano anterior.
A revista ‘Exame’ publica na quinta-feira a lista dos 25 mais ricos em Portugal. Américo Amorim mantém a liderança, pelo terceiro ano consecutivo, com um património de 2188,4 milhões de euros. Num ano em que os ricos ficaram menos ricos, com as fortunas a cairem em média seis por cento, Amorim contraria a tendência geral, com uma subida de 9,1 por cento face ao ano anterior.
A silly season é a silly season...
O que nos vai valendo são estas fabulosas notícais para distrair o pagode!..
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Um abraço Custódio: o importante é chegar à praia
Vivemos numa sociedade cada vez mais individualista e egoísta.
Cada um tem a sua vidinha, cada um remete-se ao seu cantinho.
E as coisas vão rolando, pelos vistos, cada vez pior para a maioria dos portugueses...
Mas existem alguns portugueses que não são assim tão comodistas…
Quanto a mim, isso não tem mal nenhum. Deveria ser o normal.
Anormal é fingir que não se têm sentimentos, que não se toma posição, que não se tem alma.
Continuo sem partido e assim penso continuar.
A política não é a minha praia. As minhas convicções são todas líquidas.
Desta política sou apenas consumidor e crítico tacanho, porque aí não me move a paixão.
Quanto ao resto e resumindo: sou quase sempre de esquerda, não tenho partido, mas tomo partido.
É por isso que aprecio gajos como o Custódio Cruz, dispostos a morrer na praia.
Morrer na praia, meu caro Custódio, é sempre uma vitória do náufrago, uma demonstração de vontade.
É precisa muita coragem para nadar até ao derradeiro sopro de vida.
Para estar disponível para morrer num areal.
Ainda por cima, estupidamente desproporcionado, agreste, árido e grande, como este o da nossa Figueira.
Morrer na praia, se isso vier a acontecer, será sempre um passo em frente.
Dantes morria-se no mar.
Ainda haveremos de aprender a matar a morte.
Ainda haveremos de aprender a ganhar.
Ainda haveremos de aprender a não ter nem mau perder nem mau ganhar.
Porque um dia chegaremos lá com vida, vamos ter de aprender a viver na praia.
Um abraço Custódio
Jornalismo arrogante e vaidoso...
É uma subespécie que anda por aí!..
Esta, é a opinião de um simples cidadão que se limita a observar criticamente a realidade que o rodeia.
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, já dizia o poeta; e por cá, as convicções têm a constância das marés.
O que falta à política - e, de certa forma, à sociedade portuguesa - não é seriedade, rigor, honestidade ou habilidade. Quer dizer, também falta um pouco disso tudo, mas falta ainda mais do que isso. Falta espinha dorsal.
Esta, é a opinião de um simples cidadão que se limita a observar criticamente a realidade que o rodeia.
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, já dizia o poeta; e por cá, as convicções têm a constância das marés.
O que falta à política - e, de certa forma, à sociedade portuguesa - não é seriedade, rigor, honestidade ou habilidade. Quer dizer, também falta um pouco disso tudo, mas falta ainda mais do que isso. Falta espinha dorsal.
terça-feira, 26 de julho de 2011
Eu sei que os perfumes estão pela hora da morte, mas esta Figueira tresanda a merda!..
Hoje de tarde, realizou-se uma importante reunião de Câmara que encheu de público o salão nobre dos paços do concelho da Figueira da Foz.
Eu estive lá, como a foto que saquei daqui comprova. Leiam, clicando aqui, o que o jornalista da LUSA considerou de relevante noticiar da reunão!
Eu sei que os perfumes estão pela hora da morte, mas esta Figueira tresanda a merda!..
Em actualização:
Outros pormenores sobre a reunião aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui.
Eu estive lá, como a foto que saquei daqui comprova. Leiam, clicando aqui, o que o jornalista da LUSA considerou de relevante noticiar da reunão!
Eu sei que os perfumes estão pela hora da morte, mas esta Figueira tresanda a merda!..
Em actualização:
Outros pormenores sobre a reunião aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui.
"Colossal" confusão?..
Talvez não!..
Uns entram e outros saem!..
Mas não há problema para nenhuns..
Todos ficam a rir-se: os que entram, vão ter anos de abundância; os que saem, trazem a abundância duma "colossal" indemnização.
E sem "doping"!
Resumindo e concluindo: mudam algumas moscas, mas esta merda continua na mesma!
Mercado da Figueira
«Não há razão para que o bem não possa triunfar sobre o mal, basta que os anjos se organizem mais ou menos como a máfia.»
A liberdade de ser vulgar
A direita está em crise.
Sobretudo, em crise de ideias e crise de espírito auto-crítico.
Depois de ganhar as eleições ficou com medo.
Este post é um exemplo disso.
Mas não só.
É também um exemplo do mau gosto.
Não pensem, porém, que defendo a censura do mau gosto.
Claro que não.
Sou um defensor acérrimo da liberdade do mau gosto. Da liberdade de ser vulgar. Da liberdade de não ter piada.
Considero, aliás, essa liberdade um direito inalienável!..
E tudo isto sem uma palavrinha sobre a passagem de 7 para 11 administradores na CGD!..
Sobretudo, em crise de ideias e crise de espírito auto-crítico.
Depois de ganhar as eleições ficou com medo.
Este post é um exemplo disso.
Mas não só.
É também um exemplo do mau gosto.
Não pensem, porém, que defendo a censura do mau gosto.
Claro que não.
Sou um defensor acérrimo da liberdade do mau gosto. Da liberdade de ser vulgar. Da liberdade de não ter piada.
Considero, aliás, essa liberdade um direito inalienável!..
E tudo isto sem uma palavrinha sobre a passagem de 7 para 11 administradores na CGD!..
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Devaneio de férias!..
foto de Pedro Cruz
Quando eu morrer voltarei para buscar
os instantes que não vivi junto do mar
Sophia de Mello Breyner Andresen
A vida não tem sido fácil para mim.
A vida não tem sido fácil para mim.
A minha vida tem sido simplesmente feita de etapas, algumas confortáveis, outras nem por isso, alguns rasgos de sorte entremeados com alguns azares.
Aos 57 anos, posso dizer que me esforcei minimamente para atingir os meus objectivos.
Sou um felizardo. Sempre fiz o que quis e obtive o que verdadeiramente ambicionei.
Tive algumas desilusões, não muitas, pois raramente tive ilusões.
Escapei por um triz a uma guerra horrível e vivi uma revolução.
Tenho apenas uma lembrança mais do que dolorosa - penosa: a morte do meu Pai em 1974.
Não tenho traumas, raramente tenho insónias e não penso muito no futuro.
Tive alguns desgostos de amor.
Já não sou novo, mas as mulheres continuam a gostar de conversar comigo.
Continuo a ver a vida pelo lado optimista.
Continuo a pensar que devemos estar disponíveis para sermos felizes.
Continuo a considerar-me um tipo bem disposto.
No fundo, a vida é para ser vivida um dia de cada vez.
É já amanhã, dia 26 de Julho de 2011, pelas 15 horas...
(Vamos comparecer em força, e mostrar aquilo que queremos, ou seja que o Mercado Engenheiro Silva da Figueira da Foz perdure para sempre...chega de hipocrisias,enganos,avanços e recuos e escutem definitivamente a voz do povo da Figueira da Foz,daqui o apelo a todos os Figueirenses,para estarem presentes nesse dia tão importante.
Vamos comparecer em força,e mostrar aquilo que queremos!
O Mercado é de todos nós, somos nós a força, somos nós quem decidimos, a nós de mostrarmos o que queremos com a nossa presença...)
domingo, 24 de julho de 2011
Meu caro RMG
Já que perguntou, eu respondo…
Em verdade lhe digo – a realidade assim o atesta: não servem os Portas, não servem os Coelhos e não servem os Seguros, como não serviram os Soares, os Pintos, os Nobres, os Carneiros, os Freitas, os Balsemões, os Silvas, os Barrosos, os Santanas, os Guterres, os Sócrates!..
Serviriam os Jerónimos e os Louçãs?..
Francamente não sei. Em verdade lhe digo – a realidade assim o atesta: não sei eu e não sabem os portugueses, pois a prova não está feita.
Aquilo que eu sei é que nas últimas eleições decidi tornar-me um cidadão responsável: fui ler os programas eleitorais de todos os partidos políticos.
Para que conste: não me considero particularmente informado em questões políticas.
É verdade que sempre votei. No entanto, a minha ignorância das ideologias é escandalosa.
Imagine só, a título de exemplo: até há relativamente pouco tempo confundia o BE (Bloco de Esquerda) com outro BE (Banco de España). Mais grave ainda: baralhava o PCP com o BCP.
Como vê, uma vergonha, uma desgraça, uma calamidade esta minha ignorância ideológica!..
Hoje, porém, embora continue uma pessoa pouco confiante, sinto-me mais optimista...
Foi preciso chegar aos 57 anos, para me sentir algo optimista em relação ao futuro de Portugal e dos portugueses!..
Foi fácil. Bastou-me ter lido os programas dos partidos que concorreram às eleições do passado dia 5 de Junho…
Todos eles nos garantiam que seremos felizes para sempre, que o paraíso terrestre estava à distância de uma pequena cruz no boletim de voto. Consultar os manifestos eleitorais foi quase como esfregar a lâmpada de Aladino: “eu sou o vosso servidor. Pede o que desejas!..”
Aumentar as receitas fiscais, sanear as contas públicas, reduzir o IRS, acabar com a evasão e a fraude fiscais, aumentar o investimento nas tecnologias, na investigação científica e no desenvolvimento sustentável, fazer crescer as exportações e o investimento estrangeiro, diminuir os custos da justiça, desburocratizar a administração pública, reduzir a sinistralidade, internacionalizar a cultura portuguesa, modernizar os museus, reduzir ao mínimo o desmprego… Eu sei lá que mais?..
Portugal, com gente assim só pode vir a ser um país de sucesso, como aliás estamos a verificar com a governação Coelho/Portas!..
A título de informação, sempre lhe digo que li quase um milhar de páginas, pois além dos programas dos partidos do arco do poder (PSD, CDS e PS), li também todos os outros (B.E-Bloco de Esquerda, PCP-PEV – CDU - Coligação Democrática Unitária, MEP – Movimento Esperança Portugal, MPT – Partido da Terra, PAN – Partido pelos Animais e pela Natureza, PCTP/MRPP – Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses, PDA – Partido Democrático do Atlântico, P.H. – Partido Humanista, PND – Nova Democracia, P.N.R. – Partido Nacional Renovador, POUS – Partido Operário de Unidade Socialista, PPM – Partido Popular Monárquico, PPV – Portugal pro Vida, PTP – Partido Trabalhista Português)!..
Toda esta trabalheira para cumprir a Constituição: tratar com igualdade as diversas candidaturas ao acto eleitoral de 5 de Junho de 2011.
Meu caro RMG: pode dizer o mesmo?..
Mas, valeu a pena. Foi uma leitura estimulante e épica.
Como vê, meu caro RMG, sei o que o não quero – pois a realidade assim o atesta.
Falta-me saber o que quero… Quando a realidade o atestar falaremos.
Entretanto, cumprimentos
António Agostinho
Em verdade lhe digo – a realidade assim o atesta: não servem os Portas, não servem os Coelhos e não servem os Seguros, como não serviram os Soares, os Pintos, os Nobres, os Carneiros, os Freitas, os Balsemões, os Silvas, os Barrosos, os Santanas, os Guterres, os Sócrates!..
Serviriam os Jerónimos e os Louçãs?..
Francamente não sei. Em verdade lhe digo – a realidade assim o atesta: não sei eu e não sabem os portugueses, pois a prova não está feita.
Aquilo que eu sei é que nas últimas eleições decidi tornar-me um cidadão responsável: fui ler os programas eleitorais de todos os partidos políticos.
Para que conste: não me considero particularmente informado em questões políticas.
É verdade que sempre votei. No entanto, a minha ignorância das ideologias é escandalosa.
Imagine só, a título de exemplo: até há relativamente pouco tempo confundia o BE (Bloco de Esquerda) com outro BE (Banco de España). Mais grave ainda: baralhava o PCP com o BCP.
Como vê, uma vergonha, uma desgraça, uma calamidade esta minha ignorância ideológica!..
Hoje, porém, embora continue uma pessoa pouco confiante, sinto-me mais optimista...
Foi preciso chegar aos 57 anos, para me sentir algo optimista em relação ao futuro de Portugal e dos portugueses!..
Foi fácil. Bastou-me ter lido os programas dos partidos que concorreram às eleições do passado dia 5 de Junho…
Todos eles nos garantiam que seremos felizes para sempre, que o paraíso terrestre estava à distância de uma pequena cruz no boletim de voto. Consultar os manifestos eleitorais foi quase como esfregar a lâmpada de Aladino: “eu sou o vosso servidor. Pede o que desejas!..”
Aumentar as receitas fiscais, sanear as contas públicas, reduzir o IRS, acabar com a evasão e a fraude fiscais, aumentar o investimento nas tecnologias, na investigação científica e no desenvolvimento sustentável, fazer crescer as exportações e o investimento estrangeiro, diminuir os custos da justiça, desburocratizar a administração pública, reduzir a sinistralidade, internacionalizar a cultura portuguesa, modernizar os museus, reduzir ao mínimo o desmprego… Eu sei lá que mais?..
Portugal, com gente assim só pode vir a ser um país de sucesso, como aliás estamos a verificar com a governação Coelho/Portas!..
A título de informação, sempre lhe digo que li quase um milhar de páginas, pois além dos programas dos partidos do arco do poder (PSD, CDS e PS), li também todos os outros (B.E-Bloco de Esquerda, PCP-PEV – CDU - Coligação Democrática Unitária, MEP – Movimento Esperança Portugal, MPT – Partido da Terra, PAN – Partido pelos Animais e pela Natureza, PCTP/MRPP – Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses, PDA – Partido Democrático do Atlântico, P.H. – Partido Humanista, PND – Nova Democracia, P.N.R. – Partido Nacional Renovador, POUS – Partido Operário de Unidade Socialista, PPM – Partido Popular Monárquico, PPV – Portugal pro Vida, PTP – Partido Trabalhista Português)!..
Toda esta trabalheira para cumprir a Constituição: tratar com igualdade as diversas candidaturas ao acto eleitoral de 5 de Junho de 2011.
Meu caro RMG: pode dizer o mesmo?..
Mas, valeu a pena. Foi uma leitura estimulante e épica.
Como vê, meu caro RMG, sei o que o não quero – pois a realidade assim o atesta.
Falta-me saber o que quero… Quando a realidade o atestar falaremos.
Entretanto, cumprimentos
António Agostinho
Os nomes do mercado do “arco do poder”…
Já tinhamos o Portas do PP. O Coelho do PSD. Agora, temos o Seguro do PS!..
Pouquinho, muito pouquinho mesmo, para as necessidades de Portugal!
Precisamos de outra gente e de outros métodos. E depressa.
As coisas, um dia, vão ter de mudar mesmo.
Para tal, é necessário que quando se tirarem os que lá sempre estiveram, isso não signifique que lá se coloquem outros iguais, como ainda muito recentemente aconteceu.
Mas, tratando-se de nós, portugueses, nunca se sabe: tudo pode ficar, para sempre, na mesma.
Pouquinho, muito pouquinho mesmo, para as necessidades de Portugal!
Precisamos de outra gente e de outros métodos. E depressa.
As coisas, um dia, vão ter de mudar mesmo.
Para tal, é necessário que quando se tirarem os que lá sempre estiveram, isso não signifique que lá se coloquem outros iguais, como ainda muito recentemente aconteceu.
Mas, tratando-se de nós, portugueses, nunca se sabe: tudo pode ficar, para sempre, na mesma.
sábado, 23 de julho de 2011
A Figueira é uma festa
"Animação de verão na Figueira da Foz passa pelo CAE"
Com menos dois fins de semana do que em 2010, O Verão Também é no CAE pretende repetir a dose de sucesso. As Águas Dançantes, espetáculo que combina a água, som, luzes e fogo de artifício, único na Península Ibérica, do figueirense Carlos Cunha, são a grande atracão, dia 12, nas Abadias.O que se pretende com esta proposta, disse ontem o vereador da Cultura, António Tavares (em cima na foto), na apresentação do programa, é fazer que os sons do CAE cheguem à cidade. E ainda levar novos públicos ao equipamento municipal com dimensão regional. “Esta é uma aposta que merece ser reiterada”, vincou o autarca da Figueira da Foz.
Via AS BEIRAS
Também aqui, nada de novo...
"Para os ingénuos (ou talvez não...) que julgavam que este Governo era melhor do que o(s) anterior(es), aí está a prova ao fim de meia-dúzia de dias: aumento de impostos incomensuravelmente superior a qualquer corte de despesas, nomeação para a CGD de um nédio cacho de abutres (alguém se esqueceu de reconduzir o Vara). Daqui para a frente, vamos de não-surpresa em não-surpresa, como é hábito."
Via O Jansenista
Via O Jansenista
D. Amália
23 de Julho de 1920 é a data "oficial" do nascimento de Amália Rodrigues.
Passam hoje, portanto, 91 anos sobre o nascimento da "Rainha do Fado" - a D. Amália, como muitos a tratavam.
Passam hoje, portanto, 91 anos sobre o nascimento da "Rainha do Fado" - a D. Amália, como muitos a tratavam.
sexta-feira, 22 de julho de 2011
quinta-feira, 21 de julho de 2011
“Governo reduz indemnizações por despedimento nos novos contratos”…
Contudo, no caso em apreço, dado o impacto que isto vai ter nas nossas vidas, talvez fosse mais honesto mostrar algo mais.
quarta-feira, 20 de julho de 2011
É preciso ter galo...
foto Pedro Cruz
Estou a gozar um curto período de férias...
Logo a mim, que tanto gosto do verão, havia de me calhar na rifa esta ventania fria e irritante!..
Logo a mim, que tanto gosto do verão, havia de me calhar na rifa esta ventania fria e irritante!..
Vereador Miguel Almeida: é, ou não, verdade que é da sua responsabilidade o actual regulamento do mercado (que eu conheço, porque já o li), como disse e bem o Custódio em sede própria?..
Segundo AS BEIRAS, “o presidente da Associação de Comerciantes do Mercado Municipal da Figueira da Foz insurgiu-se ontem, dia 19, no início da reunião de câmara, contra o processo de remodelação do mercado.
“No a última reunião deixaram-me ir embora e, depois, em reuniões paralelas”, (decidiram alterar a localização provisória do mercado)”, acusou, elevando o tom de voz.
João Ataíde tentou explicar o que estava em causa. Mas, face às afirmações do interlocutor, subiu o tom e indagou Custódio Cruz: “o senhor quer que o processo pare?! Pois pode ser que pare…! Mas não depende só da sua vontade!”.
O comerciante não se deixou intimidar pelo autarca e afirmou: “ninguém me tira do mercado, só à força!”. Os comerciantes que o acompanhavam aplaudiram a sua intervenção.
Mantendo o registo irado, Custódio Cruz apontou ainda o dedo ao vereador do PSD Miguel Almeida. Atribuiu-lhe a corresponsabilidade pelo atual regulamento do mercado, aprovado quando o autarca fazia parte do executivo municipal de Santana Lopes. E lembrou ao vereador da Figueira 100% Daniel Santos que na altura era ele o presidente da Assembleia Municipal.
O incidente durou alguns minutos, após o qual Miguel Almeida disse: “não volto a uma reunião de câmara com esta palhaçada! O que aconteceu aqui é uma vergonha!”. E não ficou por aqui: “o sr. presidente autoriza que as pessoas cheguem aqui e gritem! Qualquer dia, levamos um par de estalos todos e não se faz nada para evitar…!”.
Vereador Miguel Almeida: o Custódio, garanto-lhe, porque o conheço bem, é um ser humano de excepção, mas tem um enormíssimo defeito: tem o coaração ao pé da boca e não suporta traições.
Por isso, fica o desafio: é, ou não, verdade que é da sua responsabilidade o actual regulamento do mercado, que eu já li, como disse e bem o Custódio em sede própria?..
Era a isso que teria de responder…
Quanto ao resto, quem tem medo compra um cão!..
“No a última reunião deixaram-me ir embora e, depois, em reuniões paralelas”, (decidiram alterar a localização provisória do mercado)”, acusou, elevando o tom de voz.
João Ataíde tentou explicar o que estava em causa. Mas, face às afirmações do interlocutor, subiu o tom e indagou Custódio Cruz: “o senhor quer que o processo pare?! Pois pode ser que pare…! Mas não depende só da sua vontade!”.
O comerciante não se deixou intimidar pelo autarca e afirmou: “ninguém me tira do mercado, só à força!”. Os comerciantes que o acompanhavam aplaudiram a sua intervenção.
Mantendo o registo irado, Custódio Cruz apontou ainda o dedo ao vereador do PSD Miguel Almeida. Atribuiu-lhe a corresponsabilidade pelo atual regulamento do mercado, aprovado quando o autarca fazia parte do executivo municipal de Santana Lopes. E lembrou ao vereador da Figueira 100% Daniel Santos que na altura era ele o presidente da Assembleia Municipal.
O incidente durou alguns minutos, após o qual Miguel Almeida disse: “não volto a uma reunião de câmara com esta palhaçada! O que aconteceu aqui é uma vergonha!”. E não ficou por aqui: “o sr. presidente autoriza que as pessoas cheguem aqui e gritem! Qualquer dia, levamos um par de estalos todos e não se faz nada para evitar…!”.
Vereador Miguel Almeida: o Custódio, garanto-lhe, porque o conheço bem, é um ser humano de excepção, mas tem um enormíssimo defeito: tem o coaração ao pé da boca e não suporta traições.
Por isso, fica o desafio: é, ou não, verdade que é da sua responsabilidade o actual regulamento do mercado, que eu já li, como disse e bem o Custódio em sede própria?..
Era a isso que teria de responder…
Quanto ao resto, quem tem medo compra um cão!..
terça-feira, 19 de julho de 2011
Município da Figueira da Foz e a Direcção Regional da Cultura dos Açores assinam um protocolo de colaboração
"Museu Municipal Dr. Santos Rocha cede peças museológicas para Casa Manuel de Arriaga (Açores)".
Os pormenores podem ser lidos aqui.
Os pormenores podem ser lidos aqui.
Jaime Ramos, secretário geral do PSD/Madeira
O incidente é relatado pelo Diário de Notícias do Funchal no seu site, cuja versão foi confirmada ao DN pelo director daquele jornal, Rivardo Oliveira. A mesma fonte afirmou ainda que a direcção se irá reunir esta tarde para discutir o incidente.
"À chegada do DIÁRIO/TSF ao local, fomos recebidos com estranheza, alegadamente por não termos sido convidados para o evento. Um membro do Secretariado disse mesmo que Jaime Ramos havia dito que se o DIÁRIO estivesse presente, não haveria conferência de imprensa.
"Uns minutos depois, chegou ao local o secretário-geral do PSD, que foi conferenciar com os demais membros do secretariado presentes.
"Logo de seguida, Jaime Ramos dirigiu-se aos jornalistas, onde nos encontrávamos, e distribuiu umas folhas e um folheto, deixando de fora o DIÁRIO. Anunciou também que devido à nossa presença, já não haveria conferência de imprensa.
"Questionado se poderíamos ter um exemplar dos documentos distribuídos, Jaime Ramos disse que não convivia com 'paneleiros' (sic). A partir daí foi um conjunto alargado de agressões verbais, com predominância do calão e de acusações pessoais ao jornalista. Jaime Ramos chamou de 'filho da p...a', 'mentiroso', 'corrupto', e de estar feito com 'eles' e de ter recebido dinheiro para escrever e convidou o jornalista a ir 'para o c...' ou para um 'chiqueiro' que haveria nas redondezas.
Via Diário de Notícias
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Já que somos pedintes… Vá lá, só mais um esforço Senhor Ministro!..
“Por ter sido mais troikista que a troika, por ter reforçado a austeridade, e também por não ter sido compreendido pela Moody’s, Vítor Gaspar devia pedir agora, à Europa, uma redução da taxa de juro aplicada ao empréstimo a Portugal.
Ou será que Vítor Gaspar tem coragem de pedir 3,5% do rendimento de trabalho dos portugueses e não consegue pedir 1,5% ou mesmo 1% do rendimento de capital da Europa na “ajuda” a Portugal?”
Via Lóbi do Chá
Ou será que Vítor Gaspar tem coragem de pedir 3,5% do rendimento de trabalho dos portugueses e não consegue pedir 1,5% ou mesmo 1% do rendimento de capital da Europa na “ajuda” a Portugal?”
Via Lóbi do Chá
Aniversário
Limites...
Em 1 de Abril passado, em entrevista ao jornal AS BEIRAS, José Elísio “ameaçou processar a Câmara da Figueira da Foz”.
Hoje, segundo o DIÁRIO DE COIMBRA, "interpôs providência cautelar para preservar os limites da freguesia".
E pronto... Temos mais um capítulo...
Pelos vistos, a novela da jurisdição da Ilha da Morraceira continua com “pernas para andar”...
Hoje, segundo o DIÁRIO DE COIMBRA, "interpôs providência cautelar para preservar os limites da freguesia".
E pronto... Temos mais um capítulo...
Pelos vistos, a novela da jurisdição da Ilha da Morraceira continua com “pernas para andar”...
domingo, 17 de julho de 2011
Figueira...
Definitivamente: a Figueira e a blogosfera estão divididas.
Temos os bons, os moralistas, os que toleram tudo com a maior das piedades farisaicas, desde que lhes convenha.
Temos os maus, os que pensam pela sua própria cabeça.
Outra Margem, em particular este humilde escriba, estão definitivamente na categoria dos maus.
Aliás, se dependesse da vontade de alguns, e citando as suas próprias palavras, já tinhamos ido parar à “cona de main street…”
E porquê ?
Segundo o que dizem, porque aqui se destilam "insultos e idiotices"!.. E mais: "ódio"!..
Entendamo-nos...
Em primeiro lugar: como todos sabem, só lê este blogue quem quer.
Em segundo lugar: nunca tentámos por meios menos ortodoxos influenciar a linha editorial de outros blogues, jornais, rádios, televisões, muito menos, os putativos eleitores concelhios.
Em terceiro lugar: a minha identidade não é segredo para ninguém.
Em quarto lugar: quanto à política local, aquilo que a prática tem mostrado, é que todos somos iguais, mas há uns muito mais iguais que outros ...
Se, agora, aqueles que estão no poder, ou gravitam, por interesse ou convicção, em seu redor, ontem, quando eram oposição, elogiavam este espaço e a minha pesssoa em particular, e, entretanto, mudaram de opinião, estão no seu direito e nada tenho a comentar sobre isso...
Eu continuo igual.
A terminar: se dizer o que pensamos - e pensamos sempre o que dizemos - nos custa umas calúnias debitadas anonimamente por um adiantado mental qualquer na caixa de comentários, isso, são trocos que pagamos com todo o gosto, pois faço questão em continuar a ser o que sempre fui: no que depender de mim, feliz, porque livre ...
Cruz Vermelha angaria fundos com prova de Kart na Gala
Hoje, a partir das 14h00, nas antigas instalações da firma Alberto Gaspar (Gala, freguesia de São Pedro) terá lugar uma prova de Kart Cross Super Especial, dinamizada pela Cruz Vermelha Portuguesa – delegação da Figueira da Foz. A animação será permanente e contará com a presença de um DJ.
De sublinhar que a prova é da responsabilidade da CVP figueirense, com a execução da Unidade de Emergência. O evento, que se destina a angariar fundos para o pagamento da nova ambulância recentemente adquirida pela CVP local, conta com a participação especial de enduro e o apoio da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Via O Figueirense
De sublinhar que a prova é da responsabilidade da CVP figueirense, com a execução da Unidade de Emergência. O evento, que se destina a angariar fundos para o pagamento da nova ambulância recentemente adquirida pela CVP local, conta com a participação especial de enduro e o apoio da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Via O Figueirense
Bem observado...
foto Pedro Cruz
... por Olímpio Fernandes.
"Em Armação de Pêra, as arribas podem estragar os momentos de prazer e liberdade, afinal como em qualquer outra praia."
"Nas belas praias da Cova Gala e Figueira da Foz, não temos esses perigos de um desastre com arribas."
... por Olímpio Fernandes.
"Em Armação de Pêra, as arribas podem estragar os momentos de prazer e liberdade, afinal como em qualquer outra praia."
"Nas belas praias da Cova Gala e Figueira da Foz, não temos esses perigos de um desastre com arribas."
ah, a europa, a europa
as pequenas economias europeias são postas a pão e água. a terceira maior acaba de entrar no circo. a maior do mundo vê o seu estado federal correr riscos de incumprimento. apesar disso, muitos continuam a defender que a solução está na contenção orçamental. e, quem contesta, como eu, continua a imputar a responsabilidade à incompetência dos políticos. terão uns e outros razão. mas não sobre esta crise. o capitalismo sufoca no seu próprio vómito. não é a primeira vez, é certo, mas uma será a última.
os europeus, construtores de civilizações, são como borboletas à volta da luz. século após séculos, queimando as asas. morrer sim mas no espanto. é o que eu acho desta merda toda.
Via LOJA DE 300
os europeus, construtores de civilizações, são como borboletas à volta da luz. século após séculos, queimando as asas. morrer sim mas no espanto. é o que eu acho desta merda toda.
Via LOJA DE 300
sábado, 16 de julho de 2011
O novo visual do Limonete
Com esta “nova cara”, Fadigas da Silva, autor do Limonete, pretende “relembrar as origens nobres de Tavarede.”
A gabarolice
Uma deturpação da alma humana é o auto-elogio.
Ele pode acontecer, por várias razões: porque é solicitado – o que, vá lá, o torna desculpável; ou porque não se resisti à tentação de o lançar à cara dos outros, o que constitui o primeiro passo para a queda do indivíduo - não só aos olhos dos outros, como em termos da sua própria consistência interior.
Nós, os outros, passamos a ver o indivíduo com outros olhos. Mesmo que antes tivesse merecido a nossa admiração, perante a gabarolice, percebemos que já não pode viver sem fixar sobre si os holofotes. Deixa de haver dádiva fluida para dar lugar a um narcisismo irritante e estúpido.
Consequentemente, a consistência interior abre brechas, pois perante um processo de enrolamento sobre si o fulano deixou de olhar os outros e para os outros - considera-se um ser final e acabado, tal como um calhau perfeito.
A gabarolice acaba por mostrar o espectro daquilo que se poderia ter sido, mas que se foi perdendo à força de tanto se exibir.
Ele pode acontecer, por várias razões: porque é solicitado – o que, vá lá, o torna desculpável; ou porque não se resisti à tentação de o lançar à cara dos outros, o que constitui o primeiro passo para a queda do indivíduo - não só aos olhos dos outros, como em termos da sua própria consistência interior.
Nós, os outros, passamos a ver o indivíduo com outros olhos. Mesmo que antes tivesse merecido a nossa admiração, perante a gabarolice, percebemos que já não pode viver sem fixar sobre si os holofotes. Deixa de haver dádiva fluida para dar lugar a um narcisismo irritante e estúpido.
Consequentemente, a consistência interior abre brechas, pois perante um processo de enrolamento sobre si o fulano deixou de olhar os outros e para os outros - considera-se um ser final e acabado, tal como um calhau perfeito.
A gabarolice acaba por mostrar o espectro daquilo que se poderia ter sido, mas que se foi perdendo à força de tanto se exibir.
Actual...
«A diferennça entre o político e o homem de Estado é a seguinte: o primeiro pensa na próxima eleição, o segundo na próxima geração.» [James Clarke]
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Explorados, mal-pagos, enrabados, venerandos e obrigados!..
Imposto extraordinário de 3,5 por cento é “boa ideia”, dizem os portugueses!..
Ontem foi diferente. Hoje é assim. Amanhã logo se verá... Mas hoje estou de acordo com Mário Soares!
Em declarações ao Público Soares diz que a Constituição de 1976 “continua a ser muito actual e não deve ser mexida” |
Os ricos nunca pagam a crise
Muito já se falou, disse, «desdisse» e asneirou por aí sobre o novo imposto sobre o subsídio de Natal, explicada ontem pelo ministro das Finanças. Então vamos lá às contas. A receita total da taxa extraordinária em sede de IRS anunciada pelo Governo será €1025 milhões, dos quais €840 milhões este ano e €185 milhões em 2012. Em 2011, 75% dos €840 milhões arrecadados serão provenientes dos rendimentos dos salários e os restantes 25% dos rendimentos de pensões. Este é o lado bom para o Executivo. O lado mau, esse fica para o Zé Povinho. A começar pelos malogrados recibos verdes que, de forma infame, vão ter de contribuir também, quando nem sequer têm direito ao subsídio de Natal. Grosso modo não têm direito a nada, resumindo. A juntar a esta medida extremamente social, os dividendos, juros de aplicações financeiras e mais-valias ficam isentos. Ou seja, como sempre, os ricos nunca pagam a crise. A classe média, pobre e os reformados que se cheguem à frente, porque estes sim, é que são os verdadeiros culpados da delapidação do Estado português. Pedro Passos Coelho está a revelar-se. Mais cedo do que pensávamos. Paulo Portas também. Nada que nos surpreenda. É esta a primeira marca indelével que deixa no seu currículo governativo, dure este seja lá até quando.
Via Platonismo Político
Via Platonismo Político
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Para quando uma pessoa!..
Se acreditarmos que temos os políticos que merecemos, que o povo de votantes segregou eleitos à sua imagem e semelhança, somos responsáveis por estes. Eu sinto-me responsável por Jerónimo de Sousa. Vocês pelos outros.
Não alijo as minhas responsabilidades. Este é o meu país.
Gostava que o líder do meu país fosse diferente. Um homem ou uma mulher sábios, por terem pensado muito, cultos, por terem estudado, modestos, por haver certamente homens e mulheres mais sábios e mais cultos, viajados e cosmopolitas, por ser esta uma das maneiras de conhecer o próximo e demarcar-se às visões paroquiais, com humor. Capazes de dizer não sei, não faço ideia, não tenho solução para isso, não estou preparado para responder, não quero responder a essa pergunta.
Um líder raro como a gente comum. Capaz de se indignar, mas não em estado de permanente indignação. Capaz de emoção, riso, espanto, surpresa, alegria, esquecimento e fragilidade.
No fundo, uma pessoa!..
Não alijo as minhas responsabilidades. Este é o meu país.
Gostava que o líder do meu país fosse diferente. Um homem ou uma mulher sábios, por terem pensado muito, cultos, por terem estudado, modestos, por haver certamente homens e mulheres mais sábios e mais cultos, viajados e cosmopolitas, por ser esta uma das maneiras de conhecer o próximo e demarcar-se às visões paroquiais, com humor. Capazes de dizer não sei, não faço ideia, não tenho solução para isso, não estou preparado para responder, não quero responder a essa pergunta.
Um líder raro como a gente comum. Capaz de se indignar, mas não em estado de permanente indignação. Capaz de emoção, riso, espanto, surpresa, alegria, esquecimento e fragilidade.
No fundo, uma pessoa!..