Em 4 de Junho de 2010 escrevi neste blogue.
"Não vou votar Manuel Alegre nas próximas presidenciais. Nem na primeira, nem, se a houver, na segunda volta."
As políticas neoliberais de Sócrates, às quais o então candidato presidencial do Bloco de Esquerda se opunha, em 6 anos, deixam uma pesada herança a todos nós.
Vejamos algumas: duplicou o endividamento externo do País; verificou-se a submissão absoluta aos interesses dos grandes empreiteiros e banca através da expansão de negócios de Parcerias Público-Privadas; deu-se a revogação e a criação de leis laborais muito penalizantes para os trabalhadores – com uma tal intensidade que nem Bagão Félix se atreveu a utilizar; eliminaram-se direitos aos portugueses em matéria de acesso a cuidados de saúde e outros benefícios assistenciais; extinguiram-se prestações sociais históricas, como o “abono de família”; batemos o record das mais altas taxas de desemprego da democracia pós-25 de Abril.
Perante este PS , que ultrapassou largamente as derivas de Tony Blair, o grande autor do “New Labour”, Manuel Alegre, segundo o jornal Público, prepara-se "para integrar a Comissão Política de Sócrates”!..
Manuel Alegre, confirma-se mais uma vez, é mais um político, como tantos outros que para aí andam. Na hora da verdade, palavras leva-as o vento.
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