sábado, 31 de julho de 2010

"Os velhos do Restelo"

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No passado dia 28, neste post, apontámos o que, quanto a nós, tinham sido dois erros estratégicos de localização de duas infra-estruturas fundamentais para o desenvolvimento sustentando do concelho da Figueira da Foz.
Curiosamente, hoje no jornal As Beiras, está este texto que aponta no sentido da necessidade de um cais comercial na zona sul.
Não é motivo de nenhuma satisfação pessoal, pois é triste verificar que os chamados “velhos do Restelo”, muitas vezes, têm razão antes do tempo!..
Neste caso e sobre este assunto, gostosamente sou dos que me auto incluo nessa categoria (quem tiver dúvidas, é só consultar a colecção do extinto Linha do Oeste e ler as Crónicas Marginais que lá publiquei durante anos...), mas, sobretudo, permitam que realce a figura de Manuel Luís Pata, um exemplo de perseverança, que tem uma luta de anos e anos a bater-se por aquilo que considera que deveria ter sido feito e não foi, pelo verdadeiro desenvolvimento do porto e barra da Figueira da Foz. Sei do que falo, pois tenho em meu poder uma compilação muito completa do trabalho deste Homem, que, no entanto, é apenas um resumo dum enorme trabalho e duma luta voluntarista e incompreendida, no decorrer de anos e anos!..
Cavaco Silva, Santana Lopes, Duarte Silva, João Cravinho, Narciso Miranda, entre muitos outros, sabem do que estou a falar...
Nos dias de hoje, penso que muita gente já compreendeu o erro fatal que foi para a Figueira o ter-se ignorado o projecto para a construção do Porto Oceânico elaborado pelo eng. Baldaque da Silva, que chegou a ser aprovado em 1914 na Assembleia de Deputados e dada luz verde para ser posto a concurso, o que nunca aconteceu. Esse projecto, recorde-se, consistia na construção de um "paredão", a partir do Cabo Mondego em direcção a sul, o qual assentaria na rocha lá existente.
Em vez disso, optou-se nos anos sessenta do século passado, pela construção dos molhes que transformaram a Rainha das Praias de Portugal, a Praia da Claridade, na actual Praia da Calamidade.
Mais recentemente, avançou-se para o prolongamento do molhe norte, que ao contrário do que alguém disse há tempos, "não é a mãe de todas as obras", mas, oxalá esteja enganado, irá revelar-se, mais cedo do que tarde, a "obra madastra"...
Os especialistas é que o disseram, como pode ler-se no Jornal de Coimbra, no dia 29 de Março de 2000, na página 15: "é extremamente perigoso fazer qualquer prolongamento no molhe norte, porque isso iria provocar uma maior acumulação de areias a norte, enquanto que a sul o mar aumentaria a sua acção erosiva".
Alguém os ouviu?... Presumo que não, pois, sobre esta matéria, continuam a subsistir "muitas dúvidas e poucas certezas"...

Reptéis...

O ser humano, normalmente, é o contrário do que deveria ser.
Deveria ser humilde, quando pensa que está na “mó de cima”. Altivo, quando pensa que está “na fossa”.
As circunstâncias da vida, podiam, desta forma, ser atenuadas pela nossa forma de estar e ser.
Infelizmente, raramente acontece assim.
O que mais se vê por aí, é gente sem memória, cheia de prosápia e soberba, quando pensa que está “na mó de cima” e completamente subserviente, quando pensa que está “na fossa”.
São os chamados répteis profissionais.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Ainda o caso dos 8 000 euritos pró Quim!..

Salvo melhor e mais abalizada opinião, o que esteve tão só em causa, neste caso, quanto a mim, foi a política.
Vou procurar explicar: Buarcos é uma freguesia importante, a vários níveis, nomeadamente em número de votos para o PS, nas contas finais da eleição do próximo executivo camarário.
Os 100% e o PSD sabendo isso, e como as eleições também são importantes para eles, mediante os 750 euritos que estavam em cima da mesa, como proposta, viram ali uma soberba oportunidade de entalar o PS. Oportunistamente não se fizeram rogados, chumbaram os 750 euritos...
A seguir, aconteceu o contra ataque do presidente Ataíde - e o desfecho é o que sabemos: 8 000 euritos pró Quim!...
Neste, como noutros casos, a tão badalada contenção de despesas, foi ultrapassada em nome dos interesses imediatos da políticazinha caseira. Chama-se a isto, navegar à vista...
Nada de novo. É assim que quem quer ser político nesta cidade, seja de que partido for, tem de actuar. O resto é treta.
No fim do ano, quando se fizerem as contas, ficaremos melhor esclarecidos...
Depois, face ao sufoco financeiro camarário, que todos sabemos que é grande, corta-se “às cegas”...
Perceberam, agora, porque é que considero que isto está muito pior do que pensava?..
Mas, isto, claro, devo ser só eu que penso, que não percebo nada de política...

XXV Aniversário da Freguesia de São Pedro

foto de Pedro Cruz

Sábado: 31 de Julho

21:00 Horas – Missa Solene por alma de todos os naturais e residentes da Freguesia de São Pedro, na Igreja de São Pedro.
22:00 Horas – Concerto de Gala na Igreja de São Pedro com actuação do Tenor Luís Pinto e da Banda Incanto, participação da artista da nossa Terra Mariana Imaginário.
22:30 Horas – Musica ao vivo no Largo da Praia da Cova.
Domingo: 1 de Agosto
14:30 Horas – Musica ao vivo no Parque de Merendas.
Sábado: 07 de Agosto
14:30 Horas – Descerramento de placa toponímica de homenagem ao saudoso Domingos São Marcos Laureano.
15:30 Horas – Sessão Solene, no Salão do Clube Mocidade Covense.
Intervenientes: Carlos Manuel Azevedo Simão, Presidente da Freguesia de São Pedro, Carlos Alberto de Jesus Lima, 1.º Presidente da Assembleia de Freguesia e Dr. João Ataíde, Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
16:30 Horas – Abertura da Exposição alusiva à História da Freguesia e dos seus 25 anos de existência autárquica e da Feira de Artesanato no Parque de Merendas.
17:00 Horas – Actuação do Núcleo Jovem de São Pedro com as artistas Sónia Pinto e Mariana Imaginário.
17:30 Horas – Lanche convívio, aberto a toda a população.
21:30 Horas – Musica ao vivo no Parque de Merendas.
Domingo: 8 de Agosto
Exposição alusiva à História da Freguesia e dos seus 25 anos de existência autárquica e da Feira de Artesanato e actuação de GrupoMusical no Parque de Merendas.
14:30 Horas – Musica ao vivo no Parque de Merendas.
Sábado: 14 de Agosto
22:00 Horas – Sessão de fados “ Nós e o Fado ”com as artistas Rosarinho e seus amigos Luís Oliveira, Carlos Ligeiro, Luís Ligeiroe Rui Miquelis e ainda a participação da Mariana Imaginário e Sónia Pinto, no Parque de Merendas.
Domingo: 15 de Agosto
15:00 Horas – Encerramento das Comemorações com a actuação do Rancho Infantil da Cova Gala e de música ao vivo no Parque de Merendas.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Uma notícia triste e surpreendente

Foto de Pedro Cruz
Morreu um Homem simples e Amigo do seu Amigo, um velho pescador da Cova-Gala – chamava-se Luís Cardoso, mas todos o conheciam por Luis "Mau".

Registe-se a eficácia

O alerta tinha sido dado há dias pelo Aldeia Olímpica.
Hoje, passavam 35 minutos do nascer do dia, como tudo estava na mesma, reforcei o pedido de resolução do assunto.
Pelo mesmo Aldeia Olímpica, fiquei a saber que o caso ficou resolvido hoje de tarde.
Obrigado a quem de direito.
Aqui fica um exemplo concreto, que todos não somos de mais para colaborar positivamente na resolução de pequenos problemas, mas que por vezes tão importantes são para o cidadão comum.

Expofacic 2010

Nada, nesta vida, acontece por acaso.
Confesso que levei algum tempo a chegar a esta conclusão.
Mas, agora, estou convencido de vez: nada, mas mesmo nada, é por acaso.
Ainda bem que assim é!..
E Cantanhede aqui tão perto!...
Esta quinta-feira a Expofacic vai ter uma atracção extra. Vai estar presente Paulo Portas.
A chegada do Paulinho das Feiras está prevista para as 21h30.
Contudo, como é seu hábito, deve chegar atrasado...

Cá está um bonito postal turístico para São Pedro!..


Montagem a partir de fotos sacadas ao Aldeia Olímpica. Para ver melhor clicar em cima da imagem.

Este buraco, “vala incomum”, no dizer do Aldeia Olímpica, tem meses.
Está numa Rua que dá acesso às urgências do Hospital Distrital da Figueira da Foz.
Por aqui passam, todos os dias, para além de outros veículos, ambulâncias com doentes, alguns deles graves.
Principalmente nesta época do ano, largas centenas de visitantes das praias de São Pedro, têm neste buraco um apetecível cartão de visita.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Blogosfera residual, uma expressão que vai ficar na história da blogo figueirense!...

Que eu saiba, até ao momento, existem apenas 3 blogues que tiveram a ousadia de aderir publicamente ao Clube da "residual" blogosfera figueirense!”
A saber, por ordem de chegada: 1, 2, 3.
Cá pela parvónia, ao que parece, só "as gaivotas estão a socializar-se em demasia"!..
Blogosfera residual, uma expressão que vai ficar na história da blogo figueirense!...
E, todos sabemos, graças a quem!..
O seu, a seu dono.

Actualização: Mais 1... E o .

Centro Social Sanctus Petrus de S. Pedro comemorou o Dia dos Avós

Comemorou-se no Centro Social Sanctus Petrus de S. Pedro o Dia dos Avós com uma pequena festa. Convidaram-se os netos dos utentes de Centro de Dia e Apoio Domiciliário. Houve convívio entre todos e para os que não tiveram possibilidade de estar presentes junto dos seus avós, as funcionárias numa iniciativa de louvar vestiram-se de netas e alegraram o ambiente com a sua boa disposição. Houve também animação pelas crianças do ATL da Instituição e dois jovens alegraram o ambiente com musicas calmas tocadas por eles.´

Recebido por mail

Porto Comercial e Zona Industrial e os erros estratégicos de localização

O assoreamento do rio Mondego é um problema antigo e complicado.
Mas, para a Figueira, esse assoreamento nem sempre foi desvantajoso.
Antes do século XI, o Mondego navegável era a estrada natural para o comércio existente nos princípios da nacionalidade. Coimbra, Soure, Verride, Montemor-o-Velho, eram então importantes praças comerciais e influentes portos fluviais no centro do país. Por sua vez, a Figueira limitava-se a ser um pequeno ponto localizado na foz do Mondego.
A partir do século XII, porém, o assoreamento do Mondego, com a natural perca da navegabilidade que daí resultou, fez com que um pequeno povoado pertencente ao concelho de Tavarede viesse a ganhar actividade e importância e se desenvolvesse até à cidade na moda, cosmopolita, mas ainda provinciana, dos dias de hoje.
E tudo começou, em boa parte, por há cerca de oitocentos anos o rio ter começado a ficar impraticável para a navegação. Como em tantos outros casos, o mal de uns foi a sorte de outros.
O rio e o porto estão associados ao crescimento da Figueira e são factores de desenvolvimento concelhio, pelo que deveria ter havido o máximo de cuidado e planeamento na execução e expansão das obras portuárias.
As razões são óbvias: basta verificar qual será a função principal do porto comercial.
Fácil de responder: proporcionar o escoamento a mercadorias da zona centro do país, em especial das empresas sediadas na zona industrial da Figueira da Foz e das celuloses.
Sendo a Figueira, como sabemos, um porto problemático a vários níveis, nomeadamente por sofrer a influência das marés, enferma de um erro estratégico de fundo: a localização. A teimosia, ou a falta de visão, em manter o porto na margem norte é um condicionante para as condições de funcionalidade da estrutura portuária.
Duas razões simples:
1ª. Se estivesse na margem sul estaria mais perto das fábricas, o que pouparia as vias de comunicação que dão acesso ao porto comercial e evitaria a sobrecarga no tabuleiro na ponte da Figueira.
2ª. Principalmente no inverno, os navios atracados no cais comercial têm frequentes problemas de segurança, ao ponto de, por vezes, ser necessária a sua deslocação para a zona abrigada do porto de pesca com as demoras e despesas daí resultantes, o que torna mais onerosa e menos operacional a vinda de navios à barra da Figueira.
Tempo é dinheiro no competitivo mercado dos transportes marítimos. O mal, está feito, mas não pode ser escamoteado, até porque a vinda para a margem sul do porto de pesca não foi inocente. Era poluente...
Contudo, também podemos aprender com os erros. E erro estratégico foi, igualmente, a implantação da zona industrial logo a seguir à zona habitacional da Gala, quando teria sido perfeitamente possível e fácil a sua deslocação mais para sul, possibilitando assim a criação de uma zona tampão entre as fábricas e as residências.Com erros, ou sem erros, porto comercial e zona industrial são estruturas complementares no progresso e desenvolvimento do nosso concelho. Contudo, convém que o planeamento seja devidamente sustentado, pois erros já foram cometidos bastantes. Apesar dos alertas feitos em devido tempo.Historicamente, é conhecido que a ocupação espanhola dos Filipes foi penosa para Portugal. Na Figueira, conforme pode ler-se no Manifesto do reino de Portugal “nos séculos XV e XVI até as pescarias não eram seguras, porque nos nossos portos tomavam mouros e turcos as mal defendidas barcas de pesca; cativavam e faziam mercadoria humana dos miseráveis pescadores; e ainda se atreviam licenciosa e insolentemente ao mesmo nos lugares marítimos, como senão tiveram rei que os pudesse defender; e proibida a pescaria faltava ao reino uma considerável parte do seu sustento”.
Isto aconteceu na dinastia dos ocupantes Filipes. Nesse tempo, mouros, turcos e habitantes do norte da Europa, todos piratas, saquearam e flagelaram Buarcos e a Figueira. Essa realidade só veio a mudar com a independência, a partir de 1640.
Todavia, só em meados do século XVIII o porto da Figueira conheceu o esplendor, beneficiando, é certo de factor exógeno: a quase inutilização da barra de Aveiro. Mais uma vez, o mal de uns foi a sorte de outros.
A região interior centro passou a processar o movimento de importação e exportação das mercadorias pelo porto da Figueira da Foz, a tal ponto que embora com demoras, dificuldades e riscos, a nossa cidade “foi considerada a terceira praça comercial e marítima do país do século XIX”.
De então para cá aconteceram períodos mortos, avanços, recuos, estudos e mais estudos técnicos, ilusões, desencantos, mentiras, mas, nas últimas dezenas de anos, apesar de tudo, avançou-se desde o cais de madeira obsoleto e podre, o chamado Trapiche, apenas equipado com uma grua a vapor, tempos esses aliás ainda presentes na nossa memória.
Pena foi o cais comercial ter morto e enterrado as memoráveis regatas de outros tempos.
Também por isso, não teria ficado melhor na margem sul o cais comercial?

terça-feira, 27 de julho de 2010

Será Serviço Público?..





Compete à figueira grande turismo continuar a apoiar a realização de corridas de toiros?
É verdade que isso
em 2006 já acontecia, mas este executivo não foi eleito para realizar a mudança que se impunha na gestão da CMFF?

segunda-feira, 26 de julho de 2010

À atenção de quem de direito, responsável pela vigilância das praias da freguesia de São Pedro

A segurança dos utentes das praias, é um assunto de extrema importância.
Os acidentes mortais podem acontecer a qualquer momento e pelas mais variadas causas.
Apesar de ser um espaço de diversão, a praia esconde alguns perigos. Além dos óbvios cuidados com o sol, alimentação e horários de banhos, nadar em segurança e exposição solar, o aspecto da segurança dos banhistas é cada vez mais uma preocupação a ter em conta.
Este ano tem havido, infelizmente, acidentes graves, alguns deles mortais. No passado dia 18, um jovem de 22 anos perdeu a vida numa praia da nossa freguesia. Mas, o acidente pode acontecer a qualquer momento, numa qualquer praia portuguesa. Infelizmente, ainda no passado domingo, um jovem de 13 anos desapareceu nas águas da Praia Grande, em Sintra.
O assunto é sério e preocupa os leitores deste blogue. Leia o comentário, colocado neste post, do nosso atento leitor Francisco Sanchez, focando um caso concreto que se passa numa praia vigiada da freguesia de São Pedro, a Praia do Hospital, que deixamos à consideração de quem de direito:

“Agostinho
Gostaria que fizesses referência a uma situação flagrante de vigilância da praia do hospital.
Os nadadores/salvadores estão colocados ao cimo da praia, junto às dunas, a mais de 50 metros do rebentamento das ondas, o que em números reais representa que, se por acaso, há um caso de salvamento urgente, não só os nadadores não se apercebem, como não vão conseguir a tempo do salvamento, já que me parece que a corda de salvamento não deve chegar à água. Por outro lado passam o tempo dentro de uma barraca à sombra ( coitados não devem gostar de apanhar sol )sem se aproximarem dos que estão ao banho para dar as indicações do perigo se necessárias.
Pergunto será para isto que pagamos a vigilância da praia? Penso que não, e quanto a mim a vigilância não está a ser feita, pelo que considero a praia do hospital uma praia sem vigilância.
Um abraço”

É claro que a segurança nas praias também depende de cada um de nós que as utiliza. O respeito pelas regras básicas é essencial.
No entanto, é também claro que o facto de haver vigilância deixa as pessoas mais tranquilas.
Daí, que se exija que quem tem a obrigação de fiscalizar, que fiscalize.

Para quem gosta de ler


Levantado do chão
Ou a história da epopeia do operariado agrícola
Alentejano contada ao mundo

Um estudo de João Aguiar “que vem comprovar como o talento do escritor se sobrepõe á identificação com esta ou aqueloutra escola ou estilo literário quando ele desce com segurança e criatividade “às raízes da condição humana e transmit(e), a grandeza e as misérias, a angústia, a alegria e o medo que acompanham a aventura absurda da vida”.
Para ler na íntegra, aqui.

Crise

Na Figueira, os restaurantes estão às moscas e as praias desertas!..

domingo, 25 de julho de 2010

Há ainda melhor dr. Almeida Santos!..

O dr. Almeida Santos admira o primeiro-ministro, de quem é amigo e dele tem orgulho, ao ponto de dele dizer: “Sócrates é como Deus nosso Senhor, está em todo o lado”.
Lamento contrariar o dr. Almeida Santos.
Melhor que Sócrates, ainda há um, também amigo, e de quem o dr. Almeida Santos deve também ter muito orgulho: Mário Soares.
Se Sócrates e Deus nosso Senhor estão em todo o lado, Mário Soares já esteve!...

A frase...


Leia aqui, a frase com que o professor Queiroz brindou os médicos do controlo antidopagem quando estes entraram no estágio da selecção nacional, na Covilhã, no passado mês de Maio.

Visão da Figueira

Vejo-a doente,
dependente,
encalacrada,
esgotada,
cansada.

Amansada.

Descrente
e sem alma.

Aparentemente,
tudo é calma
e paz...
Mas, verdadeiramente,
jaz.

Vejo a aldeia,
sem uma ideia!..

Infelizmente...

sábado, 24 de julho de 2010

Buscas para encontrar o jovem que se afogou no mar da Cova-Gala estão suspensas

Segundo As Beiras de hoje (link não disponível), “as buscas para encontrar o jovem de 22 anos, natural de Castelo Branco que, no passado domingo, desapareceu no mar da praia da Cova Gala, Figueira da Foz, foram suspensas indefinidamente”.
Ainda de harmonia com o mesmo jornal, esta informação foi confirmada por Malaquias Domingues, Comandante do porto da Figueira da Foz.
O mesmo diário adianta ainda, que “até domingo vai ser mantido um dispositivo reforçado, com uma motoreta permanente na faixa Figueira da Foz-Pedrógão, e saídas esporádicas para o mar”.

Em nome da coerência...


... e da lisura de processos, se isso existisse na política, o mínimo que Pedro Passos Coelho deveria fazer, desde já, era baptizar de novo o seu partido.
Deveria ficar Partido Democrata...
Em rigor, com esta Direcção, o Social está nitidamente a mais!...

Pela Câmara...


Mais uma despesa que é uma autêntica bagatela, para os exauridos cofres municipais: 48 400 euros (9 680 000#00, em moeda antiga), para fazer mais um diagnóstico!..
Vamos ser optimistas e acreditar que vai valer a pena...
Será desta que vão encerrar as empresas municipais?...

Ao que parece, a vida vai complicar-se para Queiroz...

“Gilberto Madaíl tem em mãos um inquérito conduzido pelo Instituto do Desporto de Portugal (IDP) visando o seleccionador nacional. Carlos Queiroz, sabe o DN, é acusado de comportamento incorrecto e linguagem insultuosa visando, sobretudo, o presidente da Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP), Luís Horta, aquando do primeiro controlo antidoping realizado durante o estágio da selecção nacional na Covilhã.
O assunto irá agora, caso o líder da federação o entenda, a reunião de direcção para ser analisado. E perante os factos relatados no inquérito, Carlos Queiroz poderá ser alvo de um processo disciplinar interno. Pela legislação antidopagem pode incorrer numa sanção desportiva ou no pagamento de uma multa.
O seleccionador de Portugal considerou inoportuna a presença, a 16 de Maio, no hotel da selecção dos médicos da Autoridade Antidopagem de Portugal. Apesar de se tratar de um procedimento habitual, Queiroz não concordou e dirigiu-se aos médicos com um palavreado agressivo e insultuosa. Luís Horta, que não estava presente, foi o maior alvo do descontentamento. Por parte dos responsáveis da FPF, departamento médico da selecção e jogadores sujeitos ao controlo registou-se total colaboração.
O comportamento de Queiroz, considerado ofensivo e difamatório, foi alvo de um inquérito aberto pelo IDP. Durante cerca de mês e meio foram ouvidas várias testemunhas, desde funcionários do hotel até elementos do staff federativo, alguns dos quais confirmaram de forma concreta os excessos do seleccionador. Concluído, o inquérito foi enviado para a Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto, que por sua vez o remeteu para a Federação. A Gilberto Madaíl foi pedido que agisse em conformidade com a gravidade da situação.”

Registe-se a prontidão de quem de direito na resolução do assunto

O alerta para a situação foi feito por nós, neste post, há dois dias atrás.
Hoje pela manhã, passadas menos de 48 horas, foi feita a devida rectificação, conforme podem verificar nas fotos abaixo (para ver melhor, clicar em cima da imagem).
Ainda bem que assim aconteceu. Fica o registo da prontidão, de quem de direito, na resolução deste assunto.


Declaração de interesses

Como membro efectivo, e de pleno direito, da blogoesfera residual da Figueira da Foz, declaro para os devidos efeitos que, apesar de hoje ser sexta-feira, não estou em pulgas, nem minimamente ansioso, por saber a opinião "do oráculo da verdade da blogosfera figueirense sobre a verdade da gestão autárquica e demais assuntos do território municipal" e, muito menos, atento à erudição e ao grande talento literário exibidos pelo autor do RdL .
Tal, fica a dever-se, no essencial, porque não sou curioso e tenho a verba para o
“repelente para os insultos e para os atestados de burrice habituais” completamente esgotada.

E o provedor municipal?...

Estão a falar desta promessa do PS, neste momento, num debate que está a decorrer no RCFM!...
Levantei a questão
aqui, neste espaço residual, no passado dia 4 de Julho!..
Lembram-se?..

Isto deve estar é tudo doido!... Se calhar, serei só eu!... Do mal o menos...

Li aqui, mas cheguei lá por aqui!..
Isto, de fazer parte de uma realidade que tem uma importância residual, por vezes, tem as suas vantagens...
Mas, vamos ao que interessa: entre dívidas, salários, despesas fixas e subsídios, a autarquia figueirense tem apenas dois milhões de euros para movimentar. Na opinião do presidente da Câmara da Figueira, “isto é absolutamente calamitoso”.
“A Câmara não tem dinheiro, esta é que é a realidade”, considerou, por sua vez, a vereadora Isabel Cardoso!..
Se esta é a realidade, e não duvido um segundo que seja, como compreender então isto: “na última reunião camarária foram aprovados 5 subsídios, num montante total de 8444 euros para deslocações aos Açores e ao estrangeiro. De ranchos folclóricos.”
Isto para além, claro, destes encaminhados 8 000 euritos!...
Como diria o meu querido Amigo e saudoso Zé Martins: “está tudo doido”!.
Citando, de novo, a Vereadora do pelouro da gestão financeira da Câmara Municipal da Figueira da Foz, a situação é de tal maneira grave que “(...) se não optarmos por esta (qual esta, pergunto eu, depois deste desenvolvimento?..) contenção o pagamento de salários poderá até vir a estar em causa”!..
Será que na Figueira nunca mais acaba o carnaval?... Olhem que nem dinheiro para o "pitrol" já existe!...

Enfim...


O post anterior é elucidativo. Numa Câmara sem dinheiro para fazer cantar um cego, parece que sempre se vão arranjar 8 000 mil euritos para trazer o bacano do Quim Barreiros a Buarcos, em Setembro p.f.
A situação e a oposição camarária estiveram bem uns para os outros. Deram um exemplo acabado do que tem sido a loucura despesista dos políticos, nesta cidade e neste País...
O importante, politicamente falando, foi não esquecer que o povo, na hora do voto, é quem mais ordena, e a maioria dos habitantes da parvónia, lá para Setembro, vai acorrer (e a correr) aos magotes ao espectáculo de Quim Barreiros.
Só que o povo não risca nada! O povo, não passa de uma massa humana, amorfa e desmemoriada, manipulada por políticos sem escrúpulos, que representam classes sociais que enchem o bandulho com a força do seu trabalho, que é para isso que o povo serve.
Nesta nossa democracia, o povo serve para trabalhar, pagar impostos e legitimar o poder da classe dominante. E é um pau!..
Vejamos. Esse mesmo povo que, em Setembro, vai acorrer (e a correr) para ver o Quim Barreiros a Buarcos, pensando que é de borla, é o mesmo povo que, a seguir, se lamenta nos cafés, que tudo está cada vez mais caro – é a água, é a luz, é o telefone, é o gás, é a gasolina, é o pão e todos os restantes bens de primeira necessidade, incluindo a saúde e a educação!...
Mas não passa disso. Apenas se lamenta – e às escondidas, não vão os senhores da Câmara, para o próximo ano, que não é véspera de eleições, recusarem o pagamento do artista de variedades...
Somente um povo habituado ao caciquismo, vítima de atraso social e iliteracia, se presta a uma submissão destas...
Enfim...

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Isto está muito pior do que eu pensava

A história está hoje no jornal As Beiras:

“A comissão de festas da Senhora da Encarnação, que se realizam de 8 a 12 de Setembro em Buarcos, foi recebida ontem pelo presidente da câmara, João Ataíde. “Fomos muito bem recebidas e saímos satisfeitas com o resultado da reunião”, declarou Conceição Ministro, porta-voz da comissão, constituída por oito mulheres.
De salientar que a reunião teve lugar um dia depois da oposição (PSD e Movimento Figueira 100%) ter chumbado um apoio de 750 euros que a maioria socialista propusera em sede de reunião de câmara. O chumbo deveu-se à redução drástica das verbas propostas – em 2009 foram atribuídos 10 mil euros – e, sobretudo, porque o vereador António Tavares ter-se-á comprometido a manter as verbas do ano passado.“Comprometi-me que ia fazer os possíveis para manter o montante do último subsídio, mas não garanti que seria atribuída essa verba”, declarou o vereador ao DIÁRIO AS BEIRAS.

Marcha atrás

Apesar do pacto de silêncio que impera nos interlocutores da citada reunião, o jornal apurou que a autarquia terá garantido um montante equivalente à contratação de Quim Barreiros, que cobra cerca de oito mil euros. Recorde-se que os apoios municipais têm vindo a diminuir, desde que Santana Lopes atribuía 18 mil euros.
Congratulando-se pelo saldo da reunião de ontem, Miguel Almeida, frisou: “não posso deixar de achar estranho a mudança de posição do presidente da câmara, que 24 horas antes se mostrava tão convicto em relação à sua decisão”. Daniel Santos, do Movimento Figueira 100%, também se mostrou satisfeito pelo acordo alcançado entre a edilidade e a comissão de festas da Senhora da Encarnação de Buarcos. Os dois autarcas sublinharam que João Ataíde só fez marcha atrás devido à acção da oposição."

Mas que grande trapalhada, como diria a oposição figueirense...
Ainda que mal pergunte, o papel das Câmaras não é gerir o território concelhio, providenciando os investimentos necessários à melhoria das condições de habitabilidade, mobilidade e qualidade de vida dos seus habitantes?.. O dinheiro público, extorquido aos cidadãos por força de lei, não é um recurso finito, cuja utilização racional não deve obedecer a critérios de estrita necessidade e interesse colectivo?.. A situação financeira da Câmara não é desesperante, por isso mesmo, não deveria, ainda mais, conter-se, em gastos inúteis?..
Perante a postura global das forças eleitas para a Câmara – PS, PSD e Figueira 100%, só me ocorre um comentário: isto está muito pior do que eu pensava.
Parece que não se aprendeu nada com o passado recente!..

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Um tema importante que tem a ver com a segurança de todos nós: a vigilância nas praias de São Pedro

O assunto é delicado, melindroso mesmo. Daí, ter estado desde domingo a defrontar-me comigo próprio, para ver se havia de trazer este assunto a este espaço...
Porém, ao ler hoje nas Beiras, a resposta do vereador do Ambiente da Câmara da Figueira da Foz a uma questão levantada por Miguel Almeida, ficou-me a sensação que algo de menos claro paira sobre este caso. E, como está em causa a segurança de milhares de pessoas que frequentam as praias da freguesia de São Pedro, considero que é meu dever cívico levantar o problema.
Estou a referir-me, é claro, ao desaparecimento, no domingo passado, de um jovem de 22 anos de idade numa praia da Cova-Gala, que todos os jornais e outros órgãos de informação noticiaram como praia não vigiada.
Disse António Tavares, segundo as Beiras de hoje: “em caso de acidente, os nadadores salvadores das praias vigiadas podem facilmente acudir àquela praia e foi isso que aconteceu”.
Pois é senhor vereador, foi isso que aconteceu, com os resultados que se conhecem, mas não deveria ter sido assim. Vou tentar explicar porquê.
Reparem na gravura abaixo, foto acabada de obter (hoje, dia 21 de Julho de 2010, cercas das 19 horas e 40 minutos) na praia da Cova-Gala, na vitrina que está junto ao mastro da bandeira azul.

Atentem bem agora no pormenor abaixo. A vermelho, está definido, por uma linha, como “área controlada pelo nadador salvador”, as praias da Casa e a da Cova.

Algo de estranho se passa. Mais: no local da chamada praia da Casa não se encontra nenhuma placa informativa com os dizeres “praia não vigiada”.
Repito: não querendo, tal como o vereador Miguel Almeida, “dada a delicadeza desta questão, estabelecer uma relação entre a causa e o efeito”, fica o alerta para as autoridades competentes – Capitania do Porto da Figueira da Foz, Câmara Municipal da Figueira da Foz e Assembleia e Junta de Freguesia de São Pedro, pois este assunto tem a ver com a segurança de milhares de pessoas.
Já agora fica uma pergunta final: dos cerca de 5 000 mil metros de praia existentes na Freguesia de São Pedro, quantos metros, efectivamente, estão vigiados com nadadores-salvadores?

Nota:
Para ver melhor as imagens, clicar por cima.

Flexibilidade e insegurança - assim, podem contar comigo!..

Paulo Teixeira Pinto, ao que dizem o rosto visível da revisão constitucional papagueada por Passos Coelho, em 2007 saiu do BCP com uma indemnização de 10 milhões de euros, à cabeça, e com o compromisso de receber até final de vida uma pensão anual equivalente a 500 mil euros.
Recorde-se, que com 46 anos, Paulo Teixeira Pinto, foi considerado "inapto" por uma Junta Médica, com uma reforma de 35.000 € mensais!..
Foi o próprio que em carta enviada ao Público, referiu que passou "à situação de reforma em função de relatório de junta médica".
Recorde-se, também, que estas juntas médicas são as mesmas que recusam reformas a trabalhadores com Cancro.
“Hoje, lá mais pela noite, graças a Passos Coelho, surgirá aos olhos dos portugueses um Sócrates renascido das cinzas do incêndio que o líder do PSD ateou.”

O neófito radical e néscio

imagem sacada daqui

Alberto João Jardim declarou ontem estar “frontalmente contra” a proposta de revisão constitucional do PSD e sublinhou que o partido fazia um favor se o expulsasse.
“Esta não é a ideologia do meu PSD. Estou frontalmente contra e estou no direito de estar contra. Expulsem-me, que é um favor que me fazem”, disse o líder do PSD-Madeira.
O neófito radical que tomou conta do PSD quer fazer uma coisa que, presumo, não vai ser fácil: alterar a matriz social-democrata do partido fundado por Sá Carneiro para criar uma formação que nada tem a ver com a origem.
Ora bem: para além da confusão que se está a instalar nas bases do partido, constituído basicamente por pessoas que ao longo dos anos se habituaram a ver o seu partido lutar pela melhoria das suas condições de vida, nomeadamente no emprego, na saúde, na escola e nas reformas, vê agora o partido a ser elogiado pelos patrões, que vêem no horizonte a possibilidade de despedir sem limite nem escrúpulo.
Não sei como se pode ser tão politicamente néscio, em tão pouco tempo, como está a ser o neófito radical que tomou conta do PSD!..
Querem ver que, apesar de tudo, o PS ainda empata as próximas eleições?...

terça-feira, 20 de julho de 2010

Disse, não disse...


Por acaso até disse. Quer confirmar, clique aqui.

Quando não sabemos o que fazer, que tal coçar os tomates!..


Estava o dia hoje a começar, passavam 12 minutos das 0 horas, colocámos este post.
Esta história da “revisão constitucional”, tão badalada no dia de hoje, não vai ter vida longa.
Vale uma apostinha?..
Eça, retratou bem o truque de inventar assuntos da treta, quando não se sabe o que se há-de dizer, na sua carta a Pinheiro Chagas: é a rábula do Bey de Tunes, personagem que o autor de Os Maias desancou... apesar de nem sequer saber se existia!
Quando não sabemos o que fazer, que tal coçar os chamados tomates, ou, se preferirem a dita micose?..

Viva o liberalismo!..

Naturalmente, a prioridade para o PSD, é permitir despedimentos sem justa causa.

Empresas municipais




Segundo As Beiras, é uma “espécie em vias de extinção” na Figueira?...
Se fenecerem, o que ainda não é liquido, também não deixam saudades: só serviram, no passado recente, para fugir ao cumprimento da lei, para dar emprego aos boys partidários e para endividar uma câmara incompetente para gerir os assuntos municipais.

Ideias

Quando um novo executivo toma posse numa câmara em crise e não sabe o que fazer à vida, pensa num novo logótipo.

Quando um novo presidente chega a um partido em crise e não sabe o que fazer à vida, pensa numa nova constituição.

Manuel Luís Pata, um exemplo de perseverança...

Manuel Luís Pata nasceu na Gala, actual freguesia de S. Pedro, no dia 22 de Novembro de 1924.
Tal como eu, é filho, neto e bisneto de marítimos oriundos de Ílhavo, os primeiros povoadores da Cova, aí pelo ano de 1742.
Fiel às suas raízes, fez-se ao mar, em 1943, como ajudante de motorista no lugre “Ana I”.
Habilitado em 1946 com a carta de motorista, foi trabalhar para a Empresa de Navegação Limpopo, de Lourenço Marques, Moçambique, creio que em 1948.
Entre Moçambique e Portugal continental foi fazendo a sua vida, sempre ligado ao mar, tendo realizado duas campanhas à pesca do bacalhau.
Depois do 25 de Abril de 1974, veio de vez para a sua Terra natal, onde terminou a sua actividade profissional como empresário na área da restauração.





Já na reforma, contra tudo e contra todos, como é “a sua imagem de marca”, dedicou-se à escrita e publica 4 livros. Três sobre “A Figueira da Foz e a Pesca do Bacalhau - Achegas para a sua História - Vol. I, II e III, dados à estampa em 1997, 2000 e 2003. Em 2005, publica a quarta obra : “Memórias de Moçambique”.
Apesar dos quase 86 anos e algumas maleitas físicas, ainda não parou. Conforme me confessou há meia dúzia de dias atrás, enquanto tomávamos um café numa esplanada da Cova, tem pronto outro livro. Este, sobre a construção naval na foz do Mondego.
Já contactou algumas entidades para tentar obter ajuda para a sua publicação, mas não está a ser fácil. Como ele próprio diz: “santos de casa não fazem milagres”.
Como escrevi, talvez há uma década, numa crónica para o extinto “linha do oeste”, para mim, Manuel Luís Pata não é, ao contrário do que muitos julgam, até talvez ele próprio, um Homem teimoso. É sim, do meu ponto de vista um dos raros exemplos de verdadeira perseverança que conheço...

A coerência...


Por aquilo que tenho observado ao longo de quase 40 anos, ainda está para nascer o político que depois de ascender ao poder seja coerente com aquilo que andou a apregoar enquanto esteve na oposição!..
Podia dar vários exemplos actuais, mesmo a nível local, mas não vou por aí, pois isso, no tempo que passa, é demasiado óbvio e fácil.
Vou tentar a futurologia, o que é sempre um exercício mais estimulante, por conter um pouco de risco...
Alguém acredita, que Pedro Passos Coelho, quando e se for PM, manterá a sua coerência em relação à intervenção do Estado na economia e recusará o apoio a bancos e instituições financeiras em risco?

domingo, 18 de julho de 2010

Será do verão?..

Gosto de dias como o de hoje: silenciosos.
Sou um apreciador do silêncio.
Em casa, no campo, nas ruas da aldeia ou da cidade, junto ao mar, perto dos rios.
Detesto o mundo poluído de sons. Como as vuvuzelas...
Estranho é este silêncio resignado das pessoas em Portugal...
E na Figueira...
Bom, isto pode ser apenas do pico do verão...
O silêncio também pode ser entendido como um alerta para ainda virmos a ouvir outros sons da vida.
Por outras palavras: o silêncio poder ser apenas uma pausa para mudar a vida!

Jovem de 22 anos desaparece no mar da Cova-Gala




Encontra-se desaparecido um jovem de 22 anos na praia da Cova Gala, desde as 12h30, altura em que foram accionado os meios de busca e salvamento.
O rapaz estava com amigos numa zona não vigiada.
No local está uma patrulha da Polícia Marítima, apoiada por duas motas de água, uma lancha da GNR, um salva-vidas e um helicóptero.

92 anos de vida de um lutador

A vida é assim: a verdade, na História, chega sempre tarde...
Contudo, a verdade é como o azeite: mais cedo ou mais tarde, vem sempre à tona.
Do mal, o menos...
Mandela, que hoje completa 92 anos de vida – e que vida! - esteve 27 anos preso por lutar contra o apartheid!..

Mais tarde a gente há-de conversar...

(Para ver melhor, clicar em cima da foto)
Poderia resumir o problema essencial deste executivo camarário local numa palavra: aflição.
Já que estamos em maré de síntese, lá vai mais uma: erros do passado, têm continuado neste presente e vão continuar como as soluções para este futuro.
Lá mais para e frente, a gente há-de conversar...