tenho-te no ouvido,
num murmúrio lento e sentido.
Murmuras ao de leve, longamente,
mais pareces um suspiro!...
Será o som das tuas ondas salgadas?
Não...
Murmuras o teu nome incessantemente...
nas asas do vento que me chega ao ouvido
É um som gelado e dorido.
Que sussurro mais cativante…
Brisa fresca? brisa de ar gelado?
Não...
Apenas o teu cheiro.
Intenso e inebriante...
Mar,
os sussurros do vento,
falam-me tanto de ti,
sempre e a todo o momento
que se num qualquer dia sisudo
te desse para deixar de me falar,
te desse para deixar de me falar,
deixava-me levar no vento,
e em silêncio e mudo,
afogava-me em ti,
sem hesitar.
e em silêncio e mudo,
afogava-me em ti,
sem hesitar.
António Agostinho (texto)
Pedro Cruz (foto)
Um belo poema.
ResponderEliminarE não te disse que as fotos do "puto" põem a malta a fazer poemas?
ResponderEliminarSomos um país de poetas...e só não faz poesia quem não é livre e tem medo de viver...de sentir...e de expressar os seus sentimentos...
O coração adora a simplicidade e a verdade...
E depois meu caro amigo...a mente faz o resto...
Voa nas asas do vento... e liberta a tua alma...aprimorando o teu pensamento...
Á ganda AGOSTINHO...
CNC