Foi a primeira coisa que pensei ao ler, hoje, no Diário de Coimbra que “a Maternidade da Figueira da Foz poderá voltar a funcionar talvez ainda este ano, segundo afirmou ao jornal uma médica do hospital.”
Este blogue sempre foi contra o encerramento da Maternidade da Figueira da Foz.
Na altura do encerramento – dia 3 de Novembro de 2006, Fernando Regateiro, presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro, apelou à serenidade da população da Figueira da Foz, e garantiu que o processo de encerramento da maternidade e das urgências de Obstetrícia e Ginecologia do hospital foi "pensado, reflectido e acautelado".
Recorde-se, que a tutela baseou-se na falta de segurança e no número de partos anuais que, no seu entender, deveria atingir, no mínimo, 1.200.
Na maternidade da Figueira, o número de partos rondava os 600 por ano. "É sabido que o número baixo de partos, mais tarde ou mais cedo, vai reflectir-se na capacidade de atendimento que é feito, porque mantém com dificuldade o contacto com situações difíceis", sustentou na época o responsável.
Como, entretanto, a Maternidade esteve encerrada, o que é que mudou, afinal, para os responsáveis, agora, recuarem na decisão que tomaram em 2006 e que tantos protestos mereceram da população?
Este blogue sempre foi contra o encerramento da Maternidade da Figueira da Foz.
Na altura do encerramento – dia 3 de Novembro de 2006, Fernando Regateiro, presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro, apelou à serenidade da população da Figueira da Foz, e garantiu que o processo de encerramento da maternidade e das urgências de Obstetrícia e Ginecologia do hospital foi "pensado, reflectido e acautelado".
Recorde-se, que a tutela baseou-se na falta de segurança e no número de partos anuais que, no seu entender, deveria atingir, no mínimo, 1.200.
Na maternidade da Figueira, o número de partos rondava os 600 por ano. "É sabido que o número baixo de partos, mais tarde ou mais cedo, vai reflectir-se na capacidade de atendimento que é feito, porque mantém com dificuldade o contacto com situações difíceis", sustentou na época o responsável.
Como, entretanto, a Maternidade esteve encerrada, o que é que mudou, afinal, para os responsáveis, agora, recuarem na decisão que tomaram em 2006 e que tantos protestos mereceram da população?
Será porque haverá alguma súbita e anormal pandemia de grávidas na Figueira da Foz?..
Será porque estamos à beira de eleições?..
Será porque estamos à beira de eleições?..
Será o abrir caminho par o surgimento de alguma Maternidade privada?..
Ou será, pura e simplesmente, porque neste País o que hoje é verdade amanhã é mentira?..
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