A demolição de uma arriba na praia Maria Luísa teve honras de directo nas nossas televisões e a presença e supervisão do próprio Ministro do Ambiente, Nunes Correia!...
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
2 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
é nula a pena sem lei, neste caso havia a proibição mas onde estava a pena a aplicar a quem não obedeceu a um sinal de perígo? E era ve-los no dia seguinte junto a arribas das praias todos contentes como se a desgraça só acontecesse aos outros, país de loucos, e lá vai haver mais um inquérito para nada. viva os inquéritos, não devem ter que fazer
ResponderEliminarAcerca do assunto:
ResponderEliminarhttp://guimaraes2-observador.blogspot.com/2009/08/sacrossanta-estupidez.html