domingo, 9 de março de 2008

A minha Terra discute-se? Assim, como é possível andar para a frente?

Foto de Pedro Cruz
Neste dia de ressaca, com Sócrates desaparecido, mas ainda certamente desejado, o melhor é falar da Cova-Gala. Até porque, não é matéria lá muito acessível...
Vamos a isso.


Só em meios muito restritos e fechados é possível discutir a minha Terra.
E sem discussão alargada e participada, as coisas ficam menos claras.
Certamente, que a maioria dos covagalenese gostaria de saber o que se passa, realmente, com a sua Terra.
Creio que a maioria desejaria deixar uma Cova-Gala melhor para os seus filhos. Uma Terra onde se possa passear junto ao mar, uma Terra onde se possa amar o mar e ensiná-lo aos mais novos.
E creio, também, que a maioria já percebeu que este é um momento decisivo para a Cova-Gala e para o seu desenvolvimento, planeado e harmonioso, ao serviço dos habitantes, e não ao serviço dos interesses do betão... Que, aliás, já existem e se desenvolveram anarquicamente há alguns anos, sempre a pensaram no seu umbigo, enquanto vão apregoado o bem público.
Basta, pois, desta política local casuística. Basta de vistas curtas. Basta de colocar primeiro interesses pessoais à frente dos interesses da nossa Terra.
Este é o momento certo para a mudança. A Terra precisa de respirar ar puro.

A classe política local dominante nos últimos anos, quase todos naturais da Cova-Gala, ou já cá residentes há alguns anos, tem de perceber que o desenvolvimento da Terra está acima do seu estatuto, dos seus pequenos poderes ou dos seus interesses pessoais.

2 comentários:

  1. Caralho, Tonito, só tu é que podes ter opinião?
    Se for como a tua, pode-se publicar, não sendo, não publicas.
    És um democrata do caralho, pá.
    Mas isso não era coisa que eu já não soubesse.
    Moderniza-te pá, levanta os olhos do chão e vê o que está à tua volta.

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