quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

São três os sinos da Capela da minha Terra

Continua a ser um dos mais antigos meios de comunicação da nossa Terra.
Ontem pode ter tocado a finados; hoje, pode tocar para a missa; amanhã, pode tocar para dar conta de um casamento; depois, há-de tocar para anunciar um baptizado. Lá para Junho, vai tocar para a saída e recolha da Procissão de São Pedro...
Em situações de emergência, felizmente, poucas, já tem tocado a rebate, para alertar os covagalenses..
A maior parte das vezes, porém , o sino da nossa Capela toca, simplesmente, para informar as horas.

O velho sino, o que está virado para nascente, data de 1943. Os dois novos, os do lado poente, são recentes e automatizados.
Por mim, continuo a preferir o sino velho...
É o sino da minha infância.

3 comentários:

  1. O sino tem badalo. Esta analogias, vocês só pensam nisso?

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  2. Eu também ainda sou do tempo... em que o sino era "encantado" pelas mãos e agilidade daquele que queria informar a população que algo se passava.
    Não há nada como "lembrar" certos pormenores da nossa infância e que a nossa terra nos proporcionou.

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  3. Regulador de quotidianos, de quando o relógio pessoal era um luxo, e a vida se regia pelos seus toques, sendo hoje que poucos são os que lhe conhecem os diferentes significados, de sentinela alerta guiando o "rebanho" nas suas obrigações quer ordinárias e serviçais, quer religiosas, o condenava a uma vida com regras. Apenas evoco, aqui, o som do sino, do carrilhão, que tocado por sábias mãos "encantadas" como diz a Vanessa, nos transporta muito para além do tempo...do tempo em que os sinos tocavam pouco electrónicamente.

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