Morreu, foi queimado, mas não deixou grande coisa em testamento.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007
12 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Eis o ENTRUDO em toda a sua pujança e alegria popular e no seu melhor. As expressões genuinas e portuguesas, a verdadeira sátira a uma vida curta e efémera.
ResponderEliminarO resto são carnavais e para os carnavais já demos! Senão todos muitos de nós. Uma tradição que não se deve perder a de gozarmos connosco próprios.
Quem me dera a mim ter assim um pau daqueles..
ResponderEliminarJá o tive mas as velhinhas do centro já mo comeram todo, diziam que andavam esfomeadas e depois era so trincas..
Ai se eu agora o tivesse não me escava agora nenhuma rapariga ainda por cima agora elas andam todas despidas, ai se fosse quando eu o tivesse..
Ai que saudades do meu pau..
Tenho que ir ao Dr. Preciso De Ajuda..
Um beijo nas vossas ..... para todas as velhinhas do centro..
As opiniões dividem-se. Para uns o Enterro do Bacalhau realiza-se a seguir à Quaresma, e o que se fazia após o Carnaval era o Enterro do Entrudo.
ResponderEliminarPara outros não houve distinção dos enterros e ambos não deixam de ser o mesmo, realizando-se na quarta-feira de Cinzas. Seja como seja cá tivémos o nosso Enterro do Bacalhau.
Obrigado Pedro pelo teu esforço...
Já agora meus amigos ainda se lembram das Cegadas, que eram autenticas manifestações de teatro de rua, mordazes e irónicas que criticavam situações locais ou nacionais....
Isso agora a acontecer aqui na nossa Terra seria uma catástrofe tal a falta de chá dos políticos que temos...
Caia o Carmo e Trindade....
Ai ai estes democratas de aviário....
É claro que isto está uma aldrabice pegada.
ResponderEliminarMeia duzia de bacanos ignorantes aviltam as tradições e trocam o Carnaval pelo Bacalhau. Assim se perdem tradições antigas à mão de mentecaptos ignorantes.
Vejam primeiro o que se fazia e quando. Depois tentem fazer qualquer coisita parecida já que não têm categoria para mais.
Já com as brasileiradas do carnaval foi a mesma porcaria. Ainda bem que acabou.
Não seja radical e mantenha o nível.
ResponderEliminarO meu amigo até escreve bem e com humor.
Só que tem um problema, creio que incontornável: tem um medo visceral de tudo o que cheire a Povo!........
Mude isso....
Mas como se pode virar aquilo que já existe desde nascença?
ohh pa ke k criticam???? o enterro do bacalhau e as tradiçoes que inda se manteem na cova..! carnaval?? opa isso ja nem ca ha..!
ResponderEliminarenterro do bacalahu é k rulla..!!
Engana-se, não medo nenhum do que é povo. Tenho medo é da ignorância. Tenho medo que esta prevaleça e adultere o que ainda resta. É o grande azar das tradições, quando estas passam a ser "mantidas" por mais ou menos, de improviso, compreende? O mal, como em tudo, não deve prevalecer sobre o bem. Mas infelizmente assim é e depois vai tudo à vida.
ResponderEliminarE sou seu amigo? Hummm...
ai credo!!!! isto de darem muitos coprimidos cá no infantario aos velhos Pôis-me a hibernar. AI meus ricos filhos! mas num é que aparecia o pirilau do mê Iselindo! sim sinhora, era dele sim senhora tal e qual. mas qual carnaval qual entrudo aquilo era só pró bacalhau cá da Hortência e olhe ó senhor de menticapo ele não tinha nada ouviu? capo o mê Iselindo não era capo era daquele tamanho sim senhora...ora agora capo num querias tu mais nadinha não? E antigamente atradição também era á mão ah pois claro! as bezes lá tinha queser. Cumu? a hora da medicação? Ah pois claro! lá me vou eu ótra vez hibernar..o raio das infermeiras...
ResponderEliminarAgora façam a respectiva rebobinação e digam que não tenho razão!!!
ResponderEliminarPodem não querer dar-ma mas que tenho, tenho...
Quem foi que disse aqui neste blog que não conhecia a Martinha Lacerda entre muitos outros?~Não fui eu pois não?
Lei atentamente os comentários da dita no dia 22/02 ás 17:17 ás 19:33 e no dia 23/02 ás 00:32 e vejam se precisam de explicadores é que se for preciso dou aulas!
O velho com ele
Ahahahahahahahahahahahahahhahahhahahahahahahaha tu queres dar aulas mas não chegas lá nem que te revires todo VELHO...com Ele! Cá a Ti Hortência é quem é e não quem tu pensas que é. Por muito que enxofres as poucas céululas, por muito que dês ò lamirés bai de consulta ò infetalmologista porque andas cum os dois infectados. Olha qe coisa! A gente indigna-se pois! está aqui a velhota a utilizar o computador da infermeira à noite e ás escondidas, já passava da meia noite xim xenhor e ósdepois ah! num se pode é? a confundir cá a velha cum outros..Olha...Olha e logo um velho jarreta... que com ou sem eles mais me parece um gabirú! Se a tua experteza fosse múnsica era de uma nota só. Deixam cá a velha estar descansada que se me solta a lingua vai tudo parar ao caixodré.
ResponderEliminarsanta ignorância......
ResponderEliminarComo se não houvesse mais que ver e fazer. Cultura e tradição, isto??? Enfim....
A unica pessoa com possivél entrada no caixoné, me parece seres TU.
ResponderEliminarNão vejo por aqui ninguém que mereca mais isso.
Velho com ele