António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
sexta-feira, 10 de novembro de 2006
3 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Os sindicatos deviam ter uma flexibilidade,(mandatados pelos trabalhadores claro) de 5% para baixo nos valores em negociação, já que assim quando o governo propusesse 3%, por exemplo, os sindicatos baixavam logo esses 5% e os trabalhadores, ao tempo que andamos nisto, passavam a pagar aos patrões.Essa sim, era a solução ideal. E por falar em patrões, há por aqui um que se se lembra disto, vai logo a correr ver se os patrões aceitam. Quem sabe?
ResponderEliminarBem que alguns andam precisados de mudar de sindicato, pois sempre há aqueles que têm um preço jeitoso, os chamados amarelos, que não são carne nem peixe.
ResponderEliminarAgora os governos vão mudando, mas também se sabe que as coisas têm de mudar para continuarem na mesma, não é?
Empate não, o PM ganhou.
ResponderEliminarsem duvida