sábado, 16 de setembro de 2006
Um sonho que demorou anos
Depois das obras, já se treina no novo pelado do Complexo Desportivo do Cabedelo. A bola já rola nos treinos.
Dado que amanhã, a pedido do Meãs, o jogo da jornada inaugural do distrital da 1ª. divisão fica adiado, a estreia do G. D. Cova-Gala em provas oficiais ocorrerá no próximo dia 24 do corrente mês, pelas 17 horas, frente ao Pampilhosense, num jogo a contar para a 1ª. eliminatória da Taça da AFC.
Este encontro realiza-se no novo pelado do Cabedelo.
Entre a realidade e o sonho, o sonho transformado realidade, na realidade do sonho.
(Um trabalho de PEDRO CRUZ)
3 comentários:
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O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Pedra filosofal
ResponderEliminarEles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso,
como este ribeiro manso
em serenos sobressaltos,
como estes pinheiros altos
que em verde e oiro se agitam,
como estas aves que gritam
em bebedeiras de azul.
Eles não sabem que o sonho
é vinho, é espuma, é fermento,
bichinho álacre e sedento,
de focinho pontiagudo,
que fossa através de tudo
num perpétuo movimento.
Eles não sabem que o sonho
é tela, é cor, é pincel,
base, fuste, capitel,
arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,
contraponto, sinfonia,
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
rosa-dos-ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é Cabo da Boa Esperança,
ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, passo de dança,
Colombina e Arlequim,
passarola voadora,
pára-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
cisão do átomo, radar,
ultra-som, televisão,
desembarque em foguetão
na superfície lunar.
Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida.
Que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.
António Gedeão
Já que estamos numa de poesia, e para afogar as mágoas pela derrota do meu Sporting, aqui vai um soneto do príncipe dos poetas, um retrato do português, não suave, mas retinto. Ora curtam:
ResponderEliminar"Lá quando em mim perder a humanidade,
Mais um daqueles que não fazem falta,
Verbi-gratia - o teólogo, o peralta,
Algum duque, ou marquês, ou conde ou frade;
Não quero funeral comunidade,
Que engrole sub-venites, em voz alta.
Pingados gatarrões, gente de malta,
Eu também vos dispenso a caridade;
Mas quando ferrugenta enxada idosa,
Sepulcro me cavar, em ermo outeiro,
Lavra-me este epitáfio, mão piedosa:
Aqui dorme Bocage, o putanheiro;
Passou vida folgada e milagrosa;
Comeu, bebeu, fodeu, sem ter dinheiro.
força cova gala!!!
ResponderEliminarmas hoje viva o paços...