Foto: PEDRO CRUZ
Com a “Revolução dos Cravos”, o poder local passou a ser encarado de outra maneira.
As populações desejaram que, nas autarquias, o poder político se aproximasse dos cidadãos.
Muitos de nós, nos primeiros anos após o 25 de Abril de 1974, chegámos a acreditar que passaria por aí o incremento de uma cultura política de cidadania activa, capaz de neutralizar a cultura de submissão e de autoritarismo.
Para se ter transformado este desejo em realidade, teria sido condição inadiável, que o novo país democrático tivesse descentralizado e regionalizado o poder político e administrativo. O que não aconteceu.
Simplificando, poderemos equacionar duas razões, a nosso ver, principais:
- a primeira: durante muito tempo, não foram dadas aos autarcas as condições que lhes permitissem corresponder às expectativas neles depositadas. O poder central, não só não se descentralizou nem regionalizou, como foi avaro e inconsistente na transferência de recursos financeiros e outros para os municípios. Confrontados com um centralismo arrogante e com uma malha burocrática opaca e labiríntica, os autarcas recorreram às vias informais, aos contactos pessoais, às cumplicidades partidárias para acederem à administração central e, com isso, personalizaram e centralizaram o próprio poder local. Ao centralismo da administração central acabou por corresponder o centralismo da administração local, o chamado "caciquismo local". Daí, o paradoxo do poder local no nosso país: presidentes autoritários coexistem com um poder local fraco.
- a segunda (tem a ver com primeira): a estratégia usada pelos autarcas para se aproximarem do poder central afastou-os dos cidadãos. As assembleias municipais foram remetidas a um papel subalterno e as freguesias marginalizadas. E, acima de tudo, foi abandonado o propósito de transformar o poder local na incubadora da democracia participativa, através do envolvimento activo e organizado dos cidadãos e suas associações na governação local. Perdida a articulação da democracia participativa com a democracia representativa, o poder local afastou-se dos cidadãos.
Deste modo, em vez de neutralizar a distância dos cidadãos em relação ao poder central, acabou por reproduzi-la.
Agora, é o que sabemos. Oportunistas de todos os matizes proliferam em muitas autarquias.
O que esperar então do poder local?
À luz deste diagnóstico, o futuro do poder local continua a passar pela democracia participativa. A força e a legitimidade que ela conferiria ao poder local, seriam as armas mais eficazes para mobilizar a seu favor o poder central.
Mas será que isso, no país real que temos, irá alguma vez acontecer?
Encontrar os caminhos adequados para a concretização do sonho, é o grande desafio.
O que não é fácil, como sabemos. É que, se a nível nacional, a imprensa é dominada por cinco ou seis grupos, a nível local, em quase todos os cantos deste nosso Portugal, como sabemos, é controlada por um: a autarquia local.
É, aqui, que, de forma decisiva, pode entrar esta nova realidade : os blogues.
Por diversos factores, a maioria dos cidadãos, sejam de esquerda ou de direita, têm a liberdade de opinião, de pensamento e de acção, condicionada.
Que o mesmo é dizer: a democracia e o exercício da cidadania também estão condicionadas.O "poder dos blogues" reside aí: na consciencialização dos cidadãos, que querem opinar e participar nas decisões da sua terra, do seu país e deste nosso mundo...
É, essa, a sua força.
Isto foi sacado de onde? ao menos podiam mencionar a fonte. Era só uma questão de cortesia. Na blogosfera, quem está por bem, é assim que faz.
ResponderEliminarHoje não me apetece escrever.
ResponderEliminarAqui vai um ajuda.
O Sistema Político Português
Breve Introdução Histórica
(por: João Luis Oliva)
Uma breve história das quatro fases (Monarquia, Estado Novo, República e Democracia) pelas quais Portugal passou.
A Estrutura do Sistema Político
Dentro desta estrutura iremos abordar a Administração Pública, e o Sistema Político própriamente dito, com seus órgãos de Soberania e respectivo funcionamento.
Uma Perspectiva Dinâmica
Nesta perspectiva iremos abordar os deveres políticos da Sociedade, falando do Recenseamento Eleitoral, a que idade se faz, como e onde. Isto tudo apresentado numa breve história atribuida a uma personagem fictícia de nome Maria da Pátria, que votou pela primeira vez nas eleições de 1975.
Informação Político Partidária
Aqui damos informação concreta de todos os Partidos Políticos Portugueses, nomeadamente a sua ficha, que fala da sua fundação (o ano e a personalidades envolventes), os seus feitos e os resultados obtidos em todas as Eleições (Legislativas, Autárquicas, Presidênciais e Parlamentares), desde 1974. Esta informação está integrada no Arquivo Eletrónico da Democracia Portuguesa.
Aqui damos informação concreta de todos os Partidos Políticos Portugueses, nomeadamente a sua ficha, que fala da sua fundação (o ano e a personalidades envolventes), os seus feitos e os resultados obtidos em todas as Eleições (Legislativas, Autárquicas, Presidênciais e Parlamentares), desde 1974. Esta informação está integrada no Arquivo Eletrónico da Democracia Portuguesa. Aqui damos informação concreta de todos os Partidos Políticos Portugueses, nomeadamente a sua ficha, que fala da sua fundação (o ano e a personalidades envolventes), os seus feitos e os resultados obtidos em todas as Eleições (Legislativas, Autárquicas, Presidênciais e Parlamentares), desde 1974. Esta informação está integrada no Arquivo Eletrónico da Democracia Portuguesa. Aqui damos informação concreta de todos os Partidos Políticos Portugueses, nomeadamente a sua ficha, que fala da sua fundação (o ano e a personalidades envolventes), os seus feitos e os resultados obtidos em todas as Eleições (Legislativas, Autárquicas, Presidênciais e Parlamentares), desde 1974. Esta informação está integrada no Arquivo Eletrónico da Democracia Portuguesa. Aqui damos informação concreta de todos os Partidos Políticos Portugueses, nomeadamente a sua ficha, que fala da sua fundação (o ano e a personalidades envolventes), os seus feitos e os resultados obtidos em todas as Eleições (Legislativas, Autárquicas, Presidênciais e Parlamentares), desde 1974. Esta informação está integrada no Arquivo Eletrónico da Democracia Portuguesa. Aqui damos informação concreta de todos os Partidos Políticos Portugueses, nomeadamente a sua ficha, que fala da sua fundação (o ano e a personalidades envolventes), os seus feitos e os resultados obtidos em todas as Eleições (Legislativas, Autárquicas, Presidênciais e Parlamentares), desde 1974. Esta informação está integrada no Arquivo Eletrónico da Democracia Portuguesa. Aqui damos informação concreta de todos os Partidos Políticos Portugueses, nomeadamente a sua ficha, que fala da sua fundação (o ano e a personalidades envolventes), os seus feitos e os resultados obtidos em todas as Eleições (Legislativas, Autárquicas, Presidênciais e Parlamentares), desde 1974. Esta informação está integrada no Arquivo Eletrónico da Democracia Portuguesa. Aqui damos informação concreta de todos os Partidos Políticos Portugueses, nomeadamente a sua ficha, que fala da sua fundação (o ano e a personalidades envolventes), os seus feitos e os resultados obtidos em todas as Eleições (Legislativas, Autárquicas, Presidênciais e Parlamentares), desde 1974. Esta informação está integrada no Arquivo Eletrónico da Democracia Portuguesa. Aqui damos informação concreta de todos os Partidos Políticos Portugueses, nomeadamente a sua ficha, que fala da sua fundação (o ano e a personalidades envolventes), os seus feitos e os resultados obtidos em todas as Eleições (Legislativas, Autárquicas, Presidênciais e Parlamentares), desde 1974. Esta informação está integrada no Arquivo Eletrónico da Democracia Portuguesa. Aqui damos informação concreta de todos os Partidos Políticos Portugueses, nomeadamente a sua ficha, que fala da sua fundação (o ano e a personalidades envolventes), os seus feitos e os resultados obtidos em todas as Eleições (Legislativas, Autárquicas, Presidênciais e Parlamentares), desde 1974. Esta informação está integrada no Arquivo Eletrónico da Democracia Portuguesa. Aqui damos informação concreta de todos os Partidos Políticos Portugueses, nomeadamente a sua ficha, que fala da sua fundação (o ano e a personalidades envolventes), os seus feitos e os resultados obtidos em todas as Eleições (Legislativas, Autárquicas, Presidênciais e Parlamentares), desde 1974. Esta informação está integrada no Arquivo Eletrónico da Democracia Portuguesa. Aqui damos informação concreta de todos os Partidos Políticos Portugueses, nomeadamente a sua ficha, que fala da sua fundação (o ano e a personalidades envolventes), os seus feitos e os resultados obtidos em todas as Eleições (Legislativas, Autárquicas, Presidênciais e Parlamentares), desde 1974. Esta informação está integrada no Arquivo Eletrónico da Democracia Portuguesa
Os bau baus até guardam as obras primas, nesta freguesia n existe qualquer democracia, este presidente é do tipo " eu mando , eu posso eu só faço o que eu quero.... m.r.a". Mas agora parece que o outra margem, onde podemos opinar como queremos, em democracia,um segundo ( tenho de mandar mais um risco de branca abaixo, Tozinho este matrial é bom!!!), desculpem, como estava a dizer ,ao menos quem está á frente da junta através deste blog póde ouvir o seu POVO, porque parece-me que este presidentezinho n ouve ninguem!!!! Votem TO DA LOTA< o homem anda stressado,tanto ano como muleta de apoio,Força rabinho de bacalhau!!! Eu voto em ti!!!
ResponderEliminarOlhe, caro anónimo das 22:45, no lugar do autor do texto, respondia-lhe assim:
ResponderEliminarNão estranho que não reconheça a minha capacidade, uma vez que a mesma, claro está, não se encontra ao seu alcance intelectual.
Assim sendo, por oposição, estamos falados.
Por outro lado, penso que gastar palavras, sem comentar nada, nem apontar um único erro, é de um despesismo lexical atroz, apenas desculpável pela sua iliteracia...
Mas não se preocupe, quando souber o que dizer, mais, principalmente quando tiver o que dizer, as palavras fluir-lhe-ão com uma naturalidade até então insuspeita.
Acredite em si ....
Já agora, a resposta, se eu fosse o autor do texto, para o tó (da lota)sería a mesma.
ResponderEliminarCumprimentos, suaves e educados, para o anónimo das 22:45 e para o tó (da lota)
Não vejo porque os seus cumprimentos não haveriam de ser educados. Não faz mais que retribuir. Nunca fui indelicado consigo.Anoto o seu segundo comentário, ignorando o primeiro, como é óbvio.
ResponderEliminarPasse bem.
já o mesmo não direi do cabeça de calhau.
ResponderEliminarAquilo é trauma. Alguém o deve ter aleijado e agora anda aflito do hemorroidal.
tózinho ficaste muita bem nesta foto!!! au au au au au au auuuuuuuuuuuuuuu!!! tó da lota!!!!!!tó da lota!!!!tó da lota !!!tó da lota!!!és o maior........ Voto em ti !!! O que se passa contigo? Tens que exprimentar material mais forte, my men!!!! Auuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!!!!
ResponderEliminarEu serei o teu trauma....tózinho!!
Este da lota deve ter muita comichão por este belissimo blog dizer algumas verdades do que se passa nesta freguesia. Porque será, Tózinho? Tens alguma influencia no que é feito nesta terra? Ou , Tambem comes do mesmo tacho ou prato do que eles? Tem atino hombre, desculpe se o ofendi, mas o que esta junta precisa é sangue novo e puro!!! por isso mesmo , voto em TO (DA LOTA)!! Mas temos que arranjar um nome mais apropriado para ti, que tal bau bau ou lambe botas!!! O que achas, TOZINHO??
ResponderEliminarVou de ferias tózinho da lota, mas, fico de olho aos teus miseros comentarios, seu advogado da junta, cuidado meu rabinho de bacalhau!!!! AU AU !!!!
ResponderEliminarTozinho!
ResponderEliminarSe, por algum milagre, imaginasses o quanto és burrinho....!?!?!?
E dizia, já agora sobre o poder local, Adous Huxley, não sei se está bem escrito, devido só ao adiantado da hora, bem, dizia eu que o tal, já não repito o nome, dizia que o regime democrático é o que mais favorece a corrupção.
ResponderEliminarNão faço ideia se ele entendia "democracia" como capitalismo, ou se se referia à democracia portuguesa. são dúvidas que permanecerão até...
a democracia implica sempre a liberdade de se cometerem erros o que não implica o seu silenciamento, hoje em democracia podemos discutir, apontar e descobrir os diversos p+rocessos de corrupção. O que não podemos é fechar os olhos a qualquer tipo de corrupção, seja ele qual for! A corrupção existe em todos os regimes, quer eles sejam de cariz democrático, ditactorial, quer sejam de esquerda, quer sejam de direita, quer sejam do centro!
ResponderEliminarEste comentário foi removido por um gestor do blogue.
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