sábado, 2 de setembro de 2006
Manhã de sábado
Manhã de Setembro,
É sábado, sopra uma aragem fresca..
Pouca gente na praia.
Já lá vão as enchentes de Agosto.
O sol disfarça o dia ventoso, já a ficar mais pequeno.
Todavia, a parede onde me encosto, para me proteger do vento desagradável, está ainda quente - e é agradável.
O Verão ...vai fugindo!...
Com a realidade a voltar, começamos a ver que pouca coisa correu conforme o esperado.
Os tempos mais próximos mostram-se pouco mais animadores....
Mas vamos permanecendo por aqui.
Pela Cova-Gala.
5 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Pois...
ResponderEliminarSe ao menos viesse mais um subsídiozito...
O da lota ainda não comentou??? Deve estar a apanhar banhos de sol com o seu Bau bau!!!Estou supreendido por ainda não ter comentado nada pela negativa! Porque será? Já sei,não gosta de praia nem das dunas, muito vennnnnnnto....
ResponderEliminarA ausência do sonho, como alicerce de uma Terra inteira, uma sociedade sem desejo, sem paixão, e por isso ordenada, programada, bem adaptada ao seu próprio trilho, é isto.
ResponderEliminarTivemos a euforia, os foguetes, a música em Agosto e, agora, a realidade.
Só que a vida pulsa, impõem-se, portanto, esmagar o desejo como forma de rotura, porque se de repente todos começassem a desejar, a imaginar ... a Terra controlada, domesticada, conformada e conhecida ruiria.
Atrás, cairiam os interesses instalados! ...
... E é essa probabilidade ameaçadora que é preciso esmagar a todo o custo.
Ah, como eu sei o quanto seria perigoso se, de repente, alguém dissesse: quem odiar a sua vida, ao meio dia, abra a janela e salte.
Se toda a gente fosse verdadeira, quase toda a gente saltaria ao bater do meio dia...
....E, a rua, corria o risco, sério, de se encher de pessoas mortas ou à beira disso.
É assim a vida: só quando compreendemos que a alternativa é mudar a vida, ou saltar da janela, é que se adquire a exacta perspectiva das coisas.
Isso, às vezes, leva uma vida.
triste ....triste ...é para postar, tem que sair do lar.
ResponderEliminartriste ....triste....é para
postar, tem que sair do lar.
triste.....triste é que
estas quase a arrebentar.
Olhos vazios, pensamentos chorosos,
ResponderEliminarpenosos momentos passados com alegria
pesares desgostosos do pesadelo do dia-a-dia
consciências pesadas,
olhos temerosos da verdade e das mentiras.
Surge a ira, surge o riso, nervoso como a alma de quem o empunha.
Enfraquece o corpo, corrói o carácter,
destrói os rebentos de uma demagogia chamada lar,
ponto fulcral de mandados e mandadores,
escravas e senhores como num antigo regime feudal.
É assim a sociedade em que vivemos,
cutilante na ponta, doce nos extremos.
De uma vida vã e sem paixão
o que é conseguido perde-se num caixão.
E assim se vai chamando vida à acção de vegetar
sem outro ou qualquer propósito,
senão o de acordar.
Pesadelos ou mentiras, a qual escolher
sedentos por vida, só queremos é morrer.